"Por vezes a minha dor é esmagadora, e, embora compreenda que nunca mais nos voltaremos a ver, há uma parte de mim que quer agarrar-se a ti para sempre. Seria mais fácil para mim fazer isso porque amar outra pessoa pode diminuir as recordações que tenho de ti. No entanto, este é o paradoxo: Embora sinta muitíssimo a tua falta, é por tua causa que não temo o futuro. Porque foste capaz de te apaixonar por mim, deste-me esperança, meu querido. Ensinaste-me que é possível seguir em frente com as nossas vidas, por mais terrível que tenha sido a nossa dor. E à tua maneira, fizeste-me acreditar que o verdadeiro amor não pode ser negado."
NS.

Odeio sentir que dependo de ti para tudo. Odeio saber que tu és a minha vida, em qualquer cidade, aldeia, vila ou país. Odeio saber que aqui, ali ou em qualquer sítio, tu és a única pessoa que eu amo com tudo o que tenho, e até, com tudo o que não tenho. Nada mudou. Nada mudou e nada mudará. O meu coração está ligado ao teu por intermitentes doentios e que se declaram nada passageiros; o meu pensamento não te quer. E sinceramente...a minha única vontade era poder transmitir esse sentimento avassalador para o meu coração incondicionalmente cheio de amor por ti. Amor por ti, para ti, para te dar.
Na tão conhecida história do príncipe e do sapo, tu és o sapo que nunca se transforma em príncipe. Mas isso é tudo aquilo que o meu pensamento sublinha; o meu coração afirma que és o príncipe que jamais foi ou será sapo algum. Talvez esta maré de instabilidade me transforme numa maluca sem remédio algum. Mas na verdade, não é isso que mais me transtorna e me deixa fora de mim. Pois tudo aquilo que mais está a pender para que eu seja internada num hospício, é o facto do meu amor por ti não ser correspondido. Sabes como me sinto? A vaguear por uma estrada sem qualquer tipo de chão. Fazes-me sentir tão inútil...! E por muito que tentes, nunca hás-de vir a ter noção disso.
O que sou eu? Tudo aquilo que me fizeste ser. E visto que desapareceste e levaste contigo tudo o que sempre fui, hoje sou o nada. Somente o nada.
Não há um dia em que eu não pense em ti. E hoje, em todos as batalhas travadas por ti em pensamentos, eu acabei de pé, de batalha vencida, de costas viradas para ti, proclamando duas (fortes) palavras:
- "Odeio amar-te."
No meio de tanta imaginação, acabaste por soltar uma lágrima. Seguida de outra, depois outra, depois outra...acabando por se tornar algo intermitente. A minha insensibilidade cruzou-se contigo:
- "Não estás a chorar nem metade de tudo aquilo que já chorei por ti, e que infelizmente ainda choro."
Impedi a tua fala:
- "Cala-te! Não abras a boca! Falhaste em todo o tempo que deverias ter falado. Aliás, falhaste em tudo o que sempre fizeste comigo."
Não consegui parar:
- "Não vales nada. Não vales nada, não mereces nada, não prestas para nada. NADA!"
E sabes quais as últimas palavras que os meus pensamentos fizeram soltar-se?
- "Segue com a tua vida. Adeus G. :' " Será que isto te relembra alguma coisa?
(...)
Mas como eu sempre fiz questão de salientar, os meus pensamentos e o meu coração proferem de opiniões totalmente diferentes.
- "Eu amo-te. Amo-te com tudo o que tenho, com tudo o que não tenho; amo-te com tudo o que sou, com tudo o que nunca fui. Eu simples(complexa)mente te amo. Preciso de ti todos os dias! TODOS! Sem ti não sou nada. Nunca fui nada. Eras a cor que pintava os meus dias, o vento que agitava as minhas marés, o sol do meu céu, a lua da minha noite. Eras...tudo! Eras e és. Tu és a minha vida, G. Nunca deixaste de o ser, por momento algum. Eu...eu...eu...NÃO TE ODEIO! AMO-TE MUITO!! Volta. VOLTA!"
E a minha rotina? É isto.
(...)
"Contra factos não existem argumentos."
Os factos? Traíste-me. Agora dá-me os argumentos.

Eu queria abraçar-te. Abraçar-te, beijar-te, tocar-te, sentir-te...encostar-te à parede e fazer de ti tudo o que sempre quis! Mas...querer não é poder.
"Por vezes a minha dor é esmagadora, e, embora compreenda que nunca mais nos voltaremos a ver, há uma parte de mim que quer agarrar-se a ti para sempre. Seria mais fácil para mim fazer isso porque amar outra pessoa pode diminuir as recordações que tenho de ti. No entanto, este é o paradoxo: Embora sinta muitíssimo a tua falta, é por tua causa que não temo o futuro. Porque foste capaz de te apaixonar por mim, deste-me esperança, meu querido. Ensinaste-me que é possível seguir em frente com as nossas vidas, por mais terrível que tenha sido a nossa dor. E à tua maneira, fizeste-me acreditar que o verdadeiro amor não pode ser negado."
NS.

Odeio sentir que dependo de ti para tudo. Odeio saber que tu és a minha vida, em qualquer cidade, aldeia, vila ou país. Odeio saber que aqui, ali ou em qualquer sítio, tu és a única pessoa que eu amo com tudo o que tenho, e até, com tudo o que não tenho. Nada mudou. Nada mudou e nada mudará. O meu coração está ligado ao teu por intermitentes doentios e que se declaram nada passageiros; o meu pensamento não te quer. E sinceramente...a minha única vontade era poder transmitir esse sentimento avassalador para o meu coração incondicionalmente cheio de amor por ti. Amor por ti, para ti, para te dar.
Na tão conhecida história do príncipe e do sapo, tu és o sapo que nunca se transforma em príncipe. Mas isso é tudo aquilo que o meu pensamento sublinha; o meu coração afirma que és o príncipe que jamais foi ou será sapo algum. Talvez esta maré de instabilidade me transforme numa maluca sem remédio algum. Mas na verdade, não é isso que mais me transtorna e me deixa fora de mim. Pois tudo aquilo que mais está a pender para que eu seja internada num hospício, é o facto do meu amor por ti não ser correspondido. Sabes como me sinto? A vaguear por uma estrada sem qualquer tipo de chão. Fazes-me sentir tão inútil...! E por muito que tentes, nunca hás-de vir a ter noção disso.
O que sou eu? Tudo aquilo que me fizeste ser. E visto que desapareceste e levaste contigo tudo o que sempre fui, hoje sou o nada. Somente o nada.
Não há um dia em que eu não pense em ti. E hoje, em todos as batalhas travadas por ti em pensamentos, eu acabei de pé, de batalha vencida, de costas viradas para ti, proclamando duas (fortes) palavras:
- "Odeio amar-te."
No meio de tanta imaginação, acabaste por soltar uma lágrima. Seguida de outra, depois outra, depois outra...acabando por se tornar algo intermitente. A minha insensibilidade cruzou-se contigo:
- "Não estás a chorar nem metade de tudo aquilo que já chorei por ti, e que infelizmente ainda choro."
Impedi a tua fala:
- "Cala-te! Não abras a boca! Falhaste em todo o tempo que deverias ter falado. Aliás, falhaste em tudo o que sempre fizeste comigo."
Não consegui parar:
- "Não vales nada. Não vales nada, não mereces nada, não prestas para nada. NADA!"
E sabes quais as últimas palavras que os meus pensamentos fizeram soltar-se?
- "Segue com a tua vida. Adeus G. :' " Será que isto te relembra alguma coisa?
(...)
Mas como eu sempre fiz questão de salientar, os meus pensamentos e o meu coração proferem de opiniões totalmente diferentes.
- "Eu amo-te. Amo-te com tudo o que tenho, com tudo o que não tenho; amo-te com tudo o que sou, com tudo o que nunca fui. Eu simples(complexa)mente te amo. Preciso de ti todos os dias! TODOS! Sem ti não sou nada. Nunca fui nada. Eras a cor que pintava os meus dias, o vento que agitava as minhas marés, o sol do meu céu, a lua da minha noite. Eras...tudo! Eras e és. Tu és a minha vida, G. Nunca deixaste de o ser, por momento algum. Eu...eu...eu...NÃO TE ODEIO! AMO-TE MUITO!! Volta. VOLTA!"
E a minha rotina? É isto.
(...)
"Contra factos não existem argumentos."
Os factos? Traíste-me. Agora dá-me os argumentos.

Eu queria abraçar-te. Abraçar-te, beijar-te, tocar-te, sentir-te...encostar-te à parede e fazer de ti tudo o que sempre quis! Mas...querer não é poder.