Ainda me custa olhar para trás e saber que foste tu quem mudou tudo; ainda me custa olhar para trás e...pensar que...durante todo aquele tempo, eu acreditei que eras meu (e apenas meu), e no entanto...partilhava-te com...almas perdidas, sem fundamento; ainda me custa acreditar que durante todo aquele tempo, eu fui enganada por ti, ao mais rigoroso pormenor, sem uma única falha. Ou...talvez as falhas existissem, mas o meu amor por ti as escondessem.
Ainda me custa olhar para todas as tuas fotografias e as descrições nelas expostas, e saber que todas aquelas palavras carinhosas que eu pensava descreverem-te, não passaram de ilusões consecutivas às quais me entreguei, como de livre vontade e proveito. Os nomes amorosos, adjectivos, abreviações, diminutivos e tudo o que se sucedeu, ocuparam o lugar das fracas frases, más palavras e de todo o tipo de textos negativamente expostos. Lembro-me perfeitamente da enorme vontade que me consumia de escrever para ti todos os dias, mesmo sabendo que não irias ler. Ainda me lembro da dedicação, amor e carinho que depositava em todas as palavras dirigidas a ti. Lembro-me também do tempo perdido de estudo, por ti. Para imaginar-te a ler uma única frase minha, ou...somente uma palavra carinhosa que te fizesse sentir...concretizado, feliz, amado. Pois era assim que eu queria ver-te, muito mais do que a mim própria.
É impressionante como tudo muda, não é? Há uns tempos, estava contigo, do teu lado, a amar-te, a acarinhar-te, a dar-te e a mostrar-te tudo o que podia, e até o que não podia; a escrever para ti, a pensar em ti, a chorar de felicidade por ti, a sorrir por relembrar as coisas lindas que me tínhamos feito naquele "tal" dia, em que partilhámos mais do que um casal normal...e hoje...hoje estou aqui. Sentada diante de um computador, a chorar, a rebentar de algo que...eu nem sei se deva descrever como saudade, ou perda; estou aqui, assim...a odiar-me por já nem me lembrar da forma como pronuncias o meu nome, a sentir raiva de mim por já mal me lembrar da tua voz e do teu cheiro. E...continuo a chorar. Mas desta vez, com motivos transversos: nunca mais chorei de felicidade por ti, porque agora...só me dás motivos para te "ver" como uma má memória e uma péssima experiência, o que, efectivamente, só me faz chorar.
Há algo que eu sei fazer perfeitamente bem: rever tudo o que vivemos, do primeiro dia, ao (infelizmente) último. Rever, relembrar, e...sentir saudades por não o poder reviver, mas de forma ainda melhor.
Questiono-me sobre tanta coisa...e sinceramente, não sei se me dói mais o facto de me teres deixado, ou de te esconderes de mim como se eu fosse um monstro. Mas lembra-te que por muito que eu não te veja, nunca será a distância a marcar o meu amor por ti como "perdido" ou "acabado". Tu podias estar em qualquer parte do mundo, fosse com quem fosse, porque posso garantir-te que mesmo assim, eu ia continuar a sentir-te aqui, comigo, todos os dias da minha vida. Podes ter mudado a forma como contactávamos e teres destruído todos os nossos laços, mas convence-te de que há coisas que tu nunca foste, não és, e nunca serás capaz de mudar.
Espero fazer parte das tuas memórias boas, e, sinceramente, espero que as relembres todos os dias. Porque eu não quero sair da tua vida como uma página rasgada de um livro, ou um capítulo deixado para trás.
O vento já não traz o teu cheiro, o mar já não traz o teu sabor, o sol já não demonstra a tua cor, as estrelas já não sussurram o teu nome, e eu...eu tornei-me bipolar. Mas ouve-me: dois sentidos de humor, um só coração. Aquele que ainda lamenta a tua perda e ainda te deseja, por mais erros que tenhas cometido.
Continuas lindo.
Amo-te...Gabriel.
Ainda me custa olhar para trás e saber que foste tu quem mudou tudo; ainda me custa olhar para trás e...pensar que...durante todo aquele tempo, eu acreditei que eras meu (e apenas meu), e no entanto...partilhava-te com...almas perdidas, sem fundamento; ainda me custa acreditar que durante todo aquele tempo, eu fui enganada por ti, ao mais rigoroso pormenor, sem uma única falha. Ou...talvez as falhas existissem, mas o meu amor por ti as escondessem.
Ainda me custa olhar para todas as tuas fotografias e as descrições nelas expostas, e saber que todas aquelas palavras carinhosas que eu pensava descreverem-te, não passaram de ilusões consecutivas às quais me entreguei, como de livre vontade e proveito. Os nomes amorosos, adjectivos, abreviações, diminutivos e tudo o que se sucedeu, ocuparam o lugar das fracas frases, más palavras e de todo o tipo de textos negativamente expostos. Lembro-me perfeitamente da enorme vontade que me consumia de escrever para ti todos os dias, mesmo sabendo que não irias ler. Ainda me lembro da dedicação, amor e carinho que depositava em todas as palavras dirigidas a ti. Lembro-me também do tempo perdido de estudo, por ti. Para imaginar-te a ler uma única frase minha, ou...somente uma palavra carinhosa que te fizesse sentir...concretizado, feliz, amado. Pois era assim que eu queria ver-te, muito mais do que a mim própria.
É impressionante como tudo muda, não é? Há uns tempos, estava contigo, do teu lado, a amar-te, a acarinhar-te, a dar-te e a mostrar-te tudo o que podia, e até o que não podia; a escrever para ti, a pensar em ti, a chorar de felicidade por ti, a sorrir por relembrar as coisas lindas que me tínhamos feito naquele "tal" dia, em que partilhámos mais do que um casal normal...e hoje...hoje estou aqui. Sentada diante de um computador, a chorar, a rebentar de algo que...eu nem sei se deva descrever como saudade, ou perda; estou aqui, assim...a odiar-me por já nem me lembrar da forma como pronuncias o meu nome, a sentir raiva de mim por já mal me lembrar da tua voz e do teu cheiro. E...continuo a chorar. Mas desta vez, com motivos transversos: nunca mais chorei de felicidade por ti, porque agora...só me dás motivos para te "ver" como uma má memória e uma péssima experiência, o que, efectivamente, só me faz chorar.
Há algo que eu sei fazer perfeitamente bem: rever tudo o que vivemos, do primeiro dia, ao (infelizmente) último. Rever, relembrar, e...sentir saudades por não o poder reviver, mas de forma ainda melhor.
Questiono-me sobre tanta coisa...e sinceramente, não sei se me dói mais o facto de me teres deixado, ou de te esconderes de mim como se eu fosse um monstro. Mas lembra-te que por muito que eu não te veja, nunca será a distância a marcar o meu amor por ti como "perdido" ou "acabado". Tu podias estar em qualquer parte do mundo, fosse com quem fosse, porque posso garantir-te que mesmo assim, eu ia continuar a sentir-te aqui, comigo, todos os dias da minha vida. Podes ter mudado a forma como contactávamos e teres destruído todos os nossos laços, mas convence-te de que há coisas que tu nunca foste, não és, e nunca serás capaz de mudar.
Espero fazer parte das tuas memórias boas, e, sinceramente, espero que as relembres todos os dias. Porque eu não quero sair da tua vida como uma página rasgada de um livro, ou um capítulo deixado para trás.
O vento já não traz o teu cheiro, o mar já não traz o teu sabor, o sol já não demonstra a tua cor, as estrelas já não sussurram o teu nome, e eu...eu tornei-me bipolar. Mas ouve-me: dois sentidos de humor, um só coração. Aquele que ainda lamenta a tua perda e ainda te deseja, por mais erros que tenhas cometido.
Continuas lindo.
Amo-te...Gabriel.