TU és a "tal" coisa inexplicável!

(...) O meu sono perdeu-se sobre a sonambolia da escuridão, e os meus olhos ateimavam em manter-se abertos sempre que eu tentava fechá-los. A sensação de frustração ocupou-se de todo o meu ser, e automaticamente criou um novo sentido de contradição em mim. Num pulo, levantei-me da cama que já me cansava, mesmo parecendo estranho pois essa mesma deveria fazer-me sentir confortável...caminhei até junto da janela, temendo o ar frio que ela passaria para mim quando a abrisse, pois o meu objectivo era mesmo esse. Não deixei que esse "medo" me abalasse, e abria. As minhas suspeitas confirmaram-se: estava frio. O ar corria de forma brusca, como se pedaços de gelo percorrecem o seu interior escuro e triste, mas de forma...invisível. Um arrepio solene percorreu todo o meu corpo, não colocando de fora nenhuma das partes. Estremeci como se naquele momento alguém me tivesse dado um abanão dos grandes! Continuei concentrada nas energias que a noite transportava para mim, de segundo em segundo. Ia recebendo todas elas, esperando por mais uma novidade que a próxima me traria...só não percebia o porquê da tristeza porfunda de todas elas. Mas...a verdade é que, mesmo contendo todos esses sentimentos mau feitores, elas eram igualmente compostas por partículas de liberdade expressiva e árdua, como se o mundo lhes pertencesse, num só segundo. O espanto que tal me provocará era tal, que não resisti em concentrar o meu olhar mais profundo sobre o manto escuro que se encontrava diante dos meus olhos. Apenas marcados com pequenas pintas brancas, tão pequenas que eram quase invisíveis! Os meus pensamentos concentraram-se num só, de forma assustadora. Como se...de súbito, o mundo enorme que em tempos criara, se tivesse resumido num simples pensamento vagueante. O vento passou por mim a uma velocidade ainda maior. Pretendeu livrar-me de todos os pensamentos que percorriam a minha mente, de forma fria e cansativa. Fechei os olhos e voltei a abri-los, quase como se nem o tivesse feito! Quando os abri, ergui a cabeça lentamente, sem temer nada do que os meus olhos pudessem vir a ver. E lá estava ela: a lua. A linda lua de que todos falam, e a maioria quer alcançar! Naquele dia, ela estava grande e bonita. Mas...afinal, bonita ela não está sempre?
A Lua Cheia consumia o céu preto. Senti como se...os meus olhos tivessem entrado num estado de Congelamento, tal como os professores fazem com o quadro interactivo na escola. A minha reacção não foi aquela apenas por ela ser bonita, mas sim porque...era a tua imagem que eu via cravada nela. Era o teu rosto perfeito que dominava todos os traços lindos que a lua contém; era o brilho dos teus olhos que lhe dava a "cor" que ela exibe, era o teu sorriso brilhante que concentrava as atenções mais concretas e genuínas, era a forma secreta e arrepiante do teu rosto que pairava sobre a lua "ardente". Eras tu, eras tu que ali estavas. Como se de um impulso, a minha mão alcançasse a tua que estavas a estender em forma de pedido...não demorei muito tempo a reagir. E por isso mesmo percebi que o meu tempo de reacção é menor do que aquele calculado na aula de Físico-Química. E assim concluí pois quando vi a tua mão estendida sobre o céu negro a pedir o meu "auxílio", eu a agarrei como se ela fosse tudo pelo que eu já esperei. E na verdade...sim, era. Era tudo pelo que eu esperei tempos e tempos infinitos, tudo pelo que eu sonhei, pelo que eu chorei, pelo que eu desesperei...tudo pelo que eu sofri, pelo que eu desesperei...era tudo de tudo. E sim, tu foste, és e continuarás a ser. Porque ainda é o teu rosto que eu vejo na lua brilhante todas as noites, e ainda são as feições do teu rosto que me fazem chorar de espanto extremo e de sensação consumista. Ainda é por ti que o meu coração bate a mil, até doer. Ainda é em ti que adormeço a pensar, com quem sonho, com quem acordo no pensamento...ainda és tu que eu digo ser a minha vida, ainda acho que tu sejas o melhor caminho a seguir. E sim, EU AMO-TE. Amo-te porque tu marcas todas as melhores coisas da minha vida de uma forma...inexplicável. Amo-te porque TU és a melhor coisa da minha vida e porque TU és a "tal" coisa inexplicável!
Amo-te porque te amo.

TU és a "tal" coisa inexplicável!

(...) O meu sono perdeu-se sobre a sonambolia da escuridão, e os meus olhos ateimavam em manter-se abertos sempre que eu tentava fechá-los. A sensação de frustração ocupou-se de todo o meu ser, e automaticamente criou um novo sentido de contradição em mim. Num pulo, levantei-me da cama que já me cansava, mesmo parecendo estranho pois essa mesma deveria fazer-me sentir confortável...caminhei até junto da janela, temendo o ar frio que ela passaria para mim quando a abrisse, pois o meu objectivo era mesmo esse. Não deixei que esse "medo" me abalasse, e abria. As minhas suspeitas confirmaram-se: estava frio. O ar corria de forma brusca, como se pedaços de gelo percorrecem o seu interior escuro e triste, mas de forma...invisível. Um arrepio solene percorreu todo o meu corpo, não colocando de fora nenhuma das partes. Estremeci como se naquele momento alguém me tivesse dado um abanão dos grandes! Continuei concentrada nas energias que a noite transportava para mim, de segundo em segundo. Ia recebendo todas elas, esperando por mais uma novidade que a próxima me traria...só não percebia o porquê da tristeza porfunda de todas elas. Mas...a verdade é que, mesmo contendo todos esses sentimentos mau feitores, elas eram igualmente compostas por partículas de liberdade expressiva e árdua, como se o mundo lhes pertencesse, num só segundo. O espanto que tal me provocará era tal, que não resisti em concentrar o meu olhar mais profundo sobre o manto escuro que se encontrava diante dos meus olhos. Apenas marcados com pequenas pintas brancas, tão pequenas que eram quase invisíveis! Os meus pensamentos concentraram-se num só, de forma assustadora. Como se...de súbito, o mundo enorme que em tempos criara, se tivesse resumido num simples pensamento vagueante. O vento passou por mim a uma velocidade ainda maior. Pretendeu livrar-me de todos os pensamentos que percorriam a minha mente, de forma fria e cansativa. Fechei os olhos e voltei a abri-los, quase como se nem o tivesse feito! Quando os abri, ergui a cabeça lentamente, sem temer nada do que os meus olhos pudessem vir a ver. E lá estava ela: a lua. A linda lua de que todos falam, e a maioria quer alcançar! Naquele dia, ela estava grande e bonita. Mas...afinal, bonita ela não está sempre?
A Lua Cheia consumia o céu preto. Senti como se...os meus olhos tivessem entrado num estado de Congelamento, tal como os professores fazem com o quadro interactivo na escola. A minha reacção não foi aquela apenas por ela ser bonita, mas sim porque...era a tua imagem que eu via cravada nela. Era o teu rosto perfeito que dominava todos os traços lindos que a lua contém; era o brilho dos teus olhos que lhe dava a "cor" que ela exibe, era o teu sorriso brilhante que concentrava as atenções mais concretas e genuínas, era a forma secreta e arrepiante do teu rosto que pairava sobre a lua "ardente". Eras tu, eras tu que ali estavas. Como se de um impulso, a minha mão alcançasse a tua que estavas a estender em forma de pedido...não demorei muito tempo a reagir. E por isso mesmo percebi que o meu tempo de reacção é menor do que aquele calculado na aula de Físico-Química. E assim concluí pois quando vi a tua mão estendida sobre o céu negro a pedir o meu "auxílio", eu a agarrei como se ela fosse tudo pelo que eu já esperei. E na verdade...sim, era. Era tudo pelo que eu esperei tempos e tempos infinitos, tudo pelo que eu sonhei, pelo que eu chorei, pelo que eu desesperei...tudo pelo que eu sofri, pelo que eu desesperei...era tudo de tudo. E sim, tu foste, és e continuarás a ser. Porque ainda é o teu rosto que eu vejo na lua brilhante todas as noites, e ainda são as feições do teu rosto que me fazem chorar de espanto extremo e de sensação consumista. Ainda é por ti que o meu coração bate a mil, até doer. Ainda é em ti que adormeço a pensar, com quem sonho, com quem acordo no pensamento...ainda és tu que eu digo ser a minha vida, ainda acho que tu sejas o melhor caminho a seguir. E sim, EU AMO-TE. Amo-te porque tu marcas todas as melhores coisas da minha vida de uma forma...inexplicável. Amo-te porque TU és a melhor coisa da minha vida e porque TU és a "tal" coisa inexplicável!
Amo-te porque te amo.