Tudo aquilo que as palavras transparecem.

Eu acreditava que te via em tudo o que era transparente. Aliás, para mim, tu próprio eras transparente. Eu via-te sobre o céu, via-te na água, no reflexo dela, via-te no espelho, via-te no ecrã do telemóvel...tudo lugares onde tu nunca tiveras estado, e onde a incógnita da tua presença sempre permaneceu viva e segura de si. Eu acreditava que tu eras o orgulho de tudo o que eu tinha. Eu acreditava, que tu davas o certo brilho especial à minha vida...o brilho que nunca ninguém deu, por não ser capaz de o fazer. Eu acreditava que tu eras a voz suave que ecoava nos meus ouvidos, quer estivesse eu acordada, ou a dormir. Eu acreditava que...tu eras o anjo solene que invadia as minhas noites, e se deitava ao meu lado, na cama, cobrindo-me a cada instante em que os cobertores por acaso se "deprendiam" da minha pele. Eu acreditava que tu eras a combinação perfeita de todas as palavras do meu diário cheio de uma história para contar. Uma história de amor intenso e saciante de...algo que eu nem sei descrever. Eu via em ti, o papel que todos os príncipes perfeitos interpretavam nos filmes mais românticos existentes no mundo do cinema. Eu acreditava que...tu eras a melhor peça que eu poderia ter juntado ao meu puzle. Eu acreditava que tu eras a "tal" pessoa que me faltava conhecer, para que eu fosse feliz num estado...algo empolgante e fora do normal. Eu acreditava que em ti, estava o meu sonho tornado realidade: um grande rapaz, loiro, moreno, cabelo encaracolado, sorriso simples e de criancinha...bom coração...a pessoa com quem eu sempre quis permanecer. Até ao fim dos meus dias, em que até lá...eu te daria todo o amor e carinho. Todo aquele compartilhamento de emoções a que tu nunca te tinhas exposto. Eu acreditava que o teu sabor era...o meu sabor favorito: mentol. Pois eu sentia que cada movimento teu, suava a fresco e genuíno...e que o teu cheiro...se entranhava no meu nariz, e se apoderava de todo o meu corpo de forma fresca, natural e suave. Eu acreditava que em ti, estava o mar, o vento, o céu, as plantas...todas as necessidades básicas que nos proporcionam momentos de ambição e de garra, seguidos de instantes de aventur, tentação precoce e duradoura. Eu acreditava que o teu coração, batia recíprocamente com o meu, fazendo a melodia perfeita. E em ti...em ti eu encontrava a esperança de recuperar, tudo o que em tempos perdi. Pois tu davas-me a força que me fazia acreditar em nunca desistir, pois para ti, tudo era possível. Contigo, eu sentia ser capaz de tocar até o céu. E contigo...contigo eu sentia ter a lua nas mãos. Tu fazias-me ser...quente. Quente como uma fogueira acessa, repleta de uma chama intensa, sem fim algum! Mas por outro lado...tu fazias-me ser fresca. Fresca como a erva coberta de orvalho em pleno dia de Inverno. Sabes...contigo eu até me sentia uma super-mulher. Pois eu achava que correspondia a todas as tuas expectativas. Eu acreditava que comigo...tu te sentias protegido. Pois eu protegia-te de tal forma...que o papel de rapariga apaixonada a defender minimamente o seu amado, deixou de ser fiável. Talvez...em todos aqueles momentos, o papel apropriado para mim fosse simplesmente o de uma mãe a proteger o seu filho. Mas pouco me importava o que eu mostrava ou não ser. Importava sim o facto de tu me veres como a rapariga perfeita. Aquela que te entenderia a mão quando estivesses de pé, e que serviria de suporte quando estivesses no chão. Pois eu sabia, eu sabia que nunca ninguém te daria melhor vida do que eu. Eu sabia que era capaz de te fazer feliz. Eu sabia que era capaz de me sacrificar por ti, sem nunca te negar um sorriso, em momento algum. Eu sabia que por ti...eu dava tudo e mais alguma coisa, o possível e o impossível, o muito e o pouco...eu sabia que por ti...eu seria sempre alguém que nunca ninguém conheceu. O que para mim...não significava ter duas personalidades. Apenas...uma compaixão melhor para com a pessoa que eu acreditava amar-me mais do que a si própria.
Outra coisa em que eu claramente acreditava era que...o tempo nos traria momentos melhores, melhores, melhores e melhores a cada toque do relógio. Eu sentia que seríamos sempre capazes de tudo, e que nunca, por algum momento, a palavra "desistir"se iria enquadrar na nossa história. E na verdade...o tempo trouxe-me o oposto de tudo isso. Pois ele trouxe consigo a pessoa que tu realmente eras, e que infelizmente, ainda continuas a ser. Em tempos, eu ficava petrificada ao ver a tua beleza simples e natural. Hoje, fico petrificada ao ver a pessoa horrível com quem eu convivi durante tanto, tanto e tanto tempo. Dediquei-te tanto tempo da minha vida...dei-te mais do que alguma vez dei a mim própria...e hoje, a tua imperfeição faz-me temer-te. Por muito que a tua presença esteja a três quilómetros de distância do meu corpo...que ainda precisa de ti.
Contigo eu sonhei roubar a lua. Hoje, eu sonho que a lua me roube, para que eu não tenha de te ver mudar para pior, de dia para dia.

Tudo aquilo que as palavras transparecem.

Eu acreditava que te via em tudo o que era transparente. Aliás, para mim, tu próprio eras transparente. Eu via-te sobre o céu, via-te na água, no reflexo dela, via-te no espelho, via-te no ecrã do telemóvel...tudo lugares onde tu nunca tiveras estado, e onde a incógnita da tua presença sempre permaneceu viva e segura de si. Eu acreditava que tu eras o orgulho de tudo o que eu tinha. Eu acreditava, que tu davas o certo brilho especial à minha vida...o brilho que nunca ninguém deu, por não ser capaz de o fazer. Eu acreditava que tu eras a voz suave que ecoava nos meus ouvidos, quer estivesse eu acordada, ou a dormir. Eu acreditava que...tu eras o anjo solene que invadia as minhas noites, e se deitava ao meu lado, na cama, cobrindo-me a cada instante em que os cobertores por acaso se "deprendiam" da minha pele. Eu acreditava que tu eras a combinação perfeita de todas as palavras do meu diário cheio de uma história para contar. Uma história de amor intenso e saciante de...algo que eu nem sei descrever. Eu via em ti, o papel que todos os príncipes perfeitos interpretavam nos filmes mais românticos existentes no mundo do cinema. Eu acreditava que...tu eras a melhor peça que eu poderia ter juntado ao meu puzle. Eu acreditava que tu eras a "tal" pessoa que me faltava conhecer, para que eu fosse feliz num estado...algo empolgante e fora do normal. Eu acreditava que em ti, estava o meu sonho tornado realidade: um grande rapaz, loiro, moreno, cabelo encaracolado, sorriso simples e de criancinha...bom coração...a pessoa com quem eu sempre quis permanecer. Até ao fim dos meus dias, em que até lá...eu te daria todo o amor e carinho. Todo aquele compartilhamento de emoções a que tu nunca te tinhas exposto. Eu acreditava que o teu sabor era...o meu sabor favorito: mentol. Pois eu sentia que cada movimento teu, suava a fresco e genuíno...e que o teu cheiro...se entranhava no meu nariz, e se apoderava de todo o meu corpo de forma fresca, natural e suave. Eu acreditava que em ti, estava o mar, o vento, o céu, as plantas...todas as necessidades básicas que nos proporcionam momentos de ambição e de garra, seguidos de instantes de aventur, tentação precoce e duradoura. Eu acreditava que o teu coração, batia recíprocamente com o meu, fazendo a melodia perfeita. E em ti...em ti eu encontrava a esperança de recuperar, tudo o que em tempos perdi. Pois tu davas-me a força que me fazia acreditar em nunca desistir, pois para ti, tudo era possível. Contigo, eu sentia ser capaz de tocar até o céu. E contigo...contigo eu sentia ter a lua nas mãos. Tu fazias-me ser...quente. Quente como uma fogueira acessa, repleta de uma chama intensa, sem fim algum! Mas por outro lado...tu fazias-me ser fresca. Fresca como a erva coberta de orvalho em pleno dia de Inverno. Sabes...contigo eu até me sentia uma super-mulher. Pois eu achava que correspondia a todas as tuas expectativas. Eu acreditava que comigo...tu te sentias protegido. Pois eu protegia-te de tal forma...que o papel de rapariga apaixonada a defender minimamente o seu amado, deixou de ser fiável. Talvez...em todos aqueles momentos, o papel apropriado para mim fosse simplesmente o de uma mãe a proteger o seu filho. Mas pouco me importava o que eu mostrava ou não ser. Importava sim o facto de tu me veres como a rapariga perfeita. Aquela que te entenderia a mão quando estivesses de pé, e que serviria de suporte quando estivesses no chão. Pois eu sabia, eu sabia que nunca ninguém te daria melhor vida do que eu. Eu sabia que era capaz de te fazer feliz. Eu sabia que era capaz de me sacrificar por ti, sem nunca te negar um sorriso, em momento algum. Eu sabia que por ti...eu dava tudo e mais alguma coisa, o possível e o impossível, o muito e o pouco...eu sabia que por ti...eu seria sempre alguém que nunca ninguém conheceu. O que para mim...não significava ter duas personalidades. Apenas...uma compaixão melhor para com a pessoa que eu acreditava amar-me mais do que a si própria.
Outra coisa em que eu claramente acreditava era que...o tempo nos traria momentos melhores, melhores, melhores e melhores a cada toque do relógio. Eu sentia que seríamos sempre capazes de tudo, e que nunca, por algum momento, a palavra "desistir"se iria enquadrar na nossa história. E na verdade...o tempo trouxe-me o oposto de tudo isso. Pois ele trouxe consigo a pessoa que tu realmente eras, e que infelizmente, ainda continuas a ser. Em tempos, eu ficava petrificada ao ver a tua beleza simples e natural. Hoje, fico petrificada ao ver a pessoa horrível com quem eu convivi durante tanto, tanto e tanto tempo. Dediquei-te tanto tempo da minha vida...dei-te mais do que alguma vez dei a mim própria...e hoje, a tua imperfeição faz-me temer-te. Por muito que a tua presença esteja a três quilómetros de distância do meu corpo...que ainda precisa de ti.
Contigo eu sonhei roubar a lua. Hoje, eu sonho que a lua me roube, para que eu não tenha de te ver mudar para pior, de dia para dia.