Pedaços de uma vida onde fico.

A vida pode correr, e assim corre, por muito que por vezes desejemos que ela não corra, não prossiga, mas ela nunca nos ouve, e continua a passar, e a passar, e a passar (...) e volta a passar, e certas memórias continuam exactamente no mesmo sítio. Deve-se ao facto de sermos tão marcados interiormente e exteriormente por algumas pessoas. Pessoas essas que nos chegam a mudar. A mudar a nossa forma de agir, de ser, de (...) Mudam coisas em nós, que jamais pensariamos que poderiam ser mudadas! É a ironia da vida, a ironia das amizades, e por vezes a ironia das desilusões e ilusões onde voamos vezes sem conta. A vida tem destas coisas, metas, destinos, caminhos percorridos, ou até mesmo, caminhos a serem encontrados. Por todos esses um dia teremos de passar, seja um segundo, um minuto ou um a hora, mas lá chegaremos. Porém, por onde quer que passemos, estejamos e permanecermos, as memórias de determinados assuntos continuam sempre connosco, não só a invadir-nos a alma, mas mais do que a transpassar-nos o coração que bate sem dar oportunidade de pausa. Certas coisas desejamos não esquecer, outras queremos esquecer a todo o custo. Mas nada nos oferece tal "privilégio". Teremos ou não de arcar sempre com as memórias passadas, incluindo nessas os erros que cometemos na vida, na nossa vida. Não poderei nunca chamar a isso uma filosifia de vida, e muito menos um dia poderei dizer que sei o que é viver! Nunca ninguém sabe realmente o que é viver. Aprende-se mais, dia após dia. Nem quem tem 90 anos, pode dizer que sabe o que é a vida, que sabe como viver, e porquê viver. Pois com toda essa idade, muitas coisas ainda lhe faltam aprender. Nunca negarei o facto de já ter feito sofrer quem mais amo. Não posso fazê-lo, pois faço sempre questão de lembrar que não minto. Há quem deseje sempre mais do que aquilo que tem, eu não posso desejar mais do que aquilo que tenho. Não tenho esse direito, não me encontro enquadrada nele. Depois de tudo o que já fiz...como poderia eu pedir mais? Tal direito não me é fornecido. Desejaria na altura em que cometo os meus erros, estar em mim. Desejaria não estar à parte de tudo o que é real. Mas...porque não conseguirei eu fazê-lo? Porquê não conseguir aprender a lidar com a minha impaciência, a minha cabeça quente? Confesso já o conseguir fazer um pouco melhor. Hoje, faço algo que admito em antes nunca o ter feito: penso antes de agir mal. Isso favorece-me muito. Mas...não consigo controlar o mas que se encontra em tudo. Poderei eu, apesar de tudo, pedir um pouco mais? Desejar...voltar a ter algo que em tempos senti ter perdido? Algo que...mudei, que fiz ser...outra coisa? Não me vejo nesse direito. Pelo menos por agora, nada mais vou pedir. O tempo está a ir normalmente, e aos poucos sinto-me a recuperar um pouco mais...Amo esse facto. Amo sentir que a minha luta pelo que pretendo, está a servir para algo. Amo sentir que ainda consigo ser útil, amo saber que as minhas palavras ainda são algo, ainda favorecem alguém. Amo...conseguir perceber que todos os erros, são apenas uma lição. Mais uma, no meio de tantas outras. Eu teria de as aprender, de as saber como a mais nada. Algum dia. Aos poucos, vou conseguindo fazê-lo. Mas...não, não sei tudo. Aprendo uma lição todos os dias, por muito pequena que seja. Pois assim, ao longo dos dias, não só aumenta o número de lições aprendidas, como o facto de aumentar também a possibilidade de eu já me ir tornando em...gente! Eu sei que nasci para alguma função. Nem que tenha nascido para ser infeliz, mas ao menos, já teria uma função! Graças a Deus, e a todas as coisas boas da minha vida, eu consigo ser feliz. E não pelo bens materiais que tenho. Não pelo meu telemóvel, pelo meu computador, pelo meu mp4, pela minha psp, pelo meu mp3, pelo meu leitor de CD's, pela minha Game Boy, pelo meu rádio, pelos meus livros, pela minha televisão, pelos meus patins, pela minha Marianinha (máquina digital)...mas sim pelas pessoas com quem tenho o privilégio de conviver. Pergunto-me todos os dias como me dão a possibilidade de ter tão bom gente junto de mim. Em tempos, eu vivia rodeada de gente. E apenas me sentia feliz, pelo facto de poder gritar ao mundo: 'eu tenho muitos amigos. Um em cada canto!' pena que maioria deles, não fossem verdadeiros como esperava que fossem. Hoje, tenho quatro amigos verdadeiros. E questiono-me sobre o facto de em antes ter tantos, e agora apenas ter esses! Mas sinceramente? Prefiro ter «poucos mas verdadeiros, do que muitos e falsos». E eu sei que esses quatro, são os mais verdadeiros de sempre. Porque voamos tanto em ilusões com as amizades? Porque sofremos tanto por isso, como sofreriamos por namoros? São tantas desilusões...fazem parte do jogo. Do jogo da vida. Neste momento, sinto-me bem ensinada acerca disso. Aprendi a lidar com todas as facadas que me dão pelas costas. Por isso mesmo apenas me limito a ter quatro amigos, a quem dou valor. Continuo a ter muitos, mas apenas a esses posso e poderei chamar de verdadeiros. Nada mais do que isso. Mas ainda bem. Por ter tão boa gente do meu lado, é que não posso nem devo pedir mais do que aquilo que tenho. O mais importante de todos os meus amigos, é mais do que um simples amigo. Além de melhor amigo, é a pessoa que mais amo neste mundo, e não, não é amor apenas de amizade, é mais do que isso. E com ele, já construi bem mais do que uma história. Ele é a minha vida, é quem me faz voar nas asas do vento, é quem me faz sorrir, quem me faz caminhar, quem me faz andar nas nuvens, quem me faz falar, agir, gritar, correr, brincar, fugir (...) é quem me faz ser. É o meu menino. E não falarei dos meus restantes três verdadeiros amigos, pois não quero impor neles lugares de mais importante e menos importante. Eu sei o lugar que cada um tem para mim, mas prefiro fazer disso um segredo, o meu segredo. O amor não tem barreiras, não se ama apenas uma pessoa, ama-se muitas, apenas de formas diferentes. Porquê amar tanto? E será que amar cansa? Por que será que as pessoas nos cativam tanto, ao ponto de nos fazer ter vontade de fugir com elas, de nos fazerem perder a cabeça, de nos fazerem enlouquecer por não ter outra maneira de lhes dizer como as amamos? Porque existe o amor?! Como podemos nós amar um pouco mais, dia após dia? Todos alguma vez nos dão oportunidades de ser feliz. Um abraço, um beijo, um sorriso, uma lágrima, uma perda, uma caída (...) Tudo faz parte. Por tudo isso já passei, um pouco de tudo isso já vivi. A minha vida é mais do que um simples jogo, a minha vida é a minha vida, e essa ninguém me tira, até ao dia em que desaparecerei da face da Terra. Nesse dia, levarei nas minhas memórias todos os que hoje me amam, me valorizam, estão comigo e nunca me deixam. Amo todos, cada um à sua maneira, de outra forma. E apesar de voltar a repetir que amo o meu menino mais do que tudo o resto na minha vida, sempre amarei todos os outros a quem me tentei referir. Nunca esquecerei cada mínima pecinha do puzle que contrui com eles todos, cada uma delas diferente, cada uma delas com mais sentimento, cada uma delas mais amada, cada uma delas ainda mais vivida que a anterior. Nunca poderei esquecer, nunca. São pedaços de uma vida onde fico. A casa é a mesma onde eu estou, as fotos são as mesmas onde todos eles estão. Com eles a minha vida, ganha «cor de mel». O tempo agora é certo, sem colisões.
Gabriel Costa, amo-te. És a minha vida, sabes disso como ninguém. Sei soletrar a palavra perfeito apenas contigo, só contigo.






Pedaços de uma vida onde fico.

A vida pode correr, e assim corre, por muito que por vezes desejemos que ela não corra, não prossiga, mas ela nunca nos ouve, e continua a passar, e a passar, e a passar (...) e volta a passar, e certas memórias continuam exactamente no mesmo sítio. Deve-se ao facto de sermos tão marcados interiormente e exteriormente por algumas pessoas. Pessoas essas que nos chegam a mudar. A mudar a nossa forma de agir, de ser, de (...) Mudam coisas em nós, que jamais pensariamos que poderiam ser mudadas! É a ironia da vida, a ironia das amizades, e por vezes a ironia das desilusões e ilusões onde voamos vezes sem conta. A vida tem destas coisas, metas, destinos, caminhos percorridos, ou até mesmo, caminhos a serem encontrados. Por todos esses um dia teremos de passar, seja um segundo, um minuto ou um a hora, mas lá chegaremos. Porém, por onde quer que passemos, estejamos e permanecermos, as memórias de determinados assuntos continuam sempre connosco, não só a invadir-nos a alma, mas mais do que a transpassar-nos o coração que bate sem dar oportunidade de pausa. Certas coisas desejamos não esquecer, outras queremos esquecer a todo o custo. Mas nada nos oferece tal "privilégio". Teremos ou não de arcar sempre com as memórias passadas, incluindo nessas os erros que cometemos na vida, na nossa vida. Não poderei nunca chamar a isso uma filosifia de vida, e muito menos um dia poderei dizer que sei o que é viver! Nunca ninguém sabe realmente o que é viver. Aprende-se mais, dia após dia. Nem quem tem 90 anos, pode dizer que sabe o que é a vida, que sabe como viver, e porquê viver. Pois com toda essa idade, muitas coisas ainda lhe faltam aprender. Nunca negarei o facto de já ter feito sofrer quem mais amo. Não posso fazê-lo, pois faço sempre questão de lembrar que não minto. Há quem deseje sempre mais do que aquilo que tem, eu não posso desejar mais do que aquilo que tenho. Não tenho esse direito, não me encontro enquadrada nele. Depois de tudo o que já fiz...como poderia eu pedir mais? Tal direito não me é fornecido. Desejaria na altura em que cometo os meus erros, estar em mim. Desejaria não estar à parte de tudo o que é real. Mas...porque não conseguirei eu fazê-lo? Porquê não conseguir aprender a lidar com a minha impaciência, a minha cabeça quente? Confesso já o conseguir fazer um pouco melhor. Hoje, faço algo que admito em antes nunca o ter feito: penso antes de agir mal. Isso favorece-me muito. Mas...não consigo controlar o mas que se encontra em tudo. Poderei eu, apesar de tudo, pedir um pouco mais? Desejar...voltar a ter algo que em tempos senti ter perdido? Algo que...mudei, que fiz ser...outra coisa? Não me vejo nesse direito. Pelo menos por agora, nada mais vou pedir. O tempo está a ir normalmente, e aos poucos sinto-me a recuperar um pouco mais...Amo esse facto. Amo sentir que a minha luta pelo que pretendo, está a servir para algo. Amo sentir que ainda consigo ser útil, amo saber que as minhas palavras ainda são algo, ainda favorecem alguém. Amo...conseguir perceber que todos os erros, são apenas uma lição. Mais uma, no meio de tantas outras. Eu teria de as aprender, de as saber como a mais nada. Algum dia. Aos poucos, vou conseguindo fazê-lo. Mas...não, não sei tudo. Aprendo uma lição todos os dias, por muito pequena que seja. Pois assim, ao longo dos dias, não só aumenta o número de lições aprendidas, como o facto de aumentar também a possibilidade de eu já me ir tornando em...gente! Eu sei que nasci para alguma função. Nem que tenha nascido para ser infeliz, mas ao menos, já teria uma função! Graças a Deus, e a todas as coisas boas da minha vida, eu consigo ser feliz. E não pelo bens materiais que tenho. Não pelo meu telemóvel, pelo meu computador, pelo meu mp4, pela minha psp, pelo meu mp3, pelo meu leitor de CD's, pela minha Game Boy, pelo meu rádio, pelos meus livros, pela minha televisão, pelos meus patins, pela minha Marianinha (máquina digital)...mas sim pelas pessoas com quem tenho o privilégio de conviver. Pergunto-me todos os dias como me dão a possibilidade de ter tão bom gente junto de mim. Em tempos, eu vivia rodeada de gente. E apenas me sentia feliz, pelo facto de poder gritar ao mundo: 'eu tenho muitos amigos. Um em cada canto!' pena que maioria deles, não fossem verdadeiros como esperava que fossem. Hoje, tenho quatro amigos verdadeiros. E questiono-me sobre o facto de em antes ter tantos, e agora apenas ter esses! Mas sinceramente? Prefiro ter «poucos mas verdadeiros, do que muitos e falsos». E eu sei que esses quatro, são os mais verdadeiros de sempre. Porque voamos tanto em ilusões com as amizades? Porque sofremos tanto por isso, como sofreriamos por namoros? São tantas desilusões...fazem parte do jogo. Do jogo da vida. Neste momento, sinto-me bem ensinada acerca disso. Aprendi a lidar com todas as facadas que me dão pelas costas. Por isso mesmo apenas me limito a ter quatro amigos, a quem dou valor. Continuo a ter muitos, mas apenas a esses posso e poderei chamar de verdadeiros. Nada mais do que isso. Mas ainda bem. Por ter tão boa gente do meu lado, é que não posso nem devo pedir mais do que aquilo que tenho. O mais importante de todos os meus amigos, é mais do que um simples amigo. Além de melhor amigo, é a pessoa que mais amo neste mundo, e não, não é amor apenas de amizade, é mais do que isso. E com ele, já construi bem mais do que uma história. Ele é a minha vida, é quem me faz voar nas asas do vento, é quem me faz sorrir, quem me faz caminhar, quem me faz andar nas nuvens, quem me faz falar, agir, gritar, correr, brincar, fugir (...) é quem me faz ser. É o meu menino. E não falarei dos meus restantes três verdadeiros amigos, pois não quero impor neles lugares de mais importante e menos importante. Eu sei o lugar que cada um tem para mim, mas prefiro fazer disso um segredo, o meu segredo. O amor não tem barreiras, não se ama apenas uma pessoa, ama-se muitas, apenas de formas diferentes. Porquê amar tanto? E será que amar cansa? Por que será que as pessoas nos cativam tanto, ao ponto de nos fazer ter vontade de fugir com elas, de nos fazerem perder a cabeça, de nos fazerem enlouquecer por não ter outra maneira de lhes dizer como as amamos? Porque existe o amor?! Como podemos nós amar um pouco mais, dia após dia? Todos alguma vez nos dão oportunidades de ser feliz. Um abraço, um beijo, um sorriso, uma lágrima, uma perda, uma caída (...) Tudo faz parte. Por tudo isso já passei, um pouco de tudo isso já vivi. A minha vida é mais do que um simples jogo, a minha vida é a minha vida, e essa ninguém me tira, até ao dia em que desaparecerei da face da Terra. Nesse dia, levarei nas minhas memórias todos os que hoje me amam, me valorizam, estão comigo e nunca me deixam. Amo todos, cada um à sua maneira, de outra forma. E apesar de voltar a repetir que amo o meu menino mais do que tudo o resto na minha vida, sempre amarei todos os outros a quem me tentei referir. Nunca esquecerei cada mínima pecinha do puzle que contrui com eles todos, cada uma delas diferente, cada uma delas com mais sentimento, cada uma delas mais amada, cada uma delas ainda mais vivida que a anterior. Nunca poderei esquecer, nunca. São pedaços de uma vida onde fico. A casa é a mesma onde eu estou, as fotos são as mesmas onde todos eles estão. Com eles a minha vida, ganha «cor de mel». O tempo agora é certo, sem colisões.
Gabriel Costa, amo-te. És a minha vida, sabes disso como ninguém. Sei soletrar a palavra perfeito apenas contigo, só contigo.