
Nada de perguntas. Nada de respostas. Nada de nada. Quero-te aqui, apenas. Ao meu lado. A fazer brilhar os meus olhos, a esquentar todo o meu corpo, a enfurecer a minha mente, a fazer o meu coração bombear mais forte...aqui. Vem cá, vem cá e vem cá! Eu voltei a imaginar uma história. Uma história só nossa, pois claro. Desta vez não estaríamos no meu quarto, muito menos na minha cama, estaríamos numa praia, deitados sobre o areal frio, a ouvir o som das ondas, e a ver voar as gaivotas. A sentir o vento morno a deslizar sobre a pele, o pouco calor que viria do sol a incidir sobre o corpo, e...tu (como claro) ali, ao meu lado, abraçado a mim. Numa coisa esta história era indêntica à outra: eu estaria deitada sobre esse teu maravilhoso peito que me encanta todos os dias mais. E tu, estarias a aquecer o meu corpo. Ainda mais do que ele já se escontrava. Contigo, nem as minhas mãos estão frias! Coisa que em mim, sempre estão geladas. Contigo os meus olhos não deixam de brilhar um único segundo, contigo o meu sorriso não se retem, contigo a minha cara aquece como...automáticamente, sem a minha autorização. Contigo, o mundo é outro. És o mundo à parte de todos os outros que eu acredito que existam. Não fugindo à minha história...tu cantarias para mim, nesse maravilhoso dia, nessa praia que estaria só por nossa conta, perto de todas aquelas perfeitas ondas, e do sol a incidir sem demasiado calor em cima de nós. Cantarias uma melodia só tua. Com a tua voz suave (para mim), e eu fecharia os olhos. Onde não acabaria por adormecer. Apenas sei que na história que criei, eu te escutaria, de olhos fechados, e com um terno sorriso a invadir-me os lábios. Terno, mas bem cravado. Conseguia sentir o vento a fazer voar esse teu belo cabelo. Esses caracóis loiros, perfeitos. Conseguia ver o teu sorriso branco, brilhar com a luz do sol, e os teus olhos castanhos/avelã a transmitir outra imagem. E deitada sobre o teu peito, eu escutaria todos os batimentos do teu coração apaixonado por mim. Os teus dedos cruzado com os meus, corpos mais próximos do que o possível e...por fim, lábios bem encostados, bem molhados, e cada vez mais a pedir por um beijo bem quente. E nessa altura, era como se tu tivesses conseguido ler os meus pensamentos, ou ter chegado à minha caixinha dos desejos escondidos. A tivesses invadido, e por fim, teres realizado o que naquele momento eu mais queria: beijaste-me tão...profundamente que acabei por ficar sem ar. Juntamente com o teu aconchegado abraço que ajudaria a tal sufoco. Por ti, eu poderia morrer sufucada, que seria a morte ideal. E naquele momento, prometi para mim mesma nunca mais esquecer aquele beijo e aquele abraço que acabaram por durar um certo tempo algo maior do que o custume. Nunca me esquecia de todos os teus beijos. Daqueles que me davas todos os dias, juntamente com os teus abraços que apenas tu consegues dar. Fascinas-me a mente, cativas-me o coração, matas-me por dentro, por fora, por...TODO O LADO. Nós acabámos por ficar ali, adormecer ali, e ali permanecer. Junto das ondas que nos chamavam, junto da tua bela melodia que tu sempre me cantavas, e bem aconchegados. Apenas nos mexiamos para juntar ainda mais os nossos lábios. Ficas-te ali, comigo. Viste o pôr-do-sol, recebeste-o, sorriste-me, amaste-me, valorizaste-me, quiseste-me, desesjaste-me...apenas
eu e tu. A única coisa que ali existia.
AMO-TE PERSONAGEM PRINCIPAL DOS MEUS SONHOS.