And I need (...)

Dei por mim deitada sobre o sofá azul de pele que se encontra na sala repleta de emoções que eu coloquei nela, a chorar. A chorar arduamente, como se...o mundo tivesse desabado. Mas unicamente em cima de mim. Os complexos do meu corpo emanavam um cheiro a...pedido de paz e felicidade, a mínima felicidade possível que todos deveriam possuir, por ordem da vida. Falava sozinha, como se...fosse uma doente, das mais precoces! Tentei parar, tentei calar a minha boca que ateimava em continuar a pronunciar os desabafos do meu coração cansado e perdido no mar de algo...que nem eu sei! Mas nada, nada mudou o que ela desejava! E assim, ela continuou a falar, a falar, a falar (...) até que eu ficasse sem voz! O que, acabou por acontecer, de veras. Mas nem nessa altura a minha boca deixou de "reflectir" e demonstrar o que me aperta a alma neste momento amargurada...! Continuei a dizer todas as barbaridades que me invadiam o pensamento, mas que o coração transportava com toda a sinceradade do mundo. Desejei tanto morrer ali! Naquele preciso momento em que para mim, tudo deixou de fazer o mínimo de sentido. Quis parar no tempo, como uma árvore sem vento. Mas nada, nada fez com que o relógio parasse de prosseguir o seu caminho, e com que o meu coração deixasse de reproduzir os seus palpites agora dolorosos. Os meus desabafos para as paredes, de um mero sussurro, acabaram por tornar-se em gritos! Gritos que até os meus ouvidos frágeis afectaram. A minha voz suava a algo doentio, como se...alguma coisa me arranhasse a garganta enfurecida de mágoas e sentimentos maldosos! Eu queria, eu queria parar! Queria deixar de ter de viver aquilo, queria convencer-me da ideia que conseguia superar tudo aquilo, tal como das outras vezes todas eu consegui fazer. Mas não, nada impediu as minhas atitudes patéticas e horrorozas de se manifestarem ardentemente. Deixei escapar uma lágrima que levava consigo todos os meus sentimentos doentios daquele espaço de tempo. Eu precisava...unicamente de algo, para não perder a coragem e continuar a ter comigo a força para manter os meus olhos cansados e frustrados, abertos. Bem abertos! Pois é assim que devo continuar: acordada. Espantosamente acordada! Para que nada mais me abale desta forma avassaladora. Eu queria, queria continuar estável e bem, a sentir-me...razoávelmente feliz, dentro dos possíveis! Mas todos os meus erros insolentes e manifestados desajeitadamente, arruinam a minha força de compreensão e tentativa de felicidade. São erros que eu...sempre penso que não irão magoar. Aliás, eu própria penso que nunca seria capaz de magoar assim, de tal forma. Mas engano-me. Engano-me tanto que isso chega a doer-me ainda mais do que supostamente deveria doer! Fico literalmente a odiar-me. E aquela ideia de que "toda a gente erra" infiltra-se na minha mente perdida, mas para mim, essa conclusão não é, nunca foi e nunca será desculpa para o que eventualmente eu possa fazer que origine dor da parte de quem mais amo. Sinto-me sempre a culpada de tudo, porque ralmente, para mim, o sou. Mas...é tudo de veras incosequentemente.
Só me apetece sussurrar «take my hand and walk with me».

And I need (...)

Dei por mim deitada sobre o sofá azul de pele que se encontra na sala repleta de emoções que eu coloquei nela, a chorar. A chorar arduamente, como se...o mundo tivesse desabado. Mas unicamente em cima de mim. Os complexos do meu corpo emanavam um cheiro a...pedido de paz e felicidade, a mínima felicidade possível que todos deveriam possuir, por ordem da vida. Falava sozinha, como se...fosse uma doente, das mais precoces! Tentei parar, tentei calar a minha boca que ateimava em continuar a pronunciar os desabafos do meu coração cansado e perdido no mar de algo...que nem eu sei! Mas nada, nada mudou o que ela desejava! E assim, ela continuou a falar, a falar, a falar (...) até que eu ficasse sem voz! O que, acabou por acontecer, de veras. Mas nem nessa altura a minha boca deixou de "reflectir" e demonstrar o que me aperta a alma neste momento amargurada...! Continuei a dizer todas as barbaridades que me invadiam o pensamento, mas que o coração transportava com toda a sinceradade do mundo. Desejei tanto morrer ali! Naquele preciso momento em que para mim, tudo deixou de fazer o mínimo de sentido. Quis parar no tempo, como uma árvore sem vento. Mas nada, nada fez com que o relógio parasse de prosseguir o seu caminho, e com que o meu coração deixasse de reproduzir os seus palpites agora dolorosos. Os meus desabafos para as paredes, de um mero sussurro, acabaram por tornar-se em gritos! Gritos que até os meus ouvidos frágeis afectaram. A minha voz suava a algo doentio, como se...alguma coisa me arranhasse a garganta enfurecida de mágoas e sentimentos maldosos! Eu queria, eu queria parar! Queria deixar de ter de viver aquilo, queria convencer-me da ideia que conseguia superar tudo aquilo, tal como das outras vezes todas eu consegui fazer. Mas não, nada impediu as minhas atitudes patéticas e horrorozas de se manifestarem ardentemente. Deixei escapar uma lágrima que levava consigo todos os meus sentimentos doentios daquele espaço de tempo. Eu precisava...unicamente de algo, para não perder a coragem e continuar a ter comigo a força para manter os meus olhos cansados e frustrados, abertos. Bem abertos! Pois é assim que devo continuar: acordada. Espantosamente acordada! Para que nada mais me abale desta forma avassaladora. Eu queria, queria continuar estável e bem, a sentir-me...razoávelmente feliz, dentro dos possíveis! Mas todos os meus erros insolentes e manifestados desajeitadamente, arruinam a minha força de compreensão e tentativa de felicidade. São erros que eu...sempre penso que não irão magoar. Aliás, eu própria penso que nunca seria capaz de magoar assim, de tal forma. Mas engano-me. Engano-me tanto que isso chega a doer-me ainda mais do que supostamente deveria doer! Fico literalmente a odiar-me. E aquela ideia de que "toda a gente erra" infiltra-se na minha mente perdida, mas para mim, essa conclusão não é, nunca foi e nunca será desculpa para o que eventualmente eu possa fazer que origine dor da parte de quem mais amo. Sinto-me sempre a culpada de tudo, porque ralmente, para mim, o sou. Mas...é tudo de veras incosequentemente.
Só me apetece sussurrar «take my hand and walk with me».