(Des)enganem-se.

Pensam que sei agir devidamente perante todas as coisas, pensam que sei tomar a opção certa de todas as vezes que tenho obrigatoriamente de o fazer, pensam que sei sorrir sempre, mesmo quando a minha vontade é chorar e aconchegar-me em páginas de livros de romance com um final feliz...pensam que sei cair, mas superar tudo como se eu fosse um robôt, em que os sentimentos fossem lixo, prontos a serem utilizados e colocados no segundo a seguir no ecoponto para a triagem. Pensam que sei gritar que estou feliz, e que faça dessas palavras a minha própria definição, pensam que sei estar sempre bem, serena, calma e pacífica como o mar num dia de bom tempo...pensam que sei ser grande e brilhante como a lua a preencher o céu na noite escura e fria, pensam que sou como o sol que aquece os dias enternecedores que nos absorvem como o papel faz com a água...pensam que sou a proposta de um dia alegre e fixo, sem realçamentos de dores e mágoas atormentadoras. Pensam que sou a história de felicidade marcada nos livros com boas aventuras e concretizações precisas, desde a primeira palavra, até à última. Pensam que sou a alegria que preenche as cores do arco-íris belo e grande a ocupar o céu azul e "apetitoso", pensam que sou todas as respostas que precisam para responder às perguntam que têm em mente, pensam que sou a luz do candeeiro que ilumina o quarto na noite serena e leve, pensam que sou o cartão de memória da máquina fotográfica "XPTO", pensam que sou como um telemóvel topo de gama, com todas as funcionalidades existentes! Pensam que sou os olhos da vida, a boca, as pernas, a cabeça, o nariz, os pés, as mãos...o corpo. Pensam que sou a solução, pensam que sou o certo, pensam que sou um exemplo a seguir, pensam que nunca posso estar em baixo, pensam que nunca sofro, pensam que nunca choro, pensam que nunca desespero, pensam que nunca...me sinto morta por dentro.
Pensam que sou...simplesmente a rapariga do sorriso brilhante que nunca está triste.

(Des)enganem-se.

Pensam que sei agir devidamente perante todas as coisas, pensam que sei tomar a opção certa de todas as vezes que tenho obrigatoriamente de o fazer, pensam que sei sorrir sempre, mesmo quando a minha vontade é chorar e aconchegar-me em páginas de livros de romance com um final feliz...pensam que sei cair, mas superar tudo como se eu fosse um robôt, em que os sentimentos fossem lixo, prontos a serem utilizados e colocados no segundo a seguir no ecoponto para a triagem. Pensam que sei gritar que estou feliz, e que faça dessas palavras a minha própria definição, pensam que sei estar sempre bem, serena, calma e pacífica como o mar num dia de bom tempo...pensam que sei ser grande e brilhante como a lua a preencher o céu na noite escura e fria, pensam que sou como o sol que aquece os dias enternecedores que nos absorvem como o papel faz com a água...pensam que sou a proposta de um dia alegre e fixo, sem realçamentos de dores e mágoas atormentadoras. Pensam que sou a história de felicidade marcada nos livros com boas aventuras e concretizações precisas, desde a primeira palavra, até à última. Pensam que sou a alegria que preenche as cores do arco-íris belo e grande a ocupar o céu azul e "apetitoso", pensam que sou todas as respostas que precisam para responder às perguntam que têm em mente, pensam que sou a luz do candeeiro que ilumina o quarto na noite serena e leve, pensam que sou o cartão de memória da máquina fotográfica "XPTO", pensam que sou como um telemóvel topo de gama, com todas as funcionalidades existentes! Pensam que sou os olhos da vida, a boca, as pernas, a cabeça, o nariz, os pés, as mãos...o corpo. Pensam que sou a solução, pensam que sou o certo, pensam que sou um exemplo a seguir, pensam que nunca posso estar em baixo, pensam que nunca sofro, pensam que nunca choro, pensam que nunca desespero, pensam que nunca...me sinto morta por dentro.
Pensam que sou...simplesmente a rapariga do sorriso brilhante que nunca está triste.