amo-te.

Sinto-me algo...perdida. Sinto-me a caminhar sem rumo. Ou melhor dizendo...eu fiz o rumo que queria seguir, consegui criá-lo com o meu árduo esforço, mas há dias em que vejo tudo isso a ir literalmente por água à baixo. Serão isto apenas sinais de que deva desistir de tudo o que tento criar? Se assim o for, não o farei. Desistir é assumir uma derrota, e a mim, ninguém derruba porque não permito. Tenho apenas de aprender a lidar mais um pouco com tudo isto, com o facto de ter de manter segredos comigo, até ao dia de são nunca à tarde. Nada disso tem explicação, mas sigo o que o meu coração pede, e obviamente guardo segredo de tudo e mais alguma coisa. Penso que...já fizeram dessa a minha rotina! Não eu, mas sim alguém. Seguirei sim, farei tudo isso, como uma prova de amor. Mas...já não terei eu dado as suficientes? Nada me pode responder a tal coisa, mas a minha mente diz-me que sim, que sem dúvida já dei. Continuarei a dar, pelo simples facto de este sentimento ser diferente de todos os outros que já em mim se alojaram. Este não se limita apenas a se permanecer no coração, este vai além de todo o meu corpo. Ao mais mínimo cantinho, há minha mente, aos meus olhos, à minha boca, aos meus lábios, às minhas mãos, aos meus pés...percorre-me de princípio a fim, e de fim a princípio. Eu permito-o. Quero sempre descobrir mais acerca de tudo isto. Sempre conhecer um pouco mais de tão grande sentimento! Que não tem meta. É ilimitado. Todos os dias descubro um pouco mais dele (o sentimento). O que me intriga pelo simples facto de já esperar tudo o que daqui possa vir! Haverá ainda mais sentimento por de trás deste, que já se tornou em...mais do que um tanto, um muito, um demasiado? Haverá pois! Tudo aumenta, de dia para dia. Não consigo, não consigo controlar isto que me invade de uma forma...abrasadora. Não posso parar tal..."coisa"! É tudo tão invulgar, tão diferente, tão especial que nenhuma palavra no meio de biliões pode realmente definir o que sinto. Perco-me no meio de tanto sentimento, no meio de tantas dúvidas em seu torno. Desespero por haver outra forma de eu conseguir dizer que amo com tudo o que tenho, com tudo o que sou. Sinto precisar de ter outra forma de provar que amo. Outra forma que não seja apenas 'amo-te', como todos dizem a todos. Ao princípio, isso parecia-me ser o suficiente. Parecia-me bastar completamente, sem dúvidas. Mas hoje...NÃO! Não posso controlar isto, não posso controlar como amo, não posso pôr um fim. Amo como...AMA O AMOR! E não posso dizer mais nada além de que amo, se a minha vontade é dizer que amo. Porquê sentir-me assim...perdida no meio de algo que nem se pode chamar sentimento, devido ao tão forte que é? Sentimento já é demasiado banal para que assim o chame. Preciso de algo novo, de uma renovação. Uma renovação de palavras, algo inventado por mim (ou não) que dê a entender ao mundo a forma como tenho vindo a amar, como ainda me encontro a amar, como ainda me encontrarei a fazê-lo! Não posso deter a minha vontade de o fazer. Não posso dizer que não tenho vontade de assim permanecer. Mas e...se...de tão incontrolável que já tal coisa se encontra, eu perder a noção do que faço, do que sou, e como hajo? Sinto-me completamente a fazê-lo. Não coloquei as devidas barreiras entre tudo isto, as necessárias para me manter ciente, para me manter em mim mesma. Sinto-me a navegar bem mais longe do que pelo espaço, e não tenho forma de regressar. Por favor, espero não apanhar nenhuma grande desilusão que me fará sem dúvida voltar! Eu conseguirei voltar, sem precisar de sofrer com tudo isso. Tanto amor...pode causar tanto sofrimento! Para mim, são dois sentimentos parciais. São...muito indênticos. Tanto até, que chega a doer. Como tão rapidamente aprendemos a amar loucamente, e tão rapidamente nos desiludimos e caimos de uma falésia, bem alta...! Fará isso parte? Quase que...todo o amor que disfrutamos, toda essa felicidade, se perde nas desilusões que apanhamos entretanto. Depois, o amor volta, tempos mais tarde, da sua estadia de férias, e é como se...nunca tivessem existido desilusões. Mas isso, é apenas algo de que nos convencemos, por amar tanto. Porque a ferida? Continua lá. Apenas será preenchida por afectos, esses muito importantes. Porquê existirem desilusões, e não apenas o amor ardente? Aquele que nos escalda todo o corpo, que nos faz falhar perante as palavras, e nos faz tremer por todos os lados inimagináveis? São perguntas que não têm, nunca tiveram e nunca terão resposta. Estou tão afectada com a doença do amor...tenho-o a percorrer-me o corpo, a bombear dentro de mim, a 2340 km/h! Será isto bom para mim? Sinto-me a explodir com tanto...amor! Sinto-me com vontade de gritar ao mundo tudo o que tenho entalado, que guardo para mim, só para mim. Desejava nunca ter de me desiludir. Desejava poder disfrutar apenas de...tão grande sentimento. Mas não, as desilusões continuam sempre lá, sempre presentes, por muito que eu lute para derrubar a sua chegada. Mentalizei-me que elas fazem parte do jogo do amor. Existem sim, aqueles dias em que elas me levam à loucura! E quase me fazem dizer: 'gostaria de não amar tanto!' mas para quê proclamar tal coisa? Isto não é nenhum tribunal, e não será isso que fará as desilusões seguirem o seu rumo longe do meu coração pouco resistente. É verdade, ele está frágil. Não frágil a tentações! Pois ele ama apenas um, quer apenas aquele, deseja apenas aquele, chama apenas aquele...e o seu chamar torna-se num gritar tão...grave que chega a tornar-se irritante! Apenas eu consigo ouvi-lo. Eu, os meus ouvidos e todo o meu corpo. Nesses momentos, a surdez invade-me por completo. Nesses momentos, é apenas o nome dele que ouço em tudo o que é meu. Nesses momentos, desejava poder conseguir transmitir tudo o que sinto, tudo o que me invande, tudo o que me enlouquece, tudo o que me deixa perdida. Tenho sem dúvida necessidade de o fazer porém...não consigo. Como poderia eu tentar mostrar tudo o que me deixa louca como mais nada? Há certos momentos em que me sinto tão...descontrolada interiormente, que me sentiria disposta a ser internada. Pois por quem amo, talvez o fizesse, mas...nunca o poderia abandonar de tal forma. Nunca amei tanto, talvez seja esse o facto que me leva a que me sinta assim. Mas...não obtenho respostas! Tenho apenas perguntas e sentimento do forte. É tudo tão diferente e no entanto tudo tão igual! Estou baralha. Sinto-me tão baralha como se me encontrasse neste momento numa aula de matemática! Mas os meios que lá uso para controlar tal baralhação, não posso usar neste sentimento, da mesma forma. Algum dia encontrarei eu as palavras certas, para dizer o quanto amo perdidamente? É tudo tão irrevogal, tão...incondicional, tão...TÃO ALGO QUE NINGUÉM SABE.

- O amor é doentio.'

amo-te.

Sinto-me algo...perdida. Sinto-me a caminhar sem rumo. Ou melhor dizendo...eu fiz o rumo que queria seguir, consegui criá-lo com o meu árduo esforço, mas há dias em que vejo tudo isso a ir literalmente por água à baixo. Serão isto apenas sinais de que deva desistir de tudo o que tento criar? Se assim o for, não o farei. Desistir é assumir uma derrota, e a mim, ninguém derruba porque não permito. Tenho apenas de aprender a lidar mais um pouco com tudo isto, com o facto de ter de manter segredos comigo, até ao dia de são nunca à tarde. Nada disso tem explicação, mas sigo o que o meu coração pede, e obviamente guardo segredo de tudo e mais alguma coisa. Penso que...já fizeram dessa a minha rotina! Não eu, mas sim alguém. Seguirei sim, farei tudo isso, como uma prova de amor. Mas...já não terei eu dado as suficientes? Nada me pode responder a tal coisa, mas a minha mente diz-me que sim, que sem dúvida já dei. Continuarei a dar, pelo simples facto de este sentimento ser diferente de todos os outros que já em mim se alojaram. Este não se limita apenas a se permanecer no coração, este vai além de todo o meu corpo. Ao mais mínimo cantinho, há minha mente, aos meus olhos, à minha boca, aos meus lábios, às minhas mãos, aos meus pés...percorre-me de princípio a fim, e de fim a princípio. Eu permito-o. Quero sempre descobrir mais acerca de tudo isto. Sempre conhecer um pouco mais de tão grande sentimento! Que não tem meta. É ilimitado. Todos os dias descubro um pouco mais dele (o sentimento). O que me intriga pelo simples facto de já esperar tudo o que daqui possa vir! Haverá ainda mais sentimento por de trás deste, que já se tornou em...mais do que um tanto, um muito, um demasiado? Haverá pois! Tudo aumenta, de dia para dia. Não consigo, não consigo controlar isto que me invade de uma forma...abrasadora. Não posso parar tal..."coisa"! É tudo tão invulgar, tão diferente, tão especial que nenhuma palavra no meio de biliões pode realmente definir o que sinto. Perco-me no meio de tanto sentimento, no meio de tantas dúvidas em seu torno. Desespero por haver outra forma de eu conseguir dizer que amo com tudo o que tenho, com tudo o que sou. Sinto precisar de ter outra forma de provar que amo. Outra forma que não seja apenas 'amo-te', como todos dizem a todos. Ao princípio, isso parecia-me ser o suficiente. Parecia-me bastar completamente, sem dúvidas. Mas hoje...NÃO! Não posso controlar isto, não posso controlar como amo, não posso pôr um fim. Amo como...AMA O AMOR! E não posso dizer mais nada além de que amo, se a minha vontade é dizer que amo. Porquê sentir-me assim...perdida no meio de algo que nem se pode chamar sentimento, devido ao tão forte que é? Sentimento já é demasiado banal para que assim o chame. Preciso de algo novo, de uma renovação. Uma renovação de palavras, algo inventado por mim (ou não) que dê a entender ao mundo a forma como tenho vindo a amar, como ainda me encontro a amar, como ainda me encontrarei a fazê-lo! Não posso deter a minha vontade de o fazer. Não posso dizer que não tenho vontade de assim permanecer. Mas e...se...de tão incontrolável que já tal coisa se encontra, eu perder a noção do que faço, do que sou, e como hajo? Sinto-me completamente a fazê-lo. Não coloquei as devidas barreiras entre tudo isto, as necessárias para me manter ciente, para me manter em mim mesma. Sinto-me a navegar bem mais longe do que pelo espaço, e não tenho forma de regressar. Por favor, espero não apanhar nenhuma grande desilusão que me fará sem dúvida voltar! Eu conseguirei voltar, sem precisar de sofrer com tudo isso. Tanto amor...pode causar tanto sofrimento! Para mim, são dois sentimentos parciais. São...muito indênticos. Tanto até, que chega a doer. Como tão rapidamente aprendemos a amar loucamente, e tão rapidamente nos desiludimos e caimos de uma falésia, bem alta...! Fará isso parte? Quase que...todo o amor que disfrutamos, toda essa felicidade, se perde nas desilusões que apanhamos entretanto. Depois, o amor volta, tempos mais tarde, da sua estadia de férias, e é como se...nunca tivessem existido desilusões. Mas isso, é apenas algo de que nos convencemos, por amar tanto. Porque a ferida? Continua lá. Apenas será preenchida por afectos, esses muito importantes. Porquê existirem desilusões, e não apenas o amor ardente? Aquele que nos escalda todo o corpo, que nos faz falhar perante as palavras, e nos faz tremer por todos os lados inimagináveis? São perguntas que não têm, nunca tiveram e nunca terão resposta. Estou tão afectada com a doença do amor...tenho-o a percorrer-me o corpo, a bombear dentro de mim, a 2340 km/h! Será isto bom para mim? Sinto-me a explodir com tanto...amor! Sinto-me com vontade de gritar ao mundo tudo o que tenho entalado, que guardo para mim, só para mim. Desejava nunca ter de me desiludir. Desejava poder disfrutar apenas de...tão grande sentimento. Mas não, as desilusões continuam sempre lá, sempre presentes, por muito que eu lute para derrubar a sua chegada. Mentalizei-me que elas fazem parte do jogo do amor. Existem sim, aqueles dias em que elas me levam à loucura! E quase me fazem dizer: 'gostaria de não amar tanto!' mas para quê proclamar tal coisa? Isto não é nenhum tribunal, e não será isso que fará as desilusões seguirem o seu rumo longe do meu coração pouco resistente. É verdade, ele está frágil. Não frágil a tentações! Pois ele ama apenas um, quer apenas aquele, deseja apenas aquele, chama apenas aquele...e o seu chamar torna-se num gritar tão...grave que chega a tornar-se irritante! Apenas eu consigo ouvi-lo. Eu, os meus ouvidos e todo o meu corpo. Nesses momentos, a surdez invade-me por completo. Nesses momentos, é apenas o nome dele que ouço em tudo o que é meu. Nesses momentos, desejava poder conseguir transmitir tudo o que sinto, tudo o que me invande, tudo o que me enlouquece, tudo o que me deixa perdida. Tenho sem dúvida necessidade de o fazer porém...não consigo. Como poderia eu tentar mostrar tudo o que me deixa louca como mais nada? Há certos momentos em que me sinto tão...descontrolada interiormente, que me sentiria disposta a ser internada. Pois por quem amo, talvez o fizesse, mas...nunca o poderia abandonar de tal forma. Nunca amei tanto, talvez seja esse o facto que me leva a que me sinta assim. Mas...não obtenho respostas! Tenho apenas perguntas e sentimento do forte. É tudo tão diferente e no entanto tudo tão igual! Estou baralha. Sinto-me tão baralha como se me encontrasse neste momento numa aula de matemática! Mas os meios que lá uso para controlar tal baralhação, não posso usar neste sentimento, da mesma forma. Algum dia encontrarei eu as palavras certas, para dizer o quanto amo perdidamente? É tudo tão irrevogal, tão...incondicional, tão...TÃO ALGO QUE NINGUÉM SABE.

- O amor é doentio.'