Adeus...OLÁ.

Carta de uma rapariga para o seu ex-amor:
«Olá. Nem sei se...deveria...efectivamente...começar assim. Aliás, não sei sequer se devia escrever-te! Fosse porque motivo fosse. Tu deverias ser uma parte passada da minha vida. Como...uma folha velha em pleno Inverno. Deverias ser a página mais rasgada e amachucada de toda a minha história, do meu livro contemplador de asneiras atrás de asneiras. Mas não resisti. Não resisti a não voltar a escrever-te. Quero dizer-te tanta coisa...tanta...o que me vai levar a nem dizer-te nada. Talvez eu comece por dizer que não foste apenas uma paixão, como em tempos afirmei. Tu foste a paixão das paixões. Apesar de...sentir que hoje, ame BEM mais alguém do que algum dia te amei a ti! Mas sem vontade de o fazer. Em tempos, foste a maior esperança dos meus dias. Acordava feliz para te poder ver, em mais um dia nublado ou de sol; dormia contigo no pensamento, sabendo que contigo iria sonhar, e que nada mais me faria feliz; sorria por acreditar que adoravas ver-me fazê-lo; elogiava-te, por sempre saber que adoras que o façam. Acreditava em ti. Acreditava que no fundo do teu ser (naquela altura perdido), existia um amor solene e quente por mim. Por mim...eu, que sempre te amei mais do que tudo e todos. Tu preenchias-me. Como se eu fosse inteiramente dois pulmões ou apenas um, e tu o ar que lhes dava "vida".


Meu Deus...cada vez que penso na forma como te amei e te desejei....cada vez que me lembro da estranha forma como desesperei por um mero beijo teu na minha cara envergonhada por te ter por perto...cada vez que...imagino a tua presença e o teu cheiro nas partículas do ar, em todo o meu redor...


A minha persistência nunca te deixou fugir do meu coração cheio do teu calor resplandecente. A minha alma, estava preenchida com a esperança precoce de te voltar a ter, um dia.
Sorria no dia 16 de Junho, chorava no dia 11 de Agosto. E sempre me perguntei porque nunca me esqueci de tais datas...tal como sempre me interroguei com o facto de nunca ter esquecido o teu número, o teu mail, o teu nome, o tamanho que vestes, o número que calças...tudo o que hoje, ainda sei de cor e salteado. Mas para isso, obtive resposta. É simplesmente pelo facto de teres sido tanto na minha vida. Tanto que chegou a doer em inúmeras vezes! Consegues imginar o calor do meu peito triste neste momento? O desespero pelo que me fizeste passar, hoje eu passo a dobrar. Não por te amar, mas sim por amar alguém bem pior do que tu. Alguém que me destrói, mais do que alguma vez tu me destruis-te. Em tempos, eu acreditava na ideia de seres a pior pessoa do mundo. Hoje, esse lugar pertence à pessoa que mais amo na vida. É verdade, o tempo da inúmeras voltas e...eu...sentia saudades de poder falar contigo, como um bom amigo. Porque vejo-te como tal: um amigo. Do coração. Daqueles que jamais se esquecerão. Porque em tempos, a minha vida foste tu e todo o meu redor era teu, desde a coisinha mais simples, à mais complexa. Portanto, hoje, louvo-te e peço-te apenas que não me marterizes pelos erros que já cometi contigo. Porque nunca te esqueças: em todo o tempo em que as nossas vivências se cruzaram como dois laços de sangue, tu sempre erraste bem mais comigo do que eu contigo. Mas o teu perdão está dado. Eu nunca te odiei. Acredita na minha palavra sincera. Fico feliz pela nossa reaproximação. Porque isso, só demonstra que eu cresci e que tu cresceste. Pelos inúmeros motivos existentes em nosso torno.
Já não tenho medo do que possam dizer ou da forma como me possam julgar. Eu sou livre. FINALMENTE SOU! E por esse motivo e tantos outros, eu quero agarrar quem me fez feliz. Por muito que...outrora me tenha feito sofrer. O perdão existe para ser dado. Dado e recompensado. Todos somos humanos, todos erramos, uns mais do que outros, mas não é isso que deve impedir o perdão de poder realizar a sua função. A vida é curta demais para ser desperdiçada com chatices e "águas passadas". Eu amei-te demais, é verdade. Mas eu sei que tu também me amas-te. E portanto, hoje, só quero dizer-te uma coisa: obrigada, desculpa e gosto muito de ti.»

(inventado)

Adeus...OLÁ.

Carta de uma rapariga para o seu ex-amor:
«Olá. Nem sei se...deveria...efectivamente...começar assim. Aliás, não sei sequer se devia escrever-te! Fosse porque motivo fosse. Tu deverias ser uma parte passada da minha vida. Como...uma folha velha em pleno Inverno. Deverias ser a página mais rasgada e amachucada de toda a minha história, do meu livro contemplador de asneiras atrás de asneiras. Mas não resisti. Não resisti a não voltar a escrever-te. Quero dizer-te tanta coisa...tanta...o que me vai levar a nem dizer-te nada. Talvez eu comece por dizer que não foste apenas uma paixão, como em tempos afirmei. Tu foste a paixão das paixões. Apesar de...sentir que hoje, ame BEM mais alguém do que algum dia te amei a ti! Mas sem vontade de o fazer. Em tempos, foste a maior esperança dos meus dias. Acordava feliz para te poder ver, em mais um dia nublado ou de sol; dormia contigo no pensamento, sabendo que contigo iria sonhar, e que nada mais me faria feliz; sorria por acreditar que adoravas ver-me fazê-lo; elogiava-te, por sempre saber que adoras que o façam. Acreditava em ti. Acreditava que no fundo do teu ser (naquela altura perdido), existia um amor solene e quente por mim. Por mim...eu, que sempre te amei mais do que tudo e todos. Tu preenchias-me. Como se eu fosse inteiramente dois pulmões ou apenas um, e tu o ar que lhes dava "vida".


Meu Deus...cada vez que penso na forma como te amei e te desejei....cada vez que me lembro da estranha forma como desesperei por um mero beijo teu na minha cara envergonhada por te ter por perto...cada vez que...imagino a tua presença e o teu cheiro nas partículas do ar, em todo o meu redor...


A minha persistência nunca te deixou fugir do meu coração cheio do teu calor resplandecente. A minha alma, estava preenchida com a esperança precoce de te voltar a ter, um dia.
Sorria no dia 16 de Junho, chorava no dia 11 de Agosto. E sempre me perguntei porque nunca me esqueci de tais datas...tal como sempre me interroguei com o facto de nunca ter esquecido o teu número, o teu mail, o teu nome, o tamanho que vestes, o número que calças...tudo o que hoje, ainda sei de cor e salteado. Mas para isso, obtive resposta. É simplesmente pelo facto de teres sido tanto na minha vida. Tanto que chegou a doer em inúmeras vezes! Consegues imginar o calor do meu peito triste neste momento? O desespero pelo que me fizeste passar, hoje eu passo a dobrar. Não por te amar, mas sim por amar alguém bem pior do que tu. Alguém que me destrói, mais do que alguma vez tu me destruis-te. Em tempos, eu acreditava na ideia de seres a pior pessoa do mundo. Hoje, esse lugar pertence à pessoa que mais amo na vida. É verdade, o tempo da inúmeras voltas e...eu...sentia saudades de poder falar contigo, como um bom amigo. Porque vejo-te como tal: um amigo. Do coração. Daqueles que jamais se esquecerão. Porque em tempos, a minha vida foste tu e todo o meu redor era teu, desde a coisinha mais simples, à mais complexa. Portanto, hoje, louvo-te e peço-te apenas que não me marterizes pelos erros que já cometi contigo. Porque nunca te esqueças: em todo o tempo em que as nossas vivências se cruzaram como dois laços de sangue, tu sempre erraste bem mais comigo do que eu contigo. Mas o teu perdão está dado. Eu nunca te odiei. Acredita na minha palavra sincera. Fico feliz pela nossa reaproximação. Porque isso, só demonstra que eu cresci e que tu cresceste. Pelos inúmeros motivos existentes em nosso torno.
Já não tenho medo do que possam dizer ou da forma como me possam julgar. Eu sou livre. FINALMENTE SOU! E por esse motivo e tantos outros, eu quero agarrar quem me fez feliz. Por muito que...outrora me tenha feito sofrer. O perdão existe para ser dado. Dado e recompensado. Todos somos humanos, todos erramos, uns mais do que outros, mas não é isso que deve impedir o perdão de poder realizar a sua função. A vida é curta demais para ser desperdiçada com chatices e "águas passadas". Eu amei-te demais, é verdade. Mas eu sei que tu também me amas-te. E portanto, hoje, só quero dizer-te uma coisa: obrigada, desculpa e gosto muito de ti.»

(inventado)