Três de Julho de dois mil e oito. Talvez esse seja o pormenor mais relevante e significante na nossa história. Foi o nosso começo, porque todas as grandes histórias têm um começo. Mas para mim? As verdadeiras? 'Nunca' um fim. E tu sabes porque é que o nunca está entre aspas. Sim, tivemos as nossas vírgulas, as básicas e fúteis vírgulas. Mas penso que nunca um verdadeiro ponto final. Lembro-me de tudo, desde o primeiro dia, até agora. Lembro-me de quando falávamos 'axxim', e quando tu me chamas de tua bonequinha. Isso foi o começo, porque no nosso avanço? Eramos as amantes. As amantes mais fiéis de sempre! O que não é muito normal, porque normalmente, os amantes nunca são fieis. Até ao dia que desde amantes, passámos a melhores amigas. Lembro-me de quem deu o primeiro passo. Fui eu. E tu negas-te, à partida e assim à primeira vez. Com os teus motivos! Visto que tinhas do teu lado, quem já preenche-se esse lugar. O que...tempos mais tarde, mudou. As desilusões, as famosas desilusões. Ambas passámos por elas, porque neste momento já me convenci literalmente que certas pessoas têm prazer em iludir e desiludir quem as rodeia. Então, a partir do dia em que te desiludis-te a valer, passei a ser eu a preencher o lugar de tua melhor amiga. E tempo mais tarde...passas-te ser tu a ocupá-lo. Tornámo-nos tanto uma para a outra, que por vezes, antes das palavras 'minha melhor amiga', estavam 'minha vida'. Cheguei ao ponto de falar de ti todos os dias da minha vida. Até me mandarem calar, por já me tornar chata. Passámos fases muito difíceis, mas sempre uma "ao lado" da outra. Sim, a internet e as mensagens sempre foram as soluções para os nossos problemas. Na altura, grandes problemas. Hoje rimo-nos muitas vezes do nosso passado, de todas as nossas conversas, lemos e revivemos textos passados, escritos até quando ainda falávamos com 'x'. Ainda os tenho, bem guardados no outro computador que tem todas as memórias dos primeiros passos da nossa história, essa para mim, bem linda. E hoje? Apenas me arrependo de algum dia te ter feito sofrer, de ter dito o que não devia, de te ter magoado, de ter sido demasiado arrogante, num dia qualquer que possa ter sido. E lamento se já desci a esse ponto. Ambas nos arrependemos bastante de muitos erros que cometemos uma com a outra. E ambas nos perdoámos, porque ambas tínhamos muitos erros para perdoar uma à outra. Não, não me arrependo de te ter perdoado quando foi o pedido de desculpas sincero que me disseste, por muito que tivesse as pessoas mais importantes da minha vida (naquele momento), a aconselharem-me que não o fizesse. E contrariei a vontade delas por vários motivos: porque te conheço, bem o suficiente para saber que estavas a ser sincera, e porque elas não te conhecem, o que não lhes dá o direito de quererem decidir por mim o que fazer ou não da minha vida, e para isso tentarem apontar-te o dedo com erros que cometes-te no passado, erros esses quais, todos temos o direito de cometer. Hoje voltaria a perdoar-te, voltaria a viver tudo o que vivemos anteriormente, sem me arrepender absolutamente de nada. As memórias permanecerão, as más junto com as boas, e as boas junto com as más, pois tudo o que venha de ti, é bom, para mim é bom. Amo-te com tudo o que tenho, com tudo o que sou. E tenho a esperança, a esperança que ambas temos, de um dia receber um abraço teu, um beijinho teu, uma palavra diferente (digamos) tua, de ver o teu sorriso, como até hoje nunca tive oportunidade de ver, de te dar a mão, e ir ainda mais além contigo, mas só contigo.
E não, não digam que amores à distância não existem, porque não tem lógica, quem ama sou eu, com o coração, quem chora por ela, sou eu, quem sente tudo o que eu sinto, sou eu, e não o computador ou telemóvel.
Clésia, sabes que te amo, como amo pouca coisa, quer estejas aqui, quer estejas aí.
Três de Julho de dois mil e oito. Talvez esse seja o pormenor mais relevante e significante na nossa história. Foi o nosso começo, porque todas as grandes histórias têm um começo. Mas para mim? As verdadeiras? 'Nunca' um fim. E tu sabes porque é que o nunca está entre aspas. Sim, tivemos as nossas vírgulas, as básicas e fúteis vírgulas. Mas penso que nunca um verdadeiro ponto final. Lembro-me de tudo, desde o primeiro dia, até agora. Lembro-me de quando falávamos 'axxim', e quando tu me chamas de tua bonequinha. Isso foi o começo, porque no nosso avanço? Eramos as amantes. As amantes mais fiéis de sempre! O que não é muito normal, porque normalmente, os amantes nunca são fieis. Até ao dia que desde amantes, passámos a melhores amigas. Lembro-me de quem deu o primeiro passo. Fui eu. E tu negas-te, à partida e assim à primeira vez. Com os teus motivos! Visto que tinhas do teu lado, quem já preenche-se esse lugar. O que...tempos mais tarde, mudou. As desilusões, as famosas desilusões. Ambas passámos por elas, porque neste momento já me convenci literalmente que certas pessoas têm prazer em iludir e desiludir quem as rodeia. Então, a partir do dia em que te desiludis-te a valer, passei a ser eu a preencher o lugar de tua melhor amiga. E tempo mais tarde...passas-te ser tu a ocupá-lo. Tornámo-nos tanto uma para a outra, que por vezes, antes das palavras 'minha melhor amiga', estavam 'minha vida'. Cheguei ao ponto de falar de ti todos os dias da minha vida. Até me mandarem calar, por já me tornar chata. Passámos fases muito difíceis, mas sempre uma "ao lado" da outra. Sim, a internet e as mensagens sempre foram as soluções para os nossos problemas. Na altura, grandes problemas. Hoje rimo-nos muitas vezes do nosso passado, de todas as nossas conversas, lemos e revivemos textos passados, escritos até quando ainda falávamos com 'x'. Ainda os tenho, bem guardados no outro computador que tem todas as memórias dos primeiros passos da nossa história, essa para mim, bem linda. E hoje? Apenas me arrependo de algum dia te ter feito sofrer, de ter dito o que não devia, de te ter magoado, de ter sido demasiado arrogante, num dia qualquer que possa ter sido. E lamento se já desci a esse ponto. Ambas nos arrependemos bastante de muitos erros que cometemos uma com a outra. E ambas nos perdoámos, porque ambas tínhamos muitos erros para perdoar uma à outra. Não, não me arrependo de te ter perdoado quando foi o pedido de desculpas sincero que me disseste, por muito que tivesse as pessoas mais importantes da minha vida (naquele momento), a aconselharem-me que não o fizesse. E contrariei a vontade delas por vários motivos: porque te conheço, bem o suficiente para saber que estavas a ser sincera, e porque elas não te conhecem, o que não lhes dá o direito de quererem decidir por mim o que fazer ou não da minha vida, e para isso tentarem apontar-te o dedo com erros que cometes-te no passado, erros esses quais, todos temos o direito de cometer. Hoje voltaria a perdoar-te, voltaria a viver tudo o que vivemos anteriormente, sem me arrepender absolutamente de nada. As memórias permanecerão, as más junto com as boas, e as boas junto com as más, pois tudo o que venha de ti, é bom, para mim é bom. Amo-te com tudo o que tenho, com tudo o que sou. E tenho a esperança, a esperança que ambas temos, de um dia receber um abraço teu, um beijinho teu, uma palavra diferente (digamos) tua, de ver o teu sorriso, como até hoje nunca tive oportunidade de ver, de te dar a mão, e ir ainda mais além contigo, mas só contigo.
E não, não digam que amores à distância não existem, porque não tem lógica, quem ama sou eu, com o coração, quem chora por ela, sou eu, quem sente tudo o que eu sinto, sou eu, e não o computador ou telemóvel.
Clésia, sabes que te amo, como amo pouca coisa, quer estejas aqui, quer estejas aí.