Me rapte, eu não me importo. Sequestre-me e me prenda num cativeiro, prometo que não vou reagir. Mas por favor, não me deixe. Não vá embora de uma hora pra outra. Meu coração pode não aguentar. — Poesia de Garoto.

Há tanto de que precisas de saber...para começar, quero que saibas que é tardíssimo e eu devia estar a dormir. Mas...tu tiras-me o sono e resumes a minha noite a umas meras quatro horas. Outra coisa de que precisas de saber é que tirei 4 no exame de Língua Portuguesa (queria MESMO poder contar-te isto)! Outra coisa de que precisas realmente de saber é que...me pergunto todos os dias porque me fazes isto. Culpo-me tanto...e sei que não tenho culpa rigorosamente nenhuma! Mas sinto que nunca vou conseguir perdoar-me pelo facto de te ter perdido tão...silenciosamente! Fizeste da nossa estadia harmoniosa, um turbilhão de emoções precipitantes de pesadelos e inconstantes de proporcionalidade. Em meros segundos, transformaste todas as minhas expectativas e os meus sonhos em meras cinzas ocupadoras do vento sofredor. É tão doentio...eu sinto-me tão doente!! Tão perdida...! Não me conheço, percebes? Perdi a noção do que é ser realmente feliz. Só tu é que não entendes que a minha felicidade sempre foste tu? E por muito que me tenhas desiludido, és tu quem eu vejo em todos os pormenores e mais alguns, como sempre o foi. Não, eu nunca deixei de te amar. Fosse pelo que fosse, quando fosse ou como fosse. Os meus pensamentos, gritam arduamente que és imperfeito em tudo e mais alguma coisa! Mas no instante seguinte, o meu coração responde a isso afirmando que és em dúvida alguma, a pessoa mais perfeita que eu já conheci em toda a minha vida. Nada vai mudar. Nada vai mudar a forma como te vejo, como penso que és, como acredito que sempre foste. Nada vai mudar o brilho sincero dos meus olhos com a tua passagem, onde quer que seja. Por muito que eu queira contrariar tudo o que penso ou sinto, e te queira manter longe de mim e de tudo o que é meu, a minha mente estabelece um laço com o meu coração, e ambos desejam manter-te perto de mim, como eu sempre acreditei que estiveste. Eu pensei que te protegia o suficiente...acreditei que isso te fazia feliz e te suscitava o interesse de permanecer comigo até ao fim dos teus dias. Aliás, eu pensei que tudo aquilo que fui (porque já não sou), iria cativar-te e manter-te junto de mim até...o sempre. Mas enganei-me. Enganos...nada que já não me espante! Quantas vezes já não me enganei em relação a vocês homens? Perdi a conta das estúpidas vezes em que me deixei embalar por conversas fiadas. A tua conversa...algum dia foi fiada? Sabes, eu acreditava que eras diferente. Ainda acredito nisso, por mais que o tempo me tenha provado o contrário. Eu sou a prova de que pequenas pessoas podem enfrentar o tempo, independentemente do grande tamanho que ele possui, e do enorme poder que o consome. Por ti, eu contrairia até tudo aquilo que mais amo na vida! Porque por ti...por ti eu sempre fiz tudo. Eu pensei que também tu o fazias, tal e qual como eu.
Pensamentos, credibilidades e esperanças em vão...tudo se resumiu a isso. Sabes o que restou? O grande amor que sinto por ti. Amor esse que nunca, por momento algum, se perdeu pelas brumas do que quer que seja. E o teu? Onde está? Nada desaparece assim, como se nunca tivesse existido.
Antes de me magoares, devias ter pensado que eras o grande motivo de todos os batimentos do meu coração. Eras e continuas a ser. Morri desde que me deixaste. Não sei se sinto mais ódio pelo facto de te ter perdido, ou pelo facto de teres levado contigo, tudo o que sempre fui, e levou bastante tempo a conquistar! Na verdade, odeio ambas as coisas por igualdade. Como se fossem conjuntas e infinitas. E...serás tu infinito? Como oscilam os batimentos do teu coração? Como se processam os teus pensamentos e em que estão eles fixados neste momento? E..será que ainda pensas em mim? Já nem digo pensares da forma que eu sempre quis que pensasses, mas...pelo menos...pensar, simplesmente pensar? Quero tanto poder dizer-te que te amo...! E odeio esta vontade consumista de o fazer...! Sinto-me possuída por algo que eu definitivamente não sei de modo algum explicitar. Achas justo? Achas justo que depois de tudo, seja eu a passar por isto? Eu não devia dizer tal coisa e vou odiar-me por fazê-lo, mas...antes ser eu a passar por isto, do que tu. Preciso que sejas feliz. Percebi que o amor, é quando ficamos contentes por ver a pessoa que amamos feliz, por muito que ela não o seja connosco. Mas dói tanto...dói tanto saber que estou assim, a chorar todos os dias por ti, a perder a noção do que é ser feliz e do que é dormir uma boa noite de sono, e tu estás...aí. Provavelmente repleto de coisas boas, como sempre o foi (E AINDA BEM. NADA ME DEIXA MAIS FELIZ). Odeio o "provavelmente". Significa que não existem certezas. E no contexto dessa frase, significa que não tenho notícias tuas à meses. Sabes há quanto tempo não te vejo?! Quase dou em louca com isso! Pergunto-me se cresceste, se engordaste, se emagreceste, se estás mais moreno...se estás mais lindo do que alguma vez estiveste! O que....é praticamente impossível. E se de facto alguma dessas coisas se sucedeu, eu vou amar-te de todas as formas e mais algumas. Eu amar-te-ia até no Canadá! Pois sei que «a distância pode separar dois olhares, mas nunca dois corações». E mesmo que para ti o meu coração não esteja afectivamente ligado ao teu, para mim essa ligação sempre existiu, e nada a vai quebrar enquanto eu te amar. Seja amar-te assim, seja menos, seja mais, seja igual. Amo-te, entendes? Amo-te! Sinto raiva de mim por isso! Como seria se eu estivesse a interpretar o papel de todas as outras? Outras essas que tanto diziam amar-te, e hoje apenas te difamam em tudo aquilo que podem, não podem, devem e até não devem? Se calhar, se existisse entre mim e todas elas essa enorme parecença, neste momento eu não estaria a chorar por ti e a desesperar por somente te ver novamente.
Continuas a cortar-me a respiração. Como se de súbito, sem porquês ou oposições, me tapasses a boca e o nariz, mas de forma carinhosa e suave. E continuas a provocar em mim o tão conhecido e estúpido friozinho na barriga. Por vezes, sinto-me como se me fosse casar! Ou melhor, isso era o que eu sentia. Percebi que tenho a ligeira mania de confundir sentimentos passados com todos aqueles presentes. Sabes como me fazes sentir? Uma apaixonadona adolescente, sem vontade de descobrir o que o futuro reserva, e com ambições precoces de poder voltar a reviver o passado. Ainda eu achava que a minha vida era má...se era, hoje então é um pesadelo! É verdade, nisso sou normal; tal como todas as outras pessoas eu tenho a mania de reclamar sempre da minha vida, por muito que ela nem me dê um único motivo para isso. Hoje, com motivos ou não, eu não reclamo dela. Sei que devo agradecer todos os dias a Deus por me dar a oportunidade de poder viver. Porque a vida não é de todo uma festa, mas só é um filme de terror se assim o quisermos e por isso optarmos.
Tenho tanto medo de voltar a apaixonar-me, que prefiro amar-te até ao fim dos meus dias e continuar a desejar ter-te do meu lado, do que voltar a iludir-me por alguém que me fará sofrer novamente! Porque sim, tu pediste-me que seguisse em frente. Mas só o fizeste porque não tens realmente noção de que eu não vou a lado nenhum sem ti.
Eu gosto de te ver sorrir, mas amo-o quando eu sou a razão pelo qual o fazes.
Vou esperar que o tempo nos guie. Que nos forneça a sentença, ou que nos ofereça o melhor. Independentemente de tudo o que acontecer, lembra-te que te amo muito.

(infinite ∞)
"I will be rising from the ground, like a skyscraper."
Me rapte, eu não me importo. Sequestre-me e me prenda num cativeiro, prometo que não vou reagir. Mas por favor, não me deixe. Não vá embora de uma hora pra outra. Meu coração pode não aguentar. — Poesia de Garoto.

Há tanto de que precisas de saber...para começar, quero que saibas que é tardíssimo e eu devia estar a dormir. Mas...tu tiras-me o sono e resumes a minha noite a umas meras quatro horas. Outra coisa de que precisas de saber é que tirei 4 no exame de Língua Portuguesa (queria MESMO poder contar-te isto)! Outra coisa de que precisas realmente de saber é que...me pergunto todos os dias porque me fazes isto. Culpo-me tanto...e sei que não tenho culpa rigorosamente nenhuma! Mas sinto que nunca vou conseguir perdoar-me pelo facto de te ter perdido tão...silenciosamente! Fizeste da nossa estadia harmoniosa, um turbilhão de emoções precipitantes de pesadelos e inconstantes de proporcionalidade. Em meros segundos, transformaste todas as minhas expectativas e os meus sonhos em meras cinzas ocupadoras do vento sofredor. É tão doentio...eu sinto-me tão doente!! Tão perdida...! Não me conheço, percebes? Perdi a noção do que é ser realmente feliz. Só tu é que não entendes que a minha felicidade sempre foste tu? E por muito que me tenhas desiludido, és tu quem eu vejo em todos os pormenores e mais alguns, como sempre o foi. Não, eu nunca deixei de te amar. Fosse pelo que fosse, quando fosse ou como fosse. Os meus pensamentos, gritam arduamente que és imperfeito em tudo e mais alguma coisa! Mas no instante seguinte, o meu coração responde a isso afirmando que és em dúvida alguma, a pessoa mais perfeita que eu já conheci em toda a minha vida. Nada vai mudar. Nada vai mudar a forma como te vejo, como penso que és, como acredito que sempre foste. Nada vai mudar o brilho sincero dos meus olhos com a tua passagem, onde quer que seja. Por muito que eu queira contrariar tudo o que penso ou sinto, e te queira manter longe de mim e de tudo o que é meu, a minha mente estabelece um laço com o meu coração, e ambos desejam manter-te perto de mim, como eu sempre acreditei que estiveste. Eu pensei que te protegia o suficiente...acreditei que isso te fazia feliz e te suscitava o interesse de permanecer comigo até ao fim dos teus dias. Aliás, eu pensei que tudo aquilo que fui (porque já não sou), iria cativar-te e manter-te junto de mim até...o sempre. Mas enganei-me. Enganos...nada que já não me espante! Quantas vezes já não me enganei em relação a vocês homens? Perdi a conta das estúpidas vezes em que me deixei embalar por conversas fiadas. A tua conversa...algum dia foi fiada? Sabes, eu acreditava que eras diferente. Ainda acredito nisso, por mais que o tempo me tenha provado o contrário. Eu sou a prova de que pequenas pessoas podem enfrentar o tempo, independentemente do grande tamanho que ele possui, e do enorme poder que o consome. Por ti, eu contrairia até tudo aquilo que mais amo na vida! Porque por ti...por ti eu sempre fiz tudo. Eu pensei que também tu o fazias, tal e qual como eu.
Pensamentos, credibilidades e esperanças em vão...tudo se resumiu a isso. Sabes o que restou? O grande amor que sinto por ti. Amor esse que nunca, por momento algum, se perdeu pelas brumas do que quer que seja. E o teu? Onde está? Nada desaparece assim, como se nunca tivesse existido.
Antes de me magoares, devias ter pensado que eras o grande motivo de todos os batimentos do meu coração. Eras e continuas a ser. Morri desde que me deixaste. Não sei se sinto mais ódio pelo facto de te ter perdido, ou pelo facto de teres levado contigo, tudo o que sempre fui, e levou bastante tempo a conquistar! Na verdade, odeio ambas as coisas por igualdade. Como se fossem conjuntas e infinitas. E...serás tu infinito? Como oscilam os batimentos do teu coração? Como se processam os teus pensamentos e em que estão eles fixados neste momento? E..será que ainda pensas em mim? Já nem digo pensares da forma que eu sempre quis que pensasses, mas...pelo menos...pensar, simplesmente pensar? Quero tanto poder dizer-te que te amo...! E odeio esta vontade consumista de o fazer...! Sinto-me possuída por algo que eu definitivamente não sei de modo algum explicitar. Achas justo? Achas justo que depois de tudo, seja eu a passar por isto? Eu não devia dizer tal coisa e vou odiar-me por fazê-lo, mas...antes ser eu a passar por isto, do que tu. Preciso que sejas feliz. Percebi que o amor, é quando ficamos contentes por ver a pessoa que amamos feliz, por muito que ela não o seja connosco. Mas dói tanto...dói tanto saber que estou assim, a chorar todos os dias por ti, a perder a noção do que é ser feliz e do que é dormir uma boa noite de sono, e tu estás...aí. Provavelmente repleto de coisas boas, como sempre o foi (E AINDA BEM. NADA ME DEIXA MAIS FELIZ). Odeio o "provavelmente". Significa que não existem certezas. E no contexto dessa frase, significa que não tenho notícias tuas à meses. Sabes há quanto tempo não te vejo?! Quase dou em louca com isso! Pergunto-me se cresceste, se engordaste, se emagreceste, se estás mais moreno...se estás mais lindo do que alguma vez estiveste! O que....é praticamente impossível. E se de facto alguma dessas coisas se sucedeu, eu vou amar-te de todas as formas e mais algumas. Eu amar-te-ia até no Canadá! Pois sei que «a distância pode separar dois olhares, mas nunca dois corações». E mesmo que para ti o meu coração não esteja afectivamente ligado ao teu, para mim essa ligação sempre existiu, e nada a vai quebrar enquanto eu te amar. Seja amar-te assim, seja menos, seja mais, seja igual. Amo-te, entendes? Amo-te! Sinto raiva de mim por isso! Como seria se eu estivesse a interpretar o papel de todas as outras? Outras essas que tanto diziam amar-te, e hoje apenas te difamam em tudo aquilo que podem, não podem, devem e até não devem? Se calhar, se existisse entre mim e todas elas essa enorme parecença, neste momento eu não estaria a chorar por ti e a desesperar por somente te ver novamente.
Continuas a cortar-me a respiração. Como se de súbito, sem porquês ou oposições, me tapasses a boca e o nariz, mas de forma carinhosa e suave. E continuas a provocar em mim o tão conhecido e estúpido friozinho na barriga. Por vezes, sinto-me como se me fosse casar! Ou melhor, isso era o que eu sentia. Percebi que tenho a ligeira mania de confundir sentimentos passados com todos aqueles presentes. Sabes como me fazes sentir? Uma apaixonadona adolescente, sem vontade de descobrir o que o futuro reserva, e com ambições precoces de poder voltar a reviver o passado. Ainda eu achava que a minha vida era má...se era, hoje então é um pesadelo! É verdade, nisso sou normal; tal como todas as outras pessoas eu tenho a mania de reclamar sempre da minha vida, por muito que ela nem me dê um único motivo para isso. Hoje, com motivos ou não, eu não reclamo dela. Sei que devo agradecer todos os dias a Deus por me dar a oportunidade de poder viver. Porque a vida não é de todo uma festa, mas só é um filme de terror se assim o quisermos e por isso optarmos.
Tenho tanto medo de voltar a apaixonar-me, que prefiro amar-te até ao fim dos meus dias e continuar a desejar ter-te do meu lado, do que voltar a iludir-me por alguém que me fará sofrer novamente! Porque sim, tu pediste-me que seguisse em frente. Mas só o fizeste porque não tens realmente noção de que eu não vou a lado nenhum sem ti.
Eu gosto de te ver sorrir, mas amo-o quando eu sou a razão pelo qual o fazes.
Vou esperar que o tempo nos guie. Que nos forneça a sentença, ou que nos ofereça o melhor. Independentemente de tudo o que acontecer, lembra-te que te amo muito.

(infinite ∞)
"I will be rising from the ground, like a skyscraper."