odeio.

A verdade é que...aprendi a amar de verdade. Passei a saber como era sentir as borboletas na barriga, o calor na garganta, o calor na ponta dos dedos, a vontade do coração sair do peito...nada poderia ser melhor. NADA! Sentia-me no paraíso, em todos os mundos para além deste. Até que sempre, há um certo dia que nos faz ver as coisas de outro lado. Olhá-las de outra forma. Esse dia passou por mim. Aliás, poderei dizer que passou por mim MAIS uma vez, pois já não é a primeira vez que tal acontece, e com certeza também não será a última. Quando estes dias me invadem, me fazem parar no tempo, sinto-me perdida. Sinto-me longe. Noutro mundo. Não naqueles mundos para onde ia quando amava loucamente, mas sim um mundo...algo irónico. Fora do normal isso sim, era sem a mínima dúvida. Tudo nele (no mundo à parte) me faz vontade de tranbordar, de fugir, de gritar, de alucinar, de correr, de me esfolar, de morrer. Mas não, sei que morrer não é assim tão fácil, não se tornam palavras num acto, e muito menos se convence a mente a cometer tal coisa! Tal...barbaridade, tal crime. Mas porém, certas vezes, em determinadas ocasiões, a vontade de sair de um jogo que começámos, é muita. E fala mais alto. A partir do momento em que entrámos em algo (num jogo) só de lá poderemos sair quando ganharmos, ou perdermos. As duas hipóteses existem sim, e têm de ser encaradas. Quer seja essa a nossa vontade, ou não seja. E porquê? Porquê começar um jogo? Porquê nos cativar-mos por algo tão...(?) Porquê nos fixarmos em ilusões? Porquê voarmos nelas? Porquê deixar o rumo que teríamos criado, para seguir outra inesperado? Nada! NADA DE RESPOSTAS. NADA! Odeio o facto de ter perdido o controlo sobre o que sinto, odeio o facto de passar por tudo isto, odeio o facto de continuar a mesma em certos assuntos, odeio o facto de sofrer, odeio o facto de me iludir, odeio o facto de não perceber certas razões que por vezes estão ao meu alcance! Odeio o facto de não ver coisas que se passam mesmo à minha frente. Coisas essas que eu posso ver, sem fazer esforço algum. ODEIO O FACTO DE ME SENTIR ACORRENTADA AO SENTIMENTO QUE NÃO CONSIGO EXPLICAR! Odeio o facto de ter vontade de conseguir fugir por uns dias, e não o poder fazer. Odeio o facto de nem tudo ser o certo. Odeio o facto de eu saber que estou certa, e me tomarem como errada. Odeio o facto de deixar fugir tudo o que alcanço, como se nada fosse. Odeio o facto de me sentir ingénua, influênciável, e sobretudo frágil. Estou tão só por dentro...estou tão perdida em caminhos que existem em mim, que eu nem sabia...estou...A REAGIR COMO UMA 'MADALENA ABANDONADA' MESMO SABENDO QUE NÃO O POSSO FAZER! Tenho de dar parte de superior, tenho de mostrar que consigo, tenho de provar que sou forte. Tenho de dar a entender a verdade: pouco me derruba. Mas...no lugar do 'pouco', deveria estar o 'nada'. Não consigo escrevê-lo. Apesar de o ter feito, voltei a apagá-lo. Estaria a mentir se 'dissesse' tal coisa, e...não minto. Odeio estar assim. Preciso de voltar a entender como controlar o que sinto, como me controlar a mim própria, não só aos meus sentimentos. Porque me deito eu na cama, encolhidinha, a chorar, a chorar, a chorar...até deixar a almofada como se estivesse estado em pleno dia de chuva? Porque quase sufoco o peluche que sempre me acompanha, todas as noites? Porque nessas alturas, desabafo eu com as paredes, sobre coisas que nunca imaginei algum dia dizer, nem a uma parede? Porque aperto eu os cobertores, até me doerem as mãos com tanta força que faço? Porque...desespero de tal forma? E...porque fico eu aliviada depois de fazer tudo isso? A solidão por vezes torna-se a maior cura dos males que pensamos nunca serem curados. A solidão, a almofada, os cobertores, o peluche...todos esses me acompanham nestas minhas horas de alucinações precoces. Não é uma doença. É apenas uma forma de descarregar tão má energia que me percorre o corpo em certas alturas, sem ter de o descarregar em ninguém algo...humano! A luz apagasse e fico apenas eu, com todos esses objectos (que não são apenas objectos para mim), e o meu coração a pedir descanso. É verdade, ele pede-me descanso. Pede-me que por momento, esqueça tal força que me percorre, esqueça tudo o que sinto, para que ele volte a saber o que é bombear normalmente, sem ter que quase sair do peito, por estar a bater a mais de 200 km/h. Ele não quer parar!!! Não pode fazê-lo, não está na altura certa. Mas...quer a sua merecida pausa. Quero dar-lhe o que me pede, mas não consigo fazê-lo. Não tenho forma! Não posso parar de amar, não! E não quero pausa nisso, também não. Quero apenas que a minha mente se concentre noutros assuntos. Tanto que há para pensar e...todos os pensamentos sempre se concentram no mesmo. Sempre no mesmo!,
...mais uma vez, terei de aguentar.

O amor não mata mas deixa cicatrizes para toda a vida.

odeio.

A verdade é que...aprendi a amar de verdade. Passei a saber como era sentir as borboletas na barriga, o calor na garganta, o calor na ponta dos dedos, a vontade do coração sair do peito...nada poderia ser melhor. NADA! Sentia-me no paraíso, em todos os mundos para além deste. Até que sempre, há um certo dia que nos faz ver as coisas de outro lado. Olhá-las de outra forma. Esse dia passou por mim. Aliás, poderei dizer que passou por mim MAIS uma vez, pois já não é a primeira vez que tal acontece, e com certeza também não será a última. Quando estes dias me invadem, me fazem parar no tempo, sinto-me perdida. Sinto-me longe. Noutro mundo. Não naqueles mundos para onde ia quando amava loucamente, mas sim um mundo...algo irónico. Fora do normal isso sim, era sem a mínima dúvida. Tudo nele (no mundo à parte) me faz vontade de tranbordar, de fugir, de gritar, de alucinar, de correr, de me esfolar, de morrer. Mas não, sei que morrer não é assim tão fácil, não se tornam palavras num acto, e muito menos se convence a mente a cometer tal coisa! Tal...barbaridade, tal crime. Mas porém, certas vezes, em determinadas ocasiões, a vontade de sair de um jogo que começámos, é muita. E fala mais alto. A partir do momento em que entrámos em algo (num jogo) só de lá poderemos sair quando ganharmos, ou perdermos. As duas hipóteses existem sim, e têm de ser encaradas. Quer seja essa a nossa vontade, ou não seja. E porquê? Porquê começar um jogo? Porquê nos cativar-mos por algo tão...(?) Porquê nos fixarmos em ilusões? Porquê voarmos nelas? Porquê deixar o rumo que teríamos criado, para seguir outra inesperado? Nada! NADA DE RESPOSTAS. NADA! Odeio o facto de ter perdido o controlo sobre o que sinto, odeio o facto de passar por tudo isto, odeio o facto de continuar a mesma em certos assuntos, odeio o facto de sofrer, odeio o facto de me iludir, odeio o facto de não perceber certas razões que por vezes estão ao meu alcance! Odeio o facto de não ver coisas que se passam mesmo à minha frente. Coisas essas que eu posso ver, sem fazer esforço algum. ODEIO O FACTO DE ME SENTIR ACORRENTADA AO SENTIMENTO QUE NÃO CONSIGO EXPLICAR! Odeio o facto de ter vontade de conseguir fugir por uns dias, e não o poder fazer. Odeio o facto de nem tudo ser o certo. Odeio o facto de eu saber que estou certa, e me tomarem como errada. Odeio o facto de deixar fugir tudo o que alcanço, como se nada fosse. Odeio o facto de me sentir ingénua, influênciável, e sobretudo frágil. Estou tão só por dentro...estou tão perdida em caminhos que existem em mim, que eu nem sabia...estou...A REAGIR COMO UMA 'MADALENA ABANDONADA' MESMO SABENDO QUE NÃO O POSSO FAZER! Tenho de dar parte de superior, tenho de mostrar que consigo, tenho de provar que sou forte. Tenho de dar a entender a verdade: pouco me derruba. Mas...no lugar do 'pouco', deveria estar o 'nada'. Não consigo escrevê-lo. Apesar de o ter feito, voltei a apagá-lo. Estaria a mentir se 'dissesse' tal coisa, e...não minto. Odeio estar assim. Preciso de voltar a entender como controlar o que sinto, como me controlar a mim própria, não só aos meus sentimentos. Porque me deito eu na cama, encolhidinha, a chorar, a chorar, a chorar...até deixar a almofada como se estivesse estado em pleno dia de chuva? Porque quase sufoco o peluche que sempre me acompanha, todas as noites? Porque nessas alturas, desabafo eu com as paredes, sobre coisas que nunca imaginei algum dia dizer, nem a uma parede? Porque aperto eu os cobertores, até me doerem as mãos com tanta força que faço? Porque...desespero de tal forma? E...porque fico eu aliviada depois de fazer tudo isso? A solidão por vezes torna-se a maior cura dos males que pensamos nunca serem curados. A solidão, a almofada, os cobertores, o peluche...todos esses me acompanham nestas minhas horas de alucinações precoces. Não é uma doença. É apenas uma forma de descarregar tão má energia que me percorre o corpo em certas alturas, sem ter de o descarregar em ninguém algo...humano! A luz apagasse e fico apenas eu, com todos esses objectos (que não são apenas objectos para mim), e o meu coração a pedir descanso. É verdade, ele pede-me descanso. Pede-me que por momento, esqueça tal força que me percorre, esqueça tudo o que sinto, para que ele volte a saber o que é bombear normalmente, sem ter que quase sair do peito, por estar a bater a mais de 200 km/h. Ele não quer parar!!! Não pode fazê-lo, não está na altura certa. Mas...quer a sua merecida pausa. Quero dar-lhe o que me pede, mas não consigo fazê-lo. Não tenho forma! Não posso parar de amar, não! E não quero pausa nisso, também não. Quero apenas que a minha mente se concentre noutros assuntos. Tanto que há para pensar e...todos os pensamentos sempre se concentram no mesmo. Sempre no mesmo!,
...mais uma vez, terei de aguentar.

O amor não mata mas deixa cicatrizes para toda a vida.