Believe in me*

Por muito que a primeira impressão e expectativa que eu pretenda retirar do meu dia seja tentar não pensar em ti pelo menos não...de forma tão consecutiva e insistente como o habitual, todos os meus planos acabam por sair furados. Nada retira da minha mente a solene imagem que guardo da tua beleza ofuscante e doentia: os teus olhos cor de avelã, brilhantes, mesmo não estando ao sol; os teus caracóis meios loiros, deixando-se levar pela melodia serena que o vento emite; a tua boca a pronunciar cada palavra de forma avassaladora, como se...cada frase que soltasses fosse a maior regra a seguir; o teu belo sorriso encantador...não a brilhar à luz do sol, mas sim a dar-lhe brilho; e todas as tuas magníficas características que me complicam o pronunciamento. Todas as tuas expressões faciais (e não só), a tua forma de ser...de estar, de agir, de falar...tudo isso que me impede de te esquecer, por um segundo que seja. Estás preso a mim, até nos mínimos pormenores. Eu apenas sinto como se...tivesses nascido comigo. Como se tudo em ti já fizesse parte da pupila de ambos os meus olhos, de todos os poros da minha pele, de cada gengiva da minha boca, de cada pêlo das minhas sobrancelhas, da raiz de cada um dos meus cabelos. Apaixonas tudo em mim. Como se...fosses o meu hipnotizador. Exerces sobre mim um poder superior a um especialista em hipnotizar com um mero relógio ambulante. Tu és...aquilo para o qual eu nunca terei as devidas palavras.
Sempre que me embrulho nos cobertores da minha cama que anseia a tua presença, o teu cheiro apodera-se de cada uma das minhas narinas. Mesmo que...por estranho que pareça...a tua presença nunca se tenha feito sentir sobre a minha cama. Ou melhor...em qualquer objecto ou compartimento da minha casa. E porque será que vejo a tua imagem reflectida diante de todos os meus espelhos, se tu não estás realmente ali? Porque será que o cheiro do meu champô, me parece simplesmente o teu? Porque será que a minha roupa cheira a ti? Porque será que te vejo deitado sobre o meu sofá, quando na verdade...tu não o estás? Porque será que é a tua voz que eu ouço em todas as músicas que estão consecutivamente a ser reproduzidas no mp4 ou até mesmo no computador? Porque será que eu ouço o meu nome e digo ter ouvido o teu? Porque será que fecho os olhos e te vejo diante de mim, a sorrir como se não houvesse amanhã? Porque será que...sinto que a água que corre sobre o meu corpo quando vou tomar banho, sejam as tuas mãos suaves e serenas a percorrer a minha pele? Porque será que sinto todas as tuas carícias sobre a minha face, quando tu não as estás a concretizar? Porque será que sinto um beijo teu todos os segundos da minha vida, quando realmente tu não o estás a dar? E..porque será que tu és a percepção dos meus dias, noites, segundos, minutos, horas, manhãs, tardes, noites, meses, anos...? E porque será que...dia após dia, eu apenas fico com a sensação que te amo mais do que pensava? Mais do que o esperado, mais do que o pensado, mais do que (...)? E porque será que me surpreendes a cada instante?

A minha vontade é sempre correr até ti e sussurrar-te ao ouvido: "Para mim, fazes realmente tudo estar a teu nível: especial." porque é assim mesmo. Tu és tão diferente...como poderia eu ver-te de outra forma? Estou completamente apaixonada por ti. Quando pronuncio os nossos nomes, apenas consigo criar uma combinação perfeita entre eles. Como se...eu fosse o livro e tu as palavras que o preencherão e lhe darão sentido; como se eu fosse o mar e tu o sal; como se eu fosse o vento e tu as árvores; como se...eu fosse simplesmente "eu" e tu simplesmente "tu". És como um protótipo. Protótipo esse que eu nunca pensei vir a ter, fosse quando fosse. Eu sempre concordei com a música do João Pedro Pais que revela que "ninguém é de ninguém, mesmo quando se ama alguém" pois hoje...até isso mudaste em mim. Em tempos concordei com essa afirmação mais do que tudo, e hoje...hoje apenas a nego com tudo o que tenho. Eu sou tua. Amando-te. Quer o queiram ou quer não o queiram.

Eu sei. Sei que me torno irritante por nunca saber pronunciar nada mais, nada menos do que o teu nome. Sei que me torno irritante por te ver em tudo, por te ter em tudo, por te sentir em tudo, por te querer em tudo, por te pintar em tudo, por te desenhar em tudo...mas é amor. É apenas amor. Ou..talvez o apenas não se enquadre aí da forma mais digna. Acho que em nós...o apenas já não existe. Tudo deixou de ser vulgar. O vulgar para mim é...já não te sentir em nada. E portanto, posso automaticamente denominar-me como invulgar. Pois por ti, para além de invulgar, eu seria tudo e mais alguma coisa. Porque te amo, porque te amo como ninguém. Mais um ponto que nos une e nos fornece uma combinação perfeita. Pois tu...tu também és invulgar. És invulgar não apenas por seres diferente de todos os outros rapazes, mas sim por seres diferente de todas as outras pessoas, incluindo ambos os sexos.

Não aguento não te ter, portanto, nada é um: "simplesmente te quero", mas sim: "verdadeiramente preciso de ti". Contigo, a necessidade existe em grande porção. Mas...nada existe mais do que o amor. Pois esse, já nem eu sei controlar. Tu próprio me descontrolas.

Tu és o descontrolo, tu és o irresistível, tu és o impossível...tu és o tudo.

P.S.: Eu amo-te.

Believe in me*

Por muito que a primeira impressão e expectativa que eu pretenda retirar do meu dia seja tentar não pensar em ti pelo menos não...de forma tão consecutiva e insistente como o habitual, todos os meus planos acabam por sair furados. Nada retira da minha mente a solene imagem que guardo da tua beleza ofuscante e doentia: os teus olhos cor de avelã, brilhantes, mesmo não estando ao sol; os teus caracóis meios loiros, deixando-se levar pela melodia serena que o vento emite; a tua boca a pronunciar cada palavra de forma avassaladora, como se...cada frase que soltasses fosse a maior regra a seguir; o teu belo sorriso encantador...não a brilhar à luz do sol, mas sim a dar-lhe brilho; e todas as tuas magníficas características que me complicam o pronunciamento. Todas as tuas expressões faciais (e não só), a tua forma de ser...de estar, de agir, de falar...tudo isso que me impede de te esquecer, por um segundo que seja. Estás preso a mim, até nos mínimos pormenores. Eu apenas sinto como se...tivesses nascido comigo. Como se tudo em ti já fizesse parte da pupila de ambos os meus olhos, de todos os poros da minha pele, de cada gengiva da minha boca, de cada pêlo das minhas sobrancelhas, da raiz de cada um dos meus cabelos. Apaixonas tudo em mim. Como se...fosses o meu hipnotizador. Exerces sobre mim um poder superior a um especialista em hipnotizar com um mero relógio ambulante. Tu és...aquilo para o qual eu nunca terei as devidas palavras.
Sempre que me embrulho nos cobertores da minha cama que anseia a tua presença, o teu cheiro apodera-se de cada uma das minhas narinas. Mesmo que...por estranho que pareça...a tua presença nunca se tenha feito sentir sobre a minha cama. Ou melhor...em qualquer objecto ou compartimento da minha casa. E porque será que vejo a tua imagem reflectida diante de todos os meus espelhos, se tu não estás realmente ali? Porque será que o cheiro do meu champô, me parece simplesmente o teu? Porque será que a minha roupa cheira a ti? Porque será que te vejo deitado sobre o meu sofá, quando na verdade...tu não o estás? Porque será que é a tua voz que eu ouço em todas as músicas que estão consecutivamente a ser reproduzidas no mp4 ou até mesmo no computador? Porque será que eu ouço o meu nome e digo ter ouvido o teu? Porque será que fecho os olhos e te vejo diante de mim, a sorrir como se não houvesse amanhã? Porque será que...sinto que a água que corre sobre o meu corpo quando vou tomar banho, sejam as tuas mãos suaves e serenas a percorrer a minha pele? Porque será que sinto todas as tuas carícias sobre a minha face, quando tu não as estás a concretizar? Porque será que sinto um beijo teu todos os segundos da minha vida, quando realmente tu não o estás a dar? E..porque será que tu és a percepção dos meus dias, noites, segundos, minutos, horas, manhãs, tardes, noites, meses, anos...? E porque será que...dia após dia, eu apenas fico com a sensação que te amo mais do que pensava? Mais do que o esperado, mais do que o pensado, mais do que (...)? E porque será que me surpreendes a cada instante?

A minha vontade é sempre correr até ti e sussurrar-te ao ouvido: "Para mim, fazes realmente tudo estar a teu nível: especial." porque é assim mesmo. Tu és tão diferente...como poderia eu ver-te de outra forma? Estou completamente apaixonada por ti. Quando pronuncio os nossos nomes, apenas consigo criar uma combinação perfeita entre eles. Como se...eu fosse o livro e tu as palavras que o preencherão e lhe darão sentido; como se eu fosse o mar e tu o sal; como se eu fosse o vento e tu as árvores; como se...eu fosse simplesmente "eu" e tu simplesmente "tu". És como um protótipo. Protótipo esse que eu nunca pensei vir a ter, fosse quando fosse. Eu sempre concordei com a música do João Pedro Pais que revela que "ninguém é de ninguém, mesmo quando se ama alguém" pois hoje...até isso mudaste em mim. Em tempos concordei com essa afirmação mais do que tudo, e hoje...hoje apenas a nego com tudo o que tenho. Eu sou tua. Amando-te. Quer o queiram ou quer não o queiram.

Eu sei. Sei que me torno irritante por nunca saber pronunciar nada mais, nada menos do que o teu nome. Sei que me torno irritante por te ver em tudo, por te ter em tudo, por te sentir em tudo, por te querer em tudo, por te pintar em tudo, por te desenhar em tudo...mas é amor. É apenas amor. Ou..talvez o apenas não se enquadre aí da forma mais digna. Acho que em nós...o apenas já não existe. Tudo deixou de ser vulgar. O vulgar para mim é...já não te sentir em nada. E portanto, posso automaticamente denominar-me como invulgar. Pois por ti, para além de invulgar, eu seria tudo e mais alguma coisa. Porque te amo, porque te amo como ninguém. Mais um ponto que nos une e nos fornece uma combinação perfeita. Pois tu...tu também és invulgar. És invulgar não apenas por seres diferente de todos os outros rapazes, mas sim por seres diferente de todas as outras pessoas, incluindo ambos os sexos.

Não aguento não te ter, portanto, nada é um: "simplesmente te quero", mas sim: "verdadeiramente preciso de ti". Contigo, a necessidade existe em grande porção. Mas...nada existe mais do que o amor. Pois esse, já nem eu sei controlar. Tu próprio me descontrolas.

Tu és o descontrolo, tu és o irresistível, tu és o impossível...tu és o tudo.

P.S.: Eu amo-te.