Understand?

Sinto-me exausta. No meu mp4 apenas soam músicas de funeral. Eu devia manter-me de pé. Deixar de ter os meus olhos pregados ao chão, e seguir em frente, sem temer nada do que deixo para trás. Eu deveria estar disposta a avançar com a minha vida, com ou sem consequências disso. Devia atender aos pedidos de quem me dá a mão. Mas...eu estou no meu estado de exaustão. E porque será que ninguém percebe isso? Porque será que ninguém vê que preciso de estar sozinha, sem barulho e pessoas ou objectos a interromper o meu estado (agora normal) de meditação? Porque me obrigam a fazer coisas que eu sei não serem as melhores para mim? Eu apenas preciso de tempo. Por muito que isso signifique levar um ano inteiro ou até mais. Não preciso que me compreendam, preciso que me respeitem. Se me dizem: "Pára." eu páro. E isso não significa que deixe de estar junto da pessoa, a apoiá-la, a tentar mantê-la de pé...quer apenas dizer que lhe dou o devido espaço que ela necessita. Então porque quando digo: "Parem." ninguém pára? Estou a dar em louca? Não estou a dar em louca, eu já o estou. Mas eu consigo resolvê-lo. Não consigo parar o tempo, mas consigo adaptar-me a ele da forma que ele tanto quer. Eu consigo. Eu somente sei que consigo. Independentemente de tantas vezes em que diga que não consiga, eu sei que eu sou capaz de conseguir tudo, tal como todas as outras pessoas. Neste momento, não me sinto normal. E talvez eu nunca o tenha sido. Mas bem...agora em especial, eu não me sinto normal. Sinto-me fora do contexto, fora do cenário que todos idealizaram para um humano perfeitamente normal. Estou apenas...no meu mundo. Aquele que nunca pertenceu a ninguém, por ser obscuro demais. Não quero revelar ao mundo as minhas fraquezas. Isso seria apenas uma excelente vantagem para todos aqueles que até agora me têm tentado pôr em baixo, o fazerem de vez. Tenho fraquezas, obviamente. Mas...quem não tem? Quem nunca sofreu, quem nunca chorou...quem nunca foi abaixo? Talvez eu não considere que esteja apenas no chão. Acho que...estou bem pior do que isso...não quero de todo ser dramática. Tento acordar todos os dias com uma nova perspectiva do meu dia. Boa. Boa demais. Boa o suficiente para cobrir o mau ambiente das minhas últimas semanas. Eu estou apenas a travar uma batalha. Anseio todos os segundos pelo seu derradeiro fim...quero sair a triunfar de tudo isto; quero mostrar que sou capaz. Quero provar que todos aqueles incentivos de "vai tudo passar, acredita" de nada me servem. Não preciso de palmadinhas nas costas e um consolo triunfal de palavras que nada me dizem. Entram por um ouvido, saem pelo outro. De forma mais rápida que a mim chegaram. Não chorem comigo, não chorem por mim, não chorem graças a mim. Nunca tentem perceber-me, em nenhuma das ocasiões. Dêem-me espaço. É tudo o que eu mais preciso. Dêem-me espaço e apenas não me tragam mais problemas. E nada disto me faz dizer que a vida é uma porcaria. Vontade não me falta, mas sei apenas que se o disser, nada a fará parar. Viver e ponto final.
Não façam de minhas cortinas; deixem-me levar e encarar tudo o que a vida me trouxer. Eu não cresço e aprendo a ser pessoa pelo simples passar dos anos. Torno-me alguém a partir de tudo pelo que passo, seja isso bom, ou mau. As derrotas fazem parte do aprender a saber ser. Quem nunca foi derrotado, tudo quer; quem ganha, mais ambiciona; quem as duas tem, sabe geri-las e não se afundar ou ambicionar demais. Aí está: não sou ambiciosa demais. Contento-me com pouco, pelo pouco, graças ao pouco. Não me sinto no direito de pedir ou exigir seja o que for. É o meu dever.

Cá vamos nós.

Abra-se apenas uma janela, para que eu possa fechar a porta que me fornece a única faixa de luz, de vez.

Understand?

Sinto-me exausta. No meu mp4 apenas soam músicas de funeral. Eu devia manter-me de pé. Deixar de ter os meus olhos pregados ao chão, e seguir em frente, sem temer nada do que deixo para trás. Eu deveria estar disposta a avançar com a minha vida, com ou sem consequências disso. Devia atender aos pedidos de quem me dá a mão. Mas...eu estou no meu estado de exaustão. E porque será que ninguém percebe isso? Porque será que ninguém vê que preciso de estar sozinha, sem barulho e pessoas ou objectos a interromper o meu estado (agora normal) de meditação? Porque me obrigam a fazer coisas que eu sei não serem as melhores para mim? Eu apenas preciso de tempo. Por muito que isso signifique levar um ano inteiro ou até mais. Não preciso que me compreendam, preciso que me respeitem. Se me dizem: "Pára." eu páro. E isso não significa que deixe de estar junto da pessoa, a apoiá-la, a tentar mantê-la de pé...quer apenas dizer que lhe dou o devido espaço que ela necessita. Então porque quando digo: "Parem." ninguém pára? Estou a dar em louca? Não estou a dar em louca, eu já o estou. Mas eu consigo resolvê-lo. Não consigo parar o tempo, mas consigo adaptar-me a ele da forma que ele tanto quer. Eu consigo. Eu somente sei que consigo. Independentemente de tantas vezes em que diga que não consiga, eu sei que eu sou capaz de conseguir tudo, tal como todas as outras pessoas. Neste momento, não me sinto normal. E talvez eu nunca o tenha sido. Mas bem...agora em especial, eu não me sinto normal. Sinto-me fora do contexto, fora do cenário que todos idealizaram para um humano perfeitamente normal. Estou apenas...no meu mundo. Aquele que nunca pertenceu a ninguém, por ser obscuro demais. Não quero revelar ao mundo as minhas fraquezas. Isso seria apenas uma excelente vantagem para todos aqueles que até agora me têm tentado pôr em baixo, o fazerem de vez. Tenho fraquezas, obviamente. Mas...quem não tem? Quem nunca sofreu, quem nunca chorou...quem nunca foi abaixo? Talvez eu não considere que esteja apenas no chão. Acho que...estou bem pior do que isso...não quero de todo ser dramática. Tento acordar todos os dias com uma nova perspectiva do meu dia. Boa. Boa demais. Boa o suficiente para cobrir o mau ambiente das minhas últimas semanas. Eu estou apenas a travar uma batalha. Anseio todos os segundos pelo seu derradeiro fim...quero sair a triunfar de tudo isto; quero mostrar que sou capaz. Quero provar que todos aqueles incentivos de "vai tudo passar, acredita" de nada me servem. Não preciso de palmadinhas nas costas e um consolo triunfal de palavras que nada me dizem. Entram por um ouvido, saem pelo outro. De forma mais rápida que a mim chegaram. Não chorem comigo, não chorem por mim, não chorem graças a mim. Nunca tentem perceber-me, em nenhuma das ocasiões. Dêem-me espaço. É tudo o que eu mais preciso. Dêem-me espaço e apenas não me tragam mais problemas. E nada disto me faz dizer que a vida é uma porcaria. Vontade não me falta, mas sei apenas que se o disser, nada a fará parar. Viver e ponto final.
Não façam de minhas cortinas; deixem-me levar e encarar tudo o que a vida me trouxer. Eu não cresço e aprendo a ser pessoa pelo simples passar dos anos. Torno-me alguém a partir de tudo pelo que passo, seja isso bom, ou mau. As derrotas fazem parte do aprender a saber ser. Quem nunca foi derrotado, tudo quer; quem ganha, mais ambiciona; quem as duas tem, sabe geri-las e não se afundar ou ambicionar demais. Aí está: não sou ambiciosa demais. Contento-me com pouco, pelo pouco, graças ao pouco. Não me sinto no direito de pedir ou exigir seja o que for. É o meu dever.

Cá vamos nós.

Abra-se apenas uma janela, para que eu possa fechar a porta que me fornece a única faixa de luz, de vez.