Estás online.

Sabes que ontem voltei a adormecer a pensar em ti. Não sei bem se me apetecia sorrir, ou chorar. Pois tinha vontade de sorrir de tudo o que ali me invadia o pensamento, mas que no fundo, também suscitava a presença das minhas lágrimas, que se manifestavam de felicidade. Naquele momento, apeteceu-me sair da cama, sem tempo para vestir uma roupa decente, que não um pijama, e sair porta fora, rumo a ti. Imaginei-me a correr por todas essas ruas fora, e a bater-te à porta, há 1:50h da manhã. Não importava quem me abrisse a porta, desde que me deixasse escapar, com destino ao teu quarto. Faria de tudo para te ver. E eu sei que o conseguiria, pois por ti...não existe qualquer tipo de limite.
Eu via-te. Deitado sobre a cama, a dormir calmamente. E eu sussurrei ao teu ouvido: 'até a dormir ficas mais perfeito do que ninguém' Disse-o tão baixinho, que provavelmente, nem ouviste. Por isso, não revelaste qualquer tipo de reacção. Beijei-te. E aí, o teu espanto acordou-te. Com certeza pensaste que estavas a sonhar, consegui percebê-lo nas feições do teu rosto. Olhavas-me, imóvel e calado. Para te fazer perceber que não estavas realmente a sonhar, voltei a beijar-te. Desta ve, um beijo tímido e doce na testa. Sorris-te. E aí percebeste que não estavas a viver qualquer tipo de sonho, ou algo que não fosse hipoteticamente real. Cruzas-te os teus dedos quentinhos nos meus gelados, da noite fria que tive de percorrer para te alcançar. Acabaste assim por me embalar contigo, nos teus cobertores que emitiam o teu cheirinho que tanto me encanta...! A minha cabeça pousou sobre o teu peito, e ficámos tão juntos que...chegámos a parecer um só! Ias sorrindo, e ao mesmo tempo chorando. Tal como eu, anteriormente, pois foram essas sensações que me levaram a correr com destino a ti. Ergui-me, os meus lábios tocaram os teus, como se partilhássemos algo que...pertencia a ambos, algo que...não era apenas meu, ou apenas teu. Era maravilhosamente bom partilhar o meu íntimo contigo, apenas contigo. Era bom sentir-me entregada, a ti. Era bom sentir que estava realmente protegida, por ti. Era bom sentir-te...meu. Todas as sensações se juntaram numa só, e percorriam todo o meu corpo que apenas te deseja a ti, a uma velocidade...mais do que espantosa. Tudo isso me dava vontade de te apertar loucamente, até quase ou mesmo te chegar a sufocar! Sentias exactamente o mesmo que eu, pois então o fizeste, da forma mais aconchegadora que conseguiste. E ali, naquele momento que ambos partilhávamos, senti-me mais protegida do que...nunca. E eras tu quem me protegia, incondicionalmente.
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Amo-te, mais do que à luz dos meus próprios olhos.

Estás online.

Sabes que ontem voltei a adormecer a pensar em ti. Não sei bem se me apetecia sorrir, ou chorar. Pois tinha vontade de sorrir de tudo o que ali me invadia o pensamento, mas que no fundo, também suscitava a presença das minhas lágrimas, que se manifestavam de felicidade. Naquele momento, apeteceu-me sair da cama, sem tempo para vestir uma roupa decente, que não um pijama, e sair porta fora, rumo a ti. Imaginei-me a correr por todas essas ruas fora, e a bater-te à porta, há 1:50h da manhã. Não importava quem me abrisse a porta, desde que me deixasse escapar, com destino ao teu quarto. Faria de tudo para te ver. E eu sei que o conseguiria, pois por ti...não existe qualquer tipo de limite.
Eu via-te. Deitado sobre a cama, a dormir calmamente. E eu sussurrei ao teu ouvido: 'até a dormir ficas mais perfeito do que ninguém' Disse-o tão baixinho, que provavelmente, nem ouviste. Por isso, não revelaste qualquer tipo de reacção. Beijei-te. E aí, o teu espanto acordou-te. Com certeza pensaste que estavas a sonhar, consegui percebê-lo nas feições do teu rosto. Olhavas-me, imóvel e calado. Para te fazer perceber que não estavas realmente a sonhar, voltei a beijar-te. Desta ve, um beijo tímido e doce na testa. Sorris-te. E aí percebeste que não estavas a viver qualquer tipo de sonho, ou algo que não fosse hipoteticamente real. Cruzas-te os teus dedos quentinhos nos meus gelados, da noite fria que tive de percorrer para te alcançar. Acabaste assim por me embalar contigo, nos teus cobertores que emitiam o teu cheirinho que tanto me encanta...! A minha cabeça pousou sobre o teu peito, e ficámos tão juntos que...chegámos a parecer um só! Ias sorrindo, e ao mesmo tempo chorando. Tal como eu, anteriormente, pois foram essas sensações que me levaram a correr com destino a ti. Ergui-me, os meus lábios tocaram os teus, como se partilhássemos algo que...pertencia a ambos, algo que...não era apenas meu, ou apenas teu. Era maravilhosamente bom partilhar o meu íntimo contigo, apenas contigo. Era bom sentir-me entregada, a ti. Era bom sentir que estava realmente protegida, por ti. Era bom sentir-te...meu. Todas as sensações se juntaram numa só, e percorriam todo o meu corpo que apenas te deseja a ti, a uma velocidade...mais do que espantosa. Tudo isso me dava vontade de te apertar loucamente, até quase ou mesmo te chegar a sufocar! Sentias exactamente o mesmo que eu, pois então o fizeste, da forma mais aconchegadora que conseguiste. E ali, naquele momento que ambos partilhávamos, senti-me mais protegida do que...nunca. E eras tu quem me protegia, incondicionalmente.
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Amo-te, mais do que à luz dos meus próprios olhos.