A voar.



Sonhei profundamente.
Num dia de chuva, daqueles que eu tanto odeio, tu vinhas comigo. Ambos seguíamos no caminho para casa, sós. Estava frio, muito frio. Mas mesmo que não estivesses agarrado a mim, o calor da tua presença, a escassos centímetros de mim, aquecia-me. Chegou a arder. Algo que inevitávelmente não aquece em mim, são as mãos. Mas como diz o provérbio: 'mãos frias, coração quente'. Algo que agora, importa significativamente. A única coisa que, na verdade eu conseguia fazer naquele momento, era estalar os dedos. E faço-o sempre que estou (muito) nervosa. Na verdade, eu estava MAIS do que nervosa! Sentia-me profundamente irritada, pelo facto de não querer estar assim. E apesar de eu achar que nada o podia mudar, foi completamente ao contrário. Mudou tudo, e muito mais rápido do que eu pensava. A tua presença maravilhosa, as tuas palavras, os teus (meros) movimentos, descontrairam-me. E a cada segundo, eu descontraí-a mais um pouco, e mais um pouco, e mais um pouco...até me sentir completamente...leve. Sentia-me tão leve, que era capaz de acreditar no facto de que estaria a voar! Mas tu voavas comigo. Continuámos a nossa caminhada, e o meu único desejo naquele espaço de tempo, é que nunca acabasse. Tu deixas-me fora de mim. Transportas-me para...o mundo que tu crias-te. O mundo onde só eu e tu podemos ir! Juntos. Nunca sozinhos. Tu sem mim, ou eu sem ti. Mas a forma como me transportas, é...perfeita. Perfeita, perfeitinha, perfeitíssima. És suave. O teu toque, é como uma pluma. Uma pluma que voa no ar, e que acidentalmente nos "atinge", não magoando, uma única vez. A única palavra que utilizas para comigo, no momento em que me levas para o teu 'sítiozinho', é: 'amo-te'. Poderia eu ouvir melhor, do que tal? Não poderia. Se tu soubesses a forma perfeita como tu a pronuncias...é tão...DIFERENTE que se torna inacreditável, ao ponto de eu me mentalizar, durante o próprio sonho, de que nada daquilo é real, é um sonho, apenas. Mas após isso, eu volto a concentrar-me na forma como proferis-te tal palavra. Marcou. Marcou ao ponto de...eu chorar, após o primeiro segundo de a ter escutado. Marcou positivamente, claro. Pois tal acto como aquele, e como todos...são coisas que nunca esperei ter. Nunca esperei viver. É um privilégio, quando mais sendo tudo realizado por ti. Não me via com outra pessoa, que não fosses tu. Ninguém mais perfeito do que tu!
Eu continuava a chorar. O que deixou a tua bela expressão facial, preocupada. Senti necessidade de te acalmar, e te dizer que estava bem. Muito bem! Ao ponto de até chorar, de felicidade. Consegui, e inevitávelmente, dizer-te: 'eu também te amo. Muito.' A tua cara ficou em meros segundos como...algodão doce. Mas de cor vermelha! Bem vermelha. E acabas-te por chorar. Agora sim, tu percebias o facto de eu ter chorado. Sabes que não gosto de te ver chorar, por isso, tanto sorrias, como choravas. Ficas perfeito das duas maneiras! Tanto quando choras, ou quando sorris. É impressionante. Mas...contigo, já nada me surpreende verdadeiramente.
Paras-te de chorar. E o silêncio acabou por se instalar. Ou melhor...silêncio total, não. Os nossos risos envergonhados, tomavam partido do momento. Mas era inevitável que eu não me ri-se! Porque se eu não ri-se, chorava (DE FELICIDADE). Com certeza, abraçada a ti. E eu sei que preferes ver-me bem, feliz e a sorrir. E como faço de tudo para que te agrade, eu apenas sorria. As minhas bochechas envergonhadas, doíam de tanto que eu ria. A felicidade instalou-se nos meus lábios, que não paravam de exibir o meu sorriso apaixonado. Tu retribuías da mesma forma! Tudo te torna tão perfeito...acabei por perder a conta das vezes que mencionei a tua perfeição, neste texto.
Tu quebras-te o "silêncio" existente. E quebraste-o dizendo: 'eu amo-te mais!' parei de sorrir, mesmo tendo vontade de o fazer, a 100%. Tentei fazer cara de má, para contigo. Mas...para quê tentar, se não o consigo fazer? Não importa. Não hesitei a responder, por estar bem ciente da resposta, e disse: 'NÃO. EU amo-te mais!' tu, indignado, tentas-te (tal como eu), fazer cara de mau. Mas mais uma vez, até assim tu és perfeito! Não conseguis-te exibir a tal cara que pretendias. Ambos acabámos por dizer, ao mesmo tempo: 'amo-te da mesma forma.' soltámos gargalhadas fortes. Pois sabemos que é realmente assim! Amamo-nos, tal e qual. Após muitos sorrisos, muitas palavras proferidas dessa tua linda boca, nada poderia ter acabado da melhor forma! Abraçaste-me, sorris-te, e beijaste-me.



A voar.



Sonhei profundamente.
Num dia de chuva, daqueles que eu tanto odeio, tu vinhas comigo. Ambos seguíamos no caminho para casa, sós. Estava frio, muito frio. Mas mesmo que não estivesses agarrado a mim, o calor da tua presença, a escassos centímetros de mim, aquecia-me. Chegou a arder. Algo que inevitávelmente não aquece em mim, são as mãos. Mas como diz o provérbio: 'mãos frias, coração quente'. Algo que agora, importa significativamente. A única coisa que, na verdade eu conseguia fazer naquele momento, era estalar os dedos. E faço-o sempre que estou (muito) nervosa. Na verdade, eu estava MAIS do que nervosa! Sentia-me profundamente irritada, pelo facto de não querer estar assim. E apesar de eu achar que nada o podia mudar, foi completamente ao contrário. Mudou tudo, e muito mais rápido do que eu pensava. A tua presença maravilhosa, as tuas palavras, os teus (meros) movimentos, descontrairam-me. E a cada segundo, eu descontraí-a mais um pouco, e mais um pouco, e mais um pouco...até me sentir completamente...leve. Sentia-me tão leve, que era capaz de acreditar no facto de que estaria a voar! Mas tu voavas comigo. Continuámos a nossa caminhada, e o meu único desejo naquele espaço de tempo, é que nunca acabasse. Tu deixas-me fora de mim. Transportas-me para...o mundo que tu crias-te. O mundo onde só eu e tu podemos ir! Juntos. Nunca sozinhos. Tu sem mim, ou eu sem ti. Mas a forma como me transportas, é...perfeita. Perfeita, perfeitinha, perfeitíssima. És suave. O teu toque, é como uma pluma. Uma pluma que voa no ar, e que acidentalmente nos "atinge", não magoando, uma única vez. A única palavra que utilizas para comigo, no momento em que me levas para o teu 'sítiozinho', é: 'amo-te'. Poderia eu ouvir melhor, do que tal? Não poderia. Se tu soubesses a forma perfeita como tu a pronuncias...é tão...DIFERENTE que se torna inacreditável, ao ponto de eu me mentalizar, durante o próprio sonho, de que nada daquilo é real, é um sonho, apenas. Mas após isso, eu volto a concentrar-me na forma como proferis-te tal palavra. Marcou. Marcou ao ponto de...eu chorar, após o primeiro segundo de a ter escutado. Marcou positivamente, claro. Pois tal acto como aquele, e como todos...são coisas que nunca esperei ter. Nunca esperei viver. É um privilégio, quando mais sendo tudo realizado por ti. Não me via com outra pessoa, que não fosses tu. Ninguém mais perfeito do que tu!
Eu continuava a chorar. O que deixou a tua bela expressão facial, preocupada. Senti necessidade de te acalmar, e te dizer que estava bem. Muito bem! Ao ponto de até chorar, de felicidade. Consegui, e inevitávelmente, dizer-te: 'eu também te amo. Muito.' A tua cara ficou em meros segundos como...algodão doce. Mas de cor vermelha! Bem vermelha. E acabas-te por chorar. Agora sim, tu percebias o facto de eu ter chorado. Sabes que não gosto de te ver chorar, por isso, tanto sorrias, como choravas. Ficas perfeito das duas maneiras! Tanto quando choras, ou quando sorris. É impressionante. Mas...contigo, já nada me surpreende verdadeiramente.
Paras-te de chorar. E o silêncio acabou por se instalar. Ou melhor...silêncio total, não. Os nossos risos envergonhados, tomavam partido do momento. Mas era inevitável que eu não me ri-se! Porque se eu não ri-se, chorava (DE FELICIDADE). Com certeza, abraçada a ti. E eu sei que preferes ver-me bem, feliz e a sorrir. E como faço de tudo para que te agrade, eu apenas sorria. As minhas bochechas envergonhadas, doíam de tanto que eu ria. A felicidade instalou-se nos meus lábios, que não paravam de exibir o meu sorriso apaixonado. Tu retribuías da mesma forma! Tudo te torna tão perfeito...acabei por perder a conta das vezes que mencionei a tua perfeição, neste texto.
Tu quebras-te o "silêncio" existente. E quebraste-o dizendo: 'eu amo-te mais!' parei de sorrir, mesmo tendo vontade de o fazer, a 100%. Tentei fazer cara de má, para contigo. Mas...para quê tentar, se não o consigo fazer? Não importa. Não hesitei a responder, por estar bem ciente da resposta, e disse: 'NÃO. EU amo-te mais!' tu, indignado, tentas-te (tal como eu), fazer cara de mau. Mas mais uma vez, até assim tu és perfeito! Não conseguis-te exibir a tal cara que pretendias. Ambos acabámos por dizer, ao mesmo tempo: 'amo-te da mesma forma.' soltámos gargalhadas fortes. Pois sabemos que é realmente assim! Amamo-nos, tal e qual. Após muitos sorrisos, muitas palavras proferidas dessa tua linda boca, nada poderia ter acabado da melhor forma! Abraçaste-me, sorris-te, e beijaste-me.