#4, 2.

 E se você demorar muito pra dizer, alguém pode chegar e falar primeiro.

É doloroso quando, apesar de tudo, eu ainda penso em ti e digo que tu ainda és tudo aquilo que me faz mais feliz.
O sempre não existe. Tal como te achar a pessoa mais perfeita que já conheci, não passou de uma mera fantasia. Tu não sabes...tu...tu...tu não percebes a frustração que é para mim ainda te ver como tudo aquilo de melhor que tenho. E esta era a altura em que dizias: "Sou tudo aquilo de melhor que tens? Então não tens nada." porque não. A verdade é que tu não és meu, não te tenho. Sabes como me faz mal depender de ti para ser feliz? Sinto-me tão iludida....sinto-me tão...triste por saber que os únicos sorrisos sinceros e verdadeiros que dou, são quando penso em ti e me vêm à memória as boas recordações...sinto-me tão incapaz por não conseguir colocar-te à parte da minha vida, quando é realmente o que mereces...! Mas eu amo-te tanto...e eu preciso de ti de forma tão...incondicional...dói. Dói muito. Dói muito porque, apesar de tudo o resto, eu continuo a culpar-me. Continuo a achar que eu é que não fui realmente boa o suficiente para ti. Mas eu sei que isso é mentira! Correspondi a todos os teus pedidos. Até demais.
Porra, tu és tão imperfeito...! Ou talvez...não o sejas tanto assim...entendes agora o que me irrita? É esta indecisão. É esta dúvida persistente. É o facto de saber que não és aquilo que sempre imaginei, mas mesmo assim, ainda te achar perfeito. De uma forma ou de outra, nunca tiveste o direito de me fazer mal. E...talvez a tua intenção nem tenha sido fazê-lo...mas não é isso que vai remediar o facto de ter sofrido por ti, e, infelizmente, ainda estar assim.
Todos os dias da minha vida eu acredito que apenas um milagre te trará novamente a mim. Apenas algo irreversível fará os nossos caminhos voltarem a cruzar-se. E tu sabes disso, não é? Mas nunca me expuseste um motivo para estarmos assim. Nunca me explicaste porquê...nunca acabámos a conversa que começámos. E isso...isso fará com que os fantasmas que nos atormentam a vida, nos sigam para sempre.
Eu sei que tens noção que de ti, eu só quero ouvir um: "Eu amo-te!", mas muito para além disso, eu quero saber que tens saudades minhas. Quero sentir que te faço falta, como nunca antes fiz! Quero sentir que precisas de um bom e aconchegado abraço meu. Quero perceber até que ponto fui e, espero ainda continuar a ser importante para ti. Quero acreditar que mesmo depois de todos estes dias passados, de todas estas horas, minutos e segundos perdidos em vão, eu ainda te consigo fazer ouvir-me por uns escassos instantes.
Serei eu assim tão insignificante para ti? Serei eu...só mais uma? Quis tanto ser a tal...quis e quero. Nada mudou. Os meus antigos desejos constantes, fossem eles de papaia, lasanha ou algodão-doce, hoje resumiram-se a um só: tu. Até disso tomaste partido. Acha-lo certo? Não fazes nada e tens tudo...e porquê eu? Não, porquê tu? Porquê te amar a ti? PORQUÊ AMAR?! Eu podia ser tão feliz, sozinha...ou não. Sejamos realistas: não. Porque por muitos desgostos e muitas lágrimas, nunca ninguém me fará tão feliz como tu fizeste. Sentes que isso compensa todos os maus momentos pelo que passámos? Sabes que todas as relações, sejam elas de amizade ou mais do que isso, passam por maus momentos e escassos limites de sofrimento e indecisão. Mas por muito que algum dia eu tenha demonstrado a minha insegurança diante de ti, nada disso mudou o facto de te amar e de todos os dias da minha vida te querer. Porra pá, não acredito que estou a escrever isto...mas na verdade: o que escrevo eu que não seja sobre ti? Até de uma das coisas mais importantes da minha vida tu tomaste partido: a minha escrita. Cada frase que escrevo, é sublinhada a negrito com o teu nome. O teu...belo...nome...percebes a falta que me fazes? Eu não devia fazer-te ver isso, mas se precisares que o faça, eu fá-lo-ei. Porque sinceramente...? Não aguento mais esta angústia de tentar adivinhar o que pensas agora sobre mim, o que sentes, o que queres, como estás...tudo. Admito que não passo um dia sem pronunciar o teu nome. Posso até estar literalmente a dormir, mas sei que o faço. O teu nome, a tua cara, os teus olhos, as tuas mãos, as tuas pernas, os teus braços, o teu sorriso, o teu cabelo...tu. Tu marcas-me todos os dias. Todos. E nem sequer o sabes...! Tens noção que...não passa um dia sem que eu escreva o teu nome? É frustrante. Acho que mesmo no momento em que me estivesse a suicidar, a minha mente estaria focada em ti. Mas bem, isso talvez se devesse ao facto de eu o vir a fazer por tua causa. Ai, não importa! Amo-te. Quer esteja viva ou morta. Morta eu faria de teu anjo da guarda, viva também o faço. Faço-o e tu nem sabes! Porque mesmo no instante em que ninguém se lembra que existes, eu lembro. Eu lembro, eu penso em ti, eu sonho contigo, eu choro por ti, eu sorrio por ti, eu amo-te. Eu! Ok? Eu, eu, eu, tu, tu, tu. É pena que essas "pessoas" só se enquadrem perfeitamente na escrita e não na vida real. Porque se assim o fosse? Nós seríamos a compilação perfeita de uma vida cheia de presentinhos recheados de algo que nunca, mas nunca ninguém recebeu.
Se algum dia tiveres de escolher entre mim e o mundo, nunca escolhas o mundo. Porque se o escolheres, perdes-me. E se me escolheres a mim, eu posso dar-to (ao mundo). É impressionante como as melhoras coisas que consigo dizer ainda são dirigidas a ti...e sabes o que é ainda mais impressionante no meio de tudo isto? É que apesar de todas as coisas que fiz por ti e ainda continuo a fazer, eu não sou definitivamente a tua escolha.
Deixa o tempo correr. Deixa que o vento o leve.
Se tu algum dia foste realmente meu, eu sei que a vida de trará de novo a mim. Porque tudo o que foi realmente nosso, nunca se vai para sempre.
Repara que todos os "amo-te's" deste texto estão a negrito. E isso deve-se ao facto de ser essa a única forma de realmente eu te fazer perceber o quanto valor tens para mim.
Amo-te.

#4, 2.

 E se você demorar muito pra dizer, alguém pode chegar e falar primeiro.

É doloroso quando, apesar de tudo, eu ainda penso em ti e digo que tu ainda és tudo aquilo que me faz mais feliz.
O sempre não existe. Tal como te achar a pessoa mais perfeita que já conheci, não passou de uma mera fantasia. Tu não sabes...tu...tu...tu não percebes a frustração que é para mim ainda te ver como tudo aquilo de melhor que tenho. E esta era a altura em que dizias: "Sou tudo aquilo de melhor que tens? Então não tens nada." porque não. A verdade é que tu não és meu, não te tenho. Sabes como me faz mal depender de ti para ser feliz? Sinto-me tão iludida....sinto-me tão...triste por saber que os únicos sorrisos sinceros e verdadeiros que dou, são quando penso em ti e me vêm à memória as boas recordações...sinto-me tão incapaz por não conseguir colocar-te à parte da minha vida, quando é realmente o que mereces...! Mas eu amo-te tanto...e eu preciso de ti de forma tão...incondicional...dói. Dói muito. Dói muito porque, apesar de tudo o resto, eu continuo a culpar-me. Continuo a achar que eu é que não fui realmente boa o suficiente para ti. Mas eu sei que isso é mentira! Correspondi a todos os teus pedidos. Até demais.
Porra, tu és tão imperfeito...! Ou talvez...não o sejas tanto assim...entendes agora o que me irrita? É esta indecisão. É esta dúvida persistente. É o facto de saber que não és aquilo que sempre imaginei, mas mesmo assim, ainda te achar perfeito. De uma forma ou de outra, nunca tiveste o direito de me fazer mal. E...talvez a tua intenção nem tenha sido fazê-lo...mas não é isso que vai remediar o facto de ter sofrido por ti, e, infelizmente, ainda estar assim.
Todos os dias da minha vida eu acredito que apenas um milagre te trará novamente a mim. Apenas algo irreversível fará os nossos caminhos voltarem a cruzar-se. E tu sabes disso, não é? Mas nunca me expuseste um motivo para estarmos assim. Nunca me explicaste porquê...nunca acabámos a conversa que começámos. E isso...isso fará com que os fantasmas que nos atormentam a vida, nos sigam para sempre.
Eu sei que tens noção que de ti, eu só quero ouvir um: "Eu amo-te!", mas muito para além disso, eu quero saber que tens saudades minhas. Quero sentir que te faço falta, como nunca antes fiz! Quero sentir que precisas de um bom e aconchegado abraço meu. Quero perceber até que ponto fui e, espero ainda continuar a ser importante para ti. Quero acreditar que mesmo depois de todos estes dias passados, de todas estas horas, minutos e segundos perdidos em vão, eu ainda te consigo fazer ouvir-me por uns escassos instantes.
Serei eu assim tão insignificante para ti? Serei eu...só mais uma? Quis tanto ser a tal...quis e quero. Nada mudou. Os meus antigos desejos constantes, fossem eles de papaia, lasanha ou algodão-doce, hoje resumiram-se a um só: tu. Até disso tomaste partido. Acha-lo certo? Não fazes nada e tens tudo...e porquê eu? Não, porquê tu? Porquê te amar a ti? PORQUÊ AMAR?! Eu podia ser tão feliz, sozinha...ou não. Sejamos realistas: não. Porque por muitos desgostos e muitas lágrimas, nunca ninguém me fará tão feliz como tu fizeste. Sentes que isso compensa todos os maus momentos pelo que passámos? Sabes que todas as relações, sejam elas de amizade ou mais do que isso, passam por maus momentos e escassos limites de sofrimento e indecisão. Mas por muito que algum dia eu tenha demonstrado a minha insegurança diante de ti, nada disso mudou o facto de te amar e de todos os dias da minha vida te querer. Porra pá, não acredito que estou a escrever isto...mas na verdade: o que escrevo eu que não seja sobre ti? Até de uma das coisas mais importantes da minha vida tu tomaste partido: a minha escrita. Cada frase que escrevo, é sublinhada a negrito com o teu nome. O teu...belo...nome...percebes a falta que me fazes? Eu não devia fazer-te ver isso, mas se precisares que o faça, eu fá-lo-ei. Porque sinceramente...? Não aguento mais esta angústia de tentar adivinhar o que pensas agora sobre mim, o que sentes, o que queres, como estás...tudo. Admito que não passo um dia sem pronunciar o teu nome. Posso até estar literalmente a dormir, mas sei que o faço. O teu nome, a tua cara, os teus olhos, as tuas mãos, as tuas pernas, os teus braços, o teu sorriso, o teu cabelo...tu. Tu marcas-me todos os dias. Todos. E nem sequer o sabes...! Tens noção que...não passa um dia sem que eu escreva o teu nome? É frustrante. Acho que mesmo no momento em que me estivesse a suicidar, a minha mente estaria focada em ti. Mas bem, isso talvez se devesse ao facto de eu o vir a fazer por tua causa. Ai, não importa! Amo-te. Quer esteja viva ou morta. Morta eu faria de teu anjo da guarda, viva também o faço. Faço-o e tu nem sabes! Porque mesmo no instante em que ninguém se lembra que existes, eu lembro. Eu lembro, eu penso em ti, eu sonho contigo, eu choro por ti, eu sorrio por ti, eu amo-te. Eu! Ok? Eu, eu, eu, tu, tu, tu. É pena que essas "pessoas" só se enquadrem perfeitamente na escrita e não na vida real. Porque se assim o fosse? Nós seríamos a compilação perfeita de uma vida cheia de presentinhos recheados de algo que nunca, mas nunca ninguém recebeu.
Se algum dia tiveres de escolher entre mim e o mundo, nunca escolhas o mundo. Porque se o escolheres, perdes-me. E se me escolheres a mim, eu posso dar-to (ao mundo). É impressionante como as melhoras coisas que consigo dizer ainda são dirigidas a ti...e sabes o que é ainda mais impressionante no meio de tudo isto? É que apesar de todas as coisas que fiz por ti e ainda continuo a fazer, eu não sou definitivamente a tua escolha.
Deixa o tempo correr. Deixa que o vento o leve.
Se tu algum dia foste realmente meu, eu sei que a vida de trará de novo a mim. Porque tudo o que foi realmente nosso, nunca se vai para sempre.
Repara que todos os "amo-te's" deste texto estão a negrito. E isso deve-se ao facto de ser essa a única forma de realmente eu te fazer perceber o quanto valor tens para mim.
Amo-te.