Supõe que vês duas portas, ou possivelmente até mais. Não falam, não se mexem, não agem, não gemem, não gritam, não ouvem, não sentem. Apenas fazem e cumprem ao máximo a sua função: ficarem imóveis. Absolverem-se de tudo em seu redor. Ficam ali, à espera que alguém as abra e as feche. Ou...as mantenha abertas, ou...fechadas! Mas sempre na esperança de encontrarem alguém que lhes faça ambas as coisas, ou apenas uma, conforme a vontade e disposição de cada um. Todas elas, pelo menos uma vez, têm quem lhes concretize o desejo de serem abertas ou fechadas. E todas elas possuem do poder de muitas vezes conseguirem ouvir certas coisas que apenas a elas e às paredes, são ditas. Guardam e levam consigo, sempre, inúmeros segredos. Segredos esses bem escondidos do exterior. 'Elas', todas, conseguem guardar bem todos esses pormenores (para elas isso mesmo, pormenores), conseguem absorvê-los de tal forma que chegam a dar a entender que nunca lhes foi revelado nada de importante. A isso sim se podem chamar de boas cúmplices ou confidentes. O que ali "entra", para elas jamais dali "sai". Irónico, pois é através delas que todos os dias nós entramos e saímos. E são a elas, que muitas vezes temos de fechar. Nem tudo o que se encontra por de trás de uma porta, é o desejado, nem tudo através delas transmitido, é belo. Portas de sonhos, portas de pesadelos. Portas que temos de abrir todos os dias! Ou até mesmo fechar. Portas da nossa vida. Que nos permitem subir para outro patamar, mas que nunca nos garantem que por de trás delas, não está a ruína. Portas essas, que temos de enfrentar e encarar, dia após dia da nossa mera vida. Portas que podem (ou não) levar-nos à vontade de fazer surgir um ponto final numa história mal escrita e instável. Portas que nos levam às vírgulas, às linhas rectas ou às linhas curvas. Portas que sempre após serem abertas, nos apresentam os seus obstáculos e nunca a perfeição. Portas que nos podem levar ao caminho certo, também, sim é verdade. Mas...uma porta mal escolhida, ou mal aberta, apenas nos oferece o fim.
E suponhamos, de entre cem portas, todas iguais, com mesmo formato e mesma cor, como saber qual a certa para ser aberta? Para responder a isso basta dizer que aí está a prova que o instinto, o verdadeiro instinto que nos corre nas veias, existe.
Será que estou entre duas portas, que me exigem uma escolha rápida? Perguntas.
Perguntas e Portas por abrir (fechar).
Supõe que vês duas portas, ou possivelmente até mais. Não falam, não se mexem, não agem, não gemem, não gritam, não ouvem, não sentem. Apenas fazem e cumprem ao máximo a sua função: ficarem imóveis. Absolverem-se de tudo em seu redor. Ficam ali, à espera que alguém as abra e as feche. Ou...as mantenha abertas, ou...fechadas! Mas sempre na esperança de encontrarem alguém que lhes faça ambas as coisas, ou apenas uma, conforme a vontade e disposição de cada um. Todas elas, pelo menos uma vez, têm quem lhes concretize o desejo de serem abertas ou fechadas. E todas elas possuem do poder de muitas vezes conseguirem ouvir certas coisas que apenas a elas e às paredes, são ditas. Guardam e levam consigo, sempre, inúmeros segredos. Segredos esses bem escondidos do exterior. 'Elas', todas, conseguem guardar bem todos esses pormenores (para elas isso mesmo, pormenores), conseguem absorvê-los de tal forma que chegam a dar a entender que nunca lhes foi revelado nada de importante. A isso sim se podem chamar de boas cúmplices ou confidentes. O que ali "entra", para elas jamais dali "sai". Irónico, pois é através delas que todos os dias nós entramos e saímos. E são a elas, que muitas vezes temos de fechar. Nem tudo o que se encontra por de trás de uma porta, é o desejado, nem tudo através delas transmitido, é belo. Portas de sonhos, portas de pesadelos. Portas que temos de abrir todos os dias! Ou até mesmo fechar. Portas da nossa vida. Que nos permitem subir para outro patamar, mas que nunca nos garantem que por de trás delas, não está a ruína. Portas essas, que temos de enfrentar e encarar, dia após dia da nossa mera vida. Portas que podem (ou não) levar-nos à vontade de fazer surgir um ponto final numa história mal escrita e instável. Portas que nos levam às vírgulas, às linhas rectas ou às linhas curvas. Portas que sempre após serem abertas, nos apresentam os seus obstáculos e nunca a perfeição. Portas que nos podem levar ao caminho certo, também, sim é verdade. Mas...uma porta mal escolhida, ou mal aberta, apenas nos oferece o fim.
E suponhamos, de entre cem portas, todas iguais, com mesmo formato e mesma cor, como saber qual a certa para ser aberta? Para responder a isso basta dizer que aí está a prova que o instinto, o verdadeiro instinto que nos corre nas veias, existe.
Será que estou entre duas portas, que me exigem uma escolha rápida? Perguntas.
Perguntas e Portas por abrir (fechar).