revela-te.

Por momentos, imaginei o meu futuro. Sei que não o devo fazer, pois tenho apenas de me limitar a viver o meu presente, mas a vontade falou mais alto. Senti-me...a sonhar mais alto que o próprio prazer. Agora que já cai na ligeira tentação de o imaginar, vou guardar todos os pensamentos que dali tirei. E sinceramente, hoje não é o melhor dia para que eu pense demais no que poderá vir ou não a acontecer! Isso apenas me leva mais a baixo do que me encontro agora. Mas o que posso eu fazer? Sinto-me enfraquecida, e quando assim o estou, deixo-me levar pelas vontades não do meu coração, mas da minha mente que teima em querer saber sempre mais do que aquilo que pode e deve saber. Não há forma de a contrariar. Ou melhor...há. Quando não estou nestes dias. Parei agora de escrever por um pouco e pensei para mim mesma que não sei objectivamente sobre o que pensei acerca do meu futuro, ainda à pouco! Estarei eu louca? Ou será apenas o tempo a querer apagar essas minhas visões, para eu que eu não vá mais abaixo? Não posso acreditar nessa ideia. Pois claramente poderia considerar isso como...magia (?) E essa só existe naqueles programas cócós de televisão. Ilusão. É tudo apenas ilusão. E aí sim, talvez uma boa parte de mim se enquadre. Porque me dizem que mudei? E porque me convenci eu dessa ideia? Tinha a esperança de já não estar a mesma ingénua que era. Mas admito que ontem, por certos motivos, me apercebi que ainda estou uma grande ingénua em relação a certos assuntos que prefiro não revelar. Eu nunca pedi para deixar de ser apenas um pouco ingénua, pedi para deixar de ser ingénua TOTALMENTE! Sei que isso talvez tenha sido apenas um capricho da minha parte, mas...não controlei a vontade de o fazer. E no fundo, eu o ter pedido foi bom! Pois já que não deixei de ser ingénua por completo, ao menos uma parte de mim deixou de exercer essa função. Quero apenas saber o que fiz para que a outra parte de mim deixasse de ser assim. Preciso de descobrir essa solução, para a usar com a minha outra metade ainda mal curada. Não quero isto para mim. Não quero ser ingénua! Pois quanto melhor tento ser para com os outros, mais eles me usam. Preciso de mostar a todos que não sou nenhum brinquedo! Sou alguém, tenho sentimentos. Maiores do que os que pensam! Eu amo. Amo muito! Demasiado até. Por vezes, chego a amar quem não o merece. Mas sobre isso, resta pouco a dizer. Não sei se poderei chamar a esse facto ingenuidade, mas....não importa. Quero deixar de ser assim. Revelar as minhas armas! Não deixar que me digam cinco vezes seguidas: 'VAI PARA O CARALHO!', e que logo a seguir, me venham dizer: 'Desculpa Sandra, desculpa-me por favor! Eu gosto tanto de ti...por favor, desculpa!' e depois disso? O mesmo de sempre, dito por mim: 'Deixa lá isso! Não tem importância, vá.' O meu problema não é perdoar o facto de me maltrarem! Pois para mim, se o facto de me mandarem para o caralho, deixar a pessoa que o diz feliz, ganhei claramente o dia. Deixo que descarreguem em mim os seus problemas, pois quando não estou bem, assim eu também o faço, por muito que fique triste por isso. O meu problema é ser demasiado 'ligeira' para com as pessoas! Eu já errei tanto...tanto, mas tanto! Será isto um castigo? Será a ingenuidade uma forma de me humilhar? Tantas perguntas, tão poucas respostas...
Estou cansada de amar. Cansada.

Estarei eu com o coração congelado?

revela-te.

Por momentos, imaginei o meu futuro. Sei que não o devo fazer, pois tenho apenas de me limitar a viver o meu presente, mas a vontade falou mais alto. Senti-me...a sonhar mais alto que o próprio prazer. Agora que já cai na ligeira tentação de o imaginar, vou guardar todos os pensamentos que dali tirei. E sinceramente, hoje não é o melhor dia para que eu pense demais no que poderá vir ou não a acontecer! Isso apenas me leva mais a baixo do que me encontro agora. Mas o que posso eu fazer? Sinto-me enfraquecida, e quando assim o estou, deixo-me levar pelas vontades não do meu coração, mas da minha mente que teima em querer saber sempre mais do que aquilo que pode e deve saber. Não há forma de a contrariar. Ou melhor...há. Quando não estou nestes dias. Parei agora de escrever por um pouco e pensei para mim mesma que não sei objectivamente sobre o que pensei acerca do meu futuro, ainda à pouco! Estarei eu louca? Ou será apenas o tempo a querer apagar essas minhas visões, para eu que eu não vá mais abaixo? Não posso acreditar nessa ideia. Pois claramente poderia considerar isso como...magia (?) E essa só existe naqueles programas cócós de televisão. Ilusão. É tudo apenas ilusão. E aí sim, talvez uma boa parte de mim se enquadre. Porque me dizem que mudei? E porque me convenci eu dessa ideia? Tinha a esperança de já não estar a mesma ingénua que era. Mas admito que ontem, por certos motivos, me apercebi que ainda estou uma grande ingénua em relação a certos assuntos que prefiro não revelar. Eu nunca pedi para deixar de ser apenas um pouco ingénua, pedi para deixar de ser ingénua TOTALMENTE! Sei que isso talvez tenha sido apenas um capricho da minha parte, mas...não controlei a vontade de o fazer. E no fundo, eu o ter pedido foi bom! Pois já que não deixei de ser ingénua por completo, ao menos uma parte de mim deixou de exercer essa função. Quero apenas saber o que fiz para que a outra parte de mim deixasse de ser assim. Preciso de descobrir essa solução, para a usar com a minha outra metade ainda mal curada. Não quero isto para mim. Não quero ser ingénua! Pois quanto melhor tento ser para com os outros, mais eles me usam. Preciso de mostar a todos que não sou nenhum brinquedo! Sou alguém, tenho sentimentos. Maiores do que os que pensam! Eu amo. Amo muito! Demasiado até. Por vezes, chego a amar quem não o merece. Mas sobre isso, resta pouco a dizer. Não sei se poderei chamar a esse facto ingenuidade, mas....não importa. Quero deixar de ser assim. Revelar as minhas armas! Não deixar que me digam cinco vezes seguidas: 'VAI PARA O CARALHO!', e que logo a seguir, me venham dizer: 'Desculpa Sandra, desculpa-me por favor! Eu gosto tanto de ti...por favor, desculpa!' e depois disso? O mesmo de sempre, dito por mim: 'Deixa lá isso! Não tem importância, vá.' O meu problema não é perdoar o facto de me maltrarem! Pois para mim, se o facto de me mandarem para o caralho, deixar a pessoa que o diz feliz, ganhei claramente o dia. Deixo que descarreguem em mim os seus problemas, pois quando não estou bem, assim eu também o faço, por muito que fique triste por isso. O meu problema é ser demasiado 'ligeira' para com as pessoas! Eu já errei tanto...tanto, mas tanto! Será isto um castigo? Será a ingenuidade uma forma de me humilhar? Tantas perguntas, tão poucas respostas...
Estou cansada de amar. Cansada.

Estarei eu com o coração congelado?