«Aprendi sem dicionário, que a saudade não tem tradução.»

Sabes quando eu sentia que te amava mais do que tudo na minha vida? Bem...até eu acreditava nisso. Até ao momento em que percebi que sei, posso e devo viver sem ti, que és uma má influência dos meus dias atribulados e inconstantes. Eu quero dizer-te que ainda te amo...mas eu já nem sei. Não sei se o faça por já não ter forças para isso, ou se o faça por já te ter tanto nojo ao ponto de te estar a retirar da minha cabeça aos poucos e poucos, com todas as asneiras tristes e desajeitadas que tu fizeste ao longo de todo o tempo que conviveste comigo. Após tanto tempo em que eu te dei tudo o que pude dar...após tanto tempo em que eu fiz de ti o rei e eu a criada...tu tratas-me como se eu fosse mero lixo, indiferente a qualquer pessoa com quem convivas, e muito mais indiferente ainda...a ti. Mas só te quero dizer isto, por muito que nem o estejas a ler: tu também estás a passar a ser tão indiferente para mim, como eu sou para ti. Pois a perfeição e a simplicidade orgulhosa que eu via em ti, a cada passar teu por mim, está a desvanecer-se com todos os complexos erros que cometeste para comigo. Pois o brilho ofuscante que eu via nos teus olhos cor de avelã, está a transformar-se num negrume obscuro e solitário, como o céu à noite. Pois...todos os palpites doentios do meu coração com a tua presença, se estão a tornar em escassos sons simples e banais. Estás a perder o valor, ainda que eu não sei se o queira...tenho medo do que se tornará o meu futuro sem te amar. Sem te desejar, sem te querer, sem precisar de ti. Tenho medo da pessoa em que eu me tornarei, visto que eu sou hoje, a pessoa que tu me fizeste ser. Espero poder deixar de te amar o mais rápido possível, mas permanecer igual de forma interior. Espero continuar a pensar da mesma forma, levar avante os mesmos objectivos, acreditar nas mesmas coisas, e ter vontade de realizar os mesmos sonhos. Espero nunca deixar de ser quem sou.
E é nestes momentos, após saborear cada palavra com exaustão, que eu lamentavelmente admito que digo que não te amo, para me convencer de tal. Mas no fundo...no fundo...eu amo-te, Gabriel. Eu tenho saudades tuas...muitas. Eu lamento tudo isto. TUDO. Tu não mereces nada de nada, e eu tenho plena noção disso! Mas...a sério, a sério, A SÉRIO que eu te amo. Deixaste sim de ser a pessoa mais importante da minha vida, mas continuas a ser a pessoa que eu mais desejo. Eu já não tenho obrigatoriamente de te ter para sobreviver. Se calhar...nunca tive. Mas da mesma forma que sem ti nada é a mesma coisa, eu sei que contigo tudo seria diferente. Eu lamento que tu tenhas feito de todo aquele tempo, uma mera brincadeira absurda a passageira da adolescência a que tu não estás a corresponder da melhor forma. Mas acredita...não é toda essa tua imperfeição completamente visível que me faz deixar de te amar e de te querer, como em todos os passados dias da minha vida. Odeio o facto de seres lindo, e da tua pele me tentar a tocar-lhe a cada segundo que passa. Mas sabes o que odeio mais, no meio de tudo isto? Que tenhas mudado. Que tenhas mudado, para uma pessoa que eu nunca desejei conhecer. Eu não dava tudo, mas dava MUITO para que voltasses a ser como te conheci. Porque a forma como eras doce, simples e não tentado a cair na conversa de todo o mundo, fazia de ti a melhor pessoa que eu já conheci em toda a minha vida. Eu pedi-te...eu pedi-te para que não mudasses. Eu pedi-te para que nunca deixasses de ser quem eras. E...eu lembro-me perfeitamente da tua resposta, como se fosse hoje. Não cumpriste. Para variar, não cumpriste. Mas isso, eu perdoo. Perdoo porque sei que a nossa mudança, nós nunca podemos controlar. Mas não perdoo tudo o resto que tu me fizeste. Pois isso, tu poderias ter controlado nas inúmeras vezes em que foste tentado a fazer-me mal e a trair-me pelas costas. Isso, eu nunca te vou perdoar totalmente. Pois o perdão, existe para ser dado, e os erros para serem perdoados. Toda a gente erra, mas apenas nem todos os erros se perdoam.
Eu não vou continuar a esconder. E não vou voltar a escrever um texto dirijido a ti, sem colocar o teu nome. Portanto, a última coisa que te direi, claramente, será:
Tenho saudades de tudo o que eras. Eu amo-te, Gabriel.

«Aprendi sem dicionário, que a saudade não tem tradução.»

Sabes quando eu sentia que te amava mais do que tudo na minha vida? Bem...até eu acreditava nisso. Até ao momento em que percebi que sei, posso e devo viver sem ti, que és uma má influência dos meus dias atribulados e inconstantes. Eu quero dizer-te que ainda te amo...mas eu já nem sei. Não sei se o faça por já não ter forças para isso, ou se o faça por já te ter tanto nojo ao ponto de te estar a retirar da minha cabeça aos poucos e poucos, com todas as asneiras tristes e desajeitadas que tu fizeste ao longo de todo o tempo que conviveste comigo. Após tanto tempo em que eu te dei tudo o que pude dar...após tanto tempo em que eu fiz de ti o rei e eu a criada...tu tratas-me como se eu fosse mero lixo, indiferente a qualquer pessoa com quem convivas, e muito mais indiferente ainda...a ti. Mas só te quero dizer isto, por muito que nem o estejas a ler: tu também estás a passar a ser tão indiferente para mim, como eu sou para ti. Pois a perfeição e a simplicidade orgulhosa que eu via em ti, a cada passar teu por mim, está a desvanecer-se com todos os complexos erros que cometeste para comigo. Pois o brilho ofuscante que eu via nos teus olhos cor de avelã, está a transformar-se num negrume obscuro e solitário, como o céu à noite. Pois...todos os palpites doentios do meu coração com a tua presença, se estão a tornar em escassos sons simples e banais. Estás a perder o valor, ainda que eu não sei se o queira...tenho medo do que se tornará o meu futuro sem te amar. Sem te desejar, sem te querer, sem precisar de ti. Tenho medo da pessoa em que eu me tornarei, visto que eu sou hoje, a pessoa que tu me fizeste ser. Espero poder deixar de te amar o mais rápido possível, mas permanecer igual de forma interior. Espero continuar a pensar da mesma forma, levar avante os mesmos objectivos, acreditar nas mesmas coisas, e ter vontade de realizar os mesmos sonhos. Espero nunca deixar de ser quem sou.
E é nestes momentos, após saborear cada palavra com exaustão, que eu lamentavelmente admito que digo que não te amo, para me convencer de tal. Mas no fundo...no fundo...eu amo-te, Gabriel. Eu tenho saudades tuas...muitas. Eu lamento tudo isto. TUDO. Tu não mereces nada de nada, e eu tenho plena noção disso! Mas...a sério, a sério, A SÉRIO que eu te amo. Deixaste sim de ser a pessoa mais importante da minha vida, mas continuas a ser a pessoa que eu mais desejo. Eu já não tenho obrigatoriamente de te ter para sobreviver. Se calhar...nunca tive. Mas da mesma forma que sem ti nada é a mesma coisa, eu sei que contigo tudo seria diferente. Eu lamento que tu tenhas feito de todo aquele tempo, uma mera brincadeira absurda a passageira da adolescência a que tu não estás a corresponder da melhor forma. Mas acredita...não é toda essa tua imperfeição completamente visível que me faz deixar de te amar e de te querer, como em todos os passados dias da minha vida. Odeio o facto de seres lindo, e da tua pele me tentar a tocar-lhe a cada segundo que passa. Mas sabes o que odeio mais, no meio de tudo isto? Que tenhas mudado. Que tenhas mudado, para uma pessoa que eu nunca desejei conhecer. Eu não dava tudo, mas dava MUITO para que voltasses a ser como te conheci. Porque a forma como eras doce, simples e não tentado a cair na conversa de todo o mundo, fazia de ti a melhor pessoa que eu já conheci em toda a minha vida. Eu pedi-te...eu pedi-te para que não mudasses. Eu pedi-te para que nunca deixasses de ser quem eras. E...eu lembro-me perfeitamente da tua resposta, como se fosse hoje. Não cumpriste. Para variar, não cumpriste. Mas isso, eu perdoo. Perdoo porque sei que a nossa mudança, nós nunca podemos controlar. Mas não perdoo tudo o resto que tu me fizeste. Pois isso, tu poderias ter controlado nas inúmeras vezes em que foste tentado a fazer-me mal e a trair-me pelas costas. Isso, eu nunca te vou perdoar totalmente. Pois o perdão, existe para ser dado, e os erros para serem perdoados. Toda a gente erra, mas apenas nem todos os erros se perdoam.
Eu não vou continuar a esconder. E não vou voltar a escrever um texto dirijido a ti, sem colocar o teu nome. Portanto, a última coisa que te direi, claramente, será:
Tenho saudades de tudo o que eras. Eu amo-te, Gabriel.