"há coisas que nunca se esquecem."

Eu deixo que todos me critiquem pelas decisões que tomo. Mas não permito que me apontem o dedo pela forma como hajo. Sinto e sei que tenho direito a errar. Sabendo com isso que não posso errar sempre que me apetecer, e que nem todos os erros se perdoam. Isso é provavelmente das coisas sobre as quais tenho mais certeza. Mas não fugindo ao assunto que me levou a escrever este texto: Não quero saber, e não me estou a preocupar com o facto das criticas que vou ter, ao escrever este texto dirijido à pessoa que o é. Quem quer ler, lê, quer não quer, não lê e cala-se. Não estou a fazer isto para me redimir de nada do que fiz, e não tenho de dar uma única satisfação a ninguém, sem ser à própria pessoa pela qual estou a escrever este texto. Nada me impede de escrever, faço-o porque é assim que me sinto bem, e tenho liberdade de escrita. Sei que errei diante dela, e sei isso mais do que ninguém, garantindo isso com a minha vida. Ninguém mais sabe tão bem como eu errei, como eu o sei, e ninguém mais sabe o que ela sofreu à custa de tudo o que eu lhe fiz, sem ser ela própria. Mais uma vez digo que permito que me critiquem pelas decisões que tomo, neste caso, que tomei para com ela, mas não permito que me apontem o dedo pela forma como hajo, com ela, obviamente. Eu sei que estive mal. Sei que não fiz o devido papel de melhor amiga, de tua vida (era assim que me chamavas). E apenas eu sei o que senti com tudo aquilo. Porque no fundo, quem errou fui eu, e admito-o sem dúvida nenhuma, mas também sofri pelos erros que cometi contigo. O que se torna um pouco irónico, a meu ver. Pois em geral, quem erra para com os outros, fica plenamente a cagar-se para como fica a pessoa! Eu não o fiz. Fui, sou e serei sempre incapaz de o fazer. Já to disse que nunca errei tanto perante alguém como errei contigo. Nada o pode remediar, muito menos fazer tudo o que construimos voltar ao princípio. Às vezes, penso que...seria melhor nunca nos termos conhecido, pois nunca terias sofrido, e eu nunca me teria sentido com a culpa da tua mudança nas costas, apesar de eu o merecer! Mas...algo me faz pensar sempre o contrário, e pensar que tudo vale a pena, independentemente dos erros que possam ser cometidos no acto em si. Nunca me consegui imaginar a errar tanto, mas para quê voltar a repetir tal coisa? Já nada voltará a trás, e agora resta arcar com o futuro, e com os erros que EU cometi. Nem tudo o que fizeste ao longo do nosso percurso me agradou. E tu sabes tão bem disso, quanto eu. Pois guardo comigo (e bem guardadas) as boas lembranças, mas...as más, de ambas as partes, continuam aqui. Eu acredito num dos mais famosos mitos: 'o tempo apaga/cura tudo.' mas não será isso, e concerteza mais nada, que me fará acreditar que tudo voltará a ser como antes. A não ser...uma lavagem cerebral a nós e a todos que nos rodeiam, o que não vai de todo acontecer. Bastará apenas...erguer a cabeça, e seguir em frente? Não é assim tão simples. Palavras não formam actos num simples estalar de dedos. Provavelmente nunca me perdoarás. Compreendo a tua posição, aceito-a, e lido com ela.
Não vou voltar a pedir desculpas, porque isso não mudará nada.
Eu sei que tu também me amas.
E como tu mesma dizes: "há coisas que nunca se esquecem."
#11.

"há coisas que nunca se esquecem."

Eu deixo que todos me critiquem pelas decisões que tomo. Mas não permito que me apontem o dedo pela forma como hajo. Sinto e sei que tenho direito a errar. Sabendo com isso que não posso errar sempre que me apetecer, e que nem todos os erros se perdoam. Isso é provavelmente das coisas sobre as quais tenho mais certeza. Mas não fugindo ao assunto que me levou a escrever este texto: Não quero saber, e não me estou a preocupar com o facto das criticas que vou ter, ao escrever este texto dirijido à pessoa que o é. Quem quer ler, lê, quer não quer, não lê e cala-se. Não estou a fazer isto para me redimir de nada do que fiz, e não tenho de dar uma única satisfação a ninguém, sem ser à própria pessoa pela qual estou a escrever este texto. Nada me impede de escrever, faço-o porque é assim que me sinto bem, e tenho liberdade de escrita. Sei que errei diante dela, e sei isso mais do que ninguém, garantindo isso com a minha vida. Ninguém mais sabe tão bem como eu errei, como eu o sei, e ninguém mais sabe o que ela sofreu à custa de tudo o que eu lhe fiz, sem ser ela própria. Mais uma vez digo que permito que me critiquem pelas decisões que tomo, neste caso, que tomei para com ela, mas não permito que me apontem o dedo pela forma como hajo, com ela, obviamente. Eu sei que estive mal. Sei que não fiz o devido papel de melhor amiga, de tua vida (era assim que me chamavas). E apenas eu sei o que senti com tudo aquilo. Porque no fundo, quem errou fui eu, e admito-o sem dúvida nenhuma, mas também sofri pelos erros que cometi contigo. O que se torna um pouco irónico, a meu ver. Pois em geral, quem erra para com os outros, fica plenamente a cagar-se para como fica a pessoa! Eu não o fiz. Fui, sou e serei sempre incapaz de o fazer. Já to disse que nunca errei tanto perante alguém como errei contigo. Nada o pode remediar, muito menos fazer tudo o que construimos voltar ao princípio. Às vezes, penso que...seria melhor nunca nos termos conhecido, pois nunca terias sofrido, e eu nunca me teria sentido com a culpa da tua mudança nas costas, apesar de eu o merecer! Mas...algo me faz pensar sempre o contrário, e pensar que tudo vale a pena, independentemente dos erros que possam ser cometidos no acto em si. Nunca me consegui imaginar a errar tanto, mas para quê voltar a repetir tal coisa? Já nada voltará a trás, e agora resta arcar com o futuro, e com os erros que EU cometi. Nem tudo o que fizeste ao longo do nosso percurso me agradou. E tu sabes tão bem disso, quanto eu. Pois guardo comigo (e bem guardadas) as boas lembranças, mas...as más, de ambas as partes, continuam aqui. Eu acredito num dos mais famosos mitos: 'o tempo apaga/cura tudo.' mas não será isso, e concerteza mais nada, que me fará acreditar que tudo voltará a ser como antes. A não ser...uma lavagem cerebral a nós e a todos que nos rodeiam, o que não vai de todo acontecer. Bastará apenas...erguer a cabeça, e seguir em frente? Não é assim tão simples. Palavras não formam actos num simples estalar de dedos. Provavelmente nunca me perdoarás. Compreendo a tua posição, aceito-a, e lido com ela.
Não vou voltar a pedir desculpas, porque isso não mudará nada.
Eu sei que tu também me amas.
E como tu mesma dizes: "há coisas que nunca se esquecem."
#11.