amo-te.

Nada. Eu vou caminhando, seguindo a estrada que 'pintei', a passos leves e lentos. Com dias em que recebo tudo, sem pedir nada, e outros em que não recebo nada, sem precisar de receber. Porquê não repartir o que me dão, naqueles dias em que me dão tudo, por aqueles dias em que não me dão nada? Ou porquê...não dar um pouquinho todos os dias, simplesmente isso? Porquê não me mostrarem que me amam, diariamente, se sabem que tenho necessidade disso? É verdade, sou insegura, muito. Adorava saber e principalmente CONSEGUIR seguir o meu caminho, sem temer duras batalhas que a insegurança me irá propor. Conseguir atravessar a minha estrada, sem ter a insegurança pegada ao corpo e a mostrar presença viva a cada instante. Não posso fazê-lo, pois não tenho forma de consegui-lo, então desejava saber controlá-la. Outra coisa que INFELIZMENTE não tenho forma de fazer, por não ter métodos de ensino, como na escola me é ensinada a matéria. Mas na minha vida, o único professor são os erros. E os erros englobam um pouco de tudo: as batalhas, as 'doenças'...e no fundo, sou também a professora de mim mesma. Mas SÓ de mim própria! Não nasci para ensinar ninguém, nem quero que sigam o que faço, ou o que deixo de fazer. Pois todas as decisões que tomo, faço para que as suas consequências me influênciem apenas a mim. APENAS A MIM! Tento não envolver ninguém nos meus 'esquemas', nas...minhas manobras de sobrevivência. Mas como posso eu fazê-lo, se eu apenas me limito a viver, e 'dou' a minha vida a outros? É verdade, a minha vida apenas está nas minhas mãos para que eu a siga, mas não mando nela, não me sinto no direito de dizer que ela me pertence (É DO MAIS ESTÚPIDO POSSÍVEL, SIM, EU SEI!) mas bem...eu continuo mesmo assim a tentar não intrometer ninguém nos meus esquemas, para que se algo correr mal, porque como todos, também erro, e por sinal bastante, ninguém saia magoado além de mim. Se apenas eu origino o erro, o faço existir, porquê fazer mais alguém sofrer com isso? NINGUÉM tem esse direito! (e sublinho o ninguém). E na verdade, estou eu (DE NOVO) a fugir ao assunto que me levou a escrever este texto: a forma como preciso que me lembrem todos os dias que me amam. Desculpem, mas...chamem-lhe vício, mania, doença..., TUDO. Pois talvez o seja, mas...se assim o for, toda a gente sofre da mesma 'doença' que eu. Quem não tem necessidade de ouvir todos os dias um 'amo-te' (DOS SINCEROS)? Quem não gosta de ouvir tal coisa, quer esteja bem e principalmente, quer esteja mal? Quem não ama o próprio 'amo-te'? Eu...amo mais a pessoa que mo diz, do que o amo-te, apesar de também o amar (a palavra). Existem alturas em que...adoraria nunca ter ouvido, escrito, dito tal palavra. E ainda mais, existem alturas em que desejo nunca ter aprendido a amar. Mas como seria isso possível, se amo desde que vim ao mundo? A primeira pessoa que amei, foi a minha mãe. Seguidamente do meu pai (...) Momentos em que peço para ser uma pedra, AUTÊNTICA, e não ter o MÍNIMO de sentimento. Não amar, não ser alguém, não (...) viver por viver, comer por comer, beber por beber, agir por agir, andar por andar. Só e apenas isso. Mas sentiria-me incompleta. Sentiria-me infeliz. «Em todo um amar, há um sofrer», a verdade é essa. Mas acho que...sofreria mais com o facto de não amar, do que amar e apanhar certas e determinadas desavenças pelo caminho que planiei seguir sem descarrilamentos. Tenho apenas de aprender a lidar com certos actos que se fazem surgir na minha estrada. Já aprendi a lidar com eles, CONVENIENTEMENTE. Não querendo com isto dizer, que já não sinto a dor que sentia, os ciúmes pelos quais morria de tédio (...) Coisas que na parte do amar, são básicas. Para quem ama de verdade, é claro. Das poucas coisas que posso dizer à força toda, é o facto de saber amar de verdade. De saber amar como pouca gente o faz. «O ideal era se...as pessoas amassem, tanto quanto sabem fingir!» Não se pode pedir demais. E isso nunca seria possível. Há quem ame, demonstre, se mantenha presente; Há quem (faça que) ame, (faça que) demonstre, (faça que) se mantenha presente. Amores falsos. Amores que...não merecem ser tratados de amores. Fingimentos. Tudo em torno de fingimentos. «A maior cobardia de um homem, é cativar o amor de uma mulher sem ter intenções de amá-la», concordo, mas também discordo. A maior cobardia do ser humano, é cativar o amor de alguém, sem ter intenções de amar essa pessoa, e valorizá-la o quanto ela merece.
Lembra-me todos os dias que me amas, um pouco mais.

AMORES, AMORES, E MAIS AMORES.
p.s: five days. amo-te Gabriel dos Santos Costa.

amo-te.

Nada. Eu vou caminhando, seguindo a estrada que 'pintei', a passos leves e lentos. Com dias em que recebo tudo, sem pedir nada, e outros em que não recebo nada, sem precisar de receber. Porquê não repartir o que me dão, naqueles dias em que me dão tudo, por aqueles dias em que não me dão nada? Ou porquê...não dar um pouquinho todos os dias, simplesmente isso? Porquê não me mostrarem que me amam, diariamente, se sabem que tenho necessidade disso? É verdade, sou insegura, muito. Adorava saber e principalmente CONSEGUIR seguir o meu caminho, sem temer duras batalhas que a insegurança me irá propor. Conseguir atravessar a minha estrada, sem ter a insegurança pegada ao corpo e a mostrar presença viva a cada instante. Não posso fazê-lo, pois não tenho forma de consegui-lo, então desejava saber controlá-la. Outra coisa que INFELIZMENTE não tenho forma de fazer, por não ter métodos de ensino, como na escola me é ensinada a matéria. Mas na minha vida, o único professor são os erros. E os erros englobam um pouco de tudo: as batalhas, as 'doenças'...e no fundo, sou também a professora de mim mesma. Mas SÓ de mim própria! Não nasci para ensinar ninguém, nem quero que sigam o que faço, ou o que deixo de fazer. Pois todas as decisões que tomo, faço para que as suas consequências me influênciem apenas a mim. APENAS A MIM! Tento não envolver ninguém nos meus 'esquemas', nas...minhas manobras de sobrevivência. Mas como posso eu fazê-lo, se eu apenas me limito a viver, e 'dou' a minha vida a outros? É verdade, a minha vida apenas está nas minhas mãos para que eu a siga, mas não mando nela, não me sinto no direito de dizer que ela me pertence (É DO MAIS ESTÚPIDO POSSÍVEL, SIM, EU SEI!) mas bem...eu continuo mesmo assim a tentar não intrometer ninguém nos meus esquemas, para que se algo correr mal, porque como todos, também erro, e por sinal bastante, ninguém saia magoado além de mim. Se apenas eu origino o erro, o faço existir, porquê fazer mais alguém sofrer com isso? NINGUÉM tem esse direito! (e sublinho o ninguém). E na verdade, estou eu (DE NOVO) a fugir ao assunto que me levou a escrever este texto: a forma como preciso que me lembrem todos os dias que me amam. Desculpem, mas...chamem-lhe vício, mania, doença..., TUDO. Pois talvez o seja, mas...se assim o for, toda a gente sofre da mesma 'doença' que eu. Quem não tem necessidade de ouvir todos os dias um 'amo-te' (DOS SINCEROS)? Quem não gosta de ouvir tal coisa, quer esteja bem e principalmente, quer esteja mal? Quem não ama o próprio 'amo-te'? Eu...amo mais a pessoa que mo diz, do que o amo-te, apesar de também o amar (a palavra). Existem alturas em que...adoraria nunca ter ouvido, escrito, dito tal palavra. E ainda mais, existem alturas em que desejo nunca ter aprendido a amar. Mas como seria isso possível, se amo desde que vim ao mundo? A primeira pessoa que amei, foi a minha mãe. Seguidamente do meu pai (...) Momentos em que peço para ser uma pedra, AUTÊNTICA, e não ter o MÍNIMO de sentimento. Não amar, não ser alguém, não (...) viver por viver, comer por comer, beber por beber, agir por agir, andar por andar. Só e apenas isso. Mas sentiria-me incompleta. Sentiria-me infeliz. «Em todo um amar, há um sofrer», a verdade é essa. Mas acho que...sofreria mais com o facto de não amar, do que amar e apanhar certas e determinadas desavenças pelo caminho que planiei seguir sem descarrilamentos. Tenho apenas de aprender a lidar com certos actos que se fazem surgir na minha estrada. Já aprendi a lidar com eles, CONVENIENTEMENTE. Não querendo com isto dizer, que já não sinto a dor que sentia, os ciúmes pelos quais morria de tédio (...) Coisas que na parte do amar, são básicas. Para quem ama de verdade, é claro. Das poucas coisas que posso dizer à força toda, é o facto de saber amar de verdade. De saber amar como pouca gente o faz. «O ideal era se...as pessoas amassem, tanto quanto sabem fingir!» Não se pode pedir demais. E isso nunca seria possível. Há quem ame, demonstre, se mantenha presente; Há quem (faça que) ame, (faça que) demonstre, (faça que) se mantenha presente. Amores falsos. Amores que...não merecem ser tratados de amores. Fingimentos. Tudo em torno de fingimentos. «A maior cobardia de um homem, é cativar o amor de uma mulher sem ter intenções de amá-la», concordo, mas também discordo. A maior cobardia do ser humano, é cativar o amor de alguém, sem ter intenções de amar essa pessoa, e valorizá-la o quanto ela merece.
Lembra-me todos os dias que me amas, um pouco mais.

AMORES, AMORES, E MAIS AMORES.
p.s: five days. amo-te Gabriel dos Santos Costa.