Querido Gabriel, todos os dias da minha vida eu penso em ti. Todos os dias da minha vida eu me odeio, por te ter perdido. Mas onde está a minha culpa no meio de tudo isto? Terei eu errado assim...tanto? Onde será que...eu não tenha estado devidamente 'apresentável' em todo o tempo que compartilhámos? Foi tudo tão agridoce...soube tudo tão a pouco...para ser sincera, quanto mais tempo passava, mais eu queria. E queria, e queria...e voltava a querer...e...eu só queria saber...tu culpaste em relação a tudo isto? Tu questionaste sobre a tua passagem na minha vida? Tu julgaste o 'monstrinho' arruinador de corações e de vidas preenchidas de portas por abrir? És tão irrepreensível...! És alguém tão sofredor de algo sem...argumentos explícitos...! Mas, por outro lado, és alguém tão lindo e portador de uma magia... irrevogavelmente imcompreensível e instável...és uma mistura de emoções. És uma compilaçãozita de dores, paixões e bons momentos...acabas sempre por ser tão confuso...no meio de tudo isto, eu sou a mais doentia. Mas tu...tu és a maior doença. Não quero descrever-te como uma droga, porque essa já é uma descrição demasiado vulgar e gasta. Mas...a verdade é que nunca, de forma alguma, eu vou conseguir explicar tudo aquilo em que te tornaste. Às vezes, tenho vontade de pedir para que te "mates"! Não pelos transtornos causados em meu torno, mas sim pela quantidade de perspectivas que possuis, mesmo sem perceber. É demasiado para uma pessoa. Consegues percebê-lo? Quando te vês ao espelho, eu sei que...para ti...não és nada menos, nada mais do que uma pessoa completamente vulgar. Mas, muito ao contrário do que algum dia pudeste prever ou concluir, tu és mais transbordante e ofuscante do que o sol. Por vezes...até demais. Os teus olhos conseguem fazer-me sofrer mais do que um apertão teu, ou uma lapada propositada!
Eu só tenho pena que nunca tenhas percebido o que tens realmente em ti que me faz desejar-te tanto. Eu só tenho pena que nunca tenhas percebido a forma como todos os complexos do teu corpo me tentam, para que me embale neles e me deixe guiar, fazendo de tudo em ti, o meu futuro, a minha vida. Porque não, tu não és uma vida perdida. E eu não te amo pelo teu 'tiquezinho' no cabelo, não te amo pelo teu sorriso bonito e pela tua gracinha especial. Eu amo-te por algo que...nunca ninguém procurou e viu em ti, para além de mim. Fizeste-me sentir uma exploradora de corações e de vidas perdidas. E muito para além dessa sensação...conseguiste fazer-me sentir uma heroína, por conseguir salvar vidas abandonadas e desoladas. Senti orgulho de mim, quando em todos aqueles instantes em que a tua confiança te abandonava, eu a fazia surgir ainda com mais força! E...depois de tudo...porquê isto? Terá sido uma necessidade tão grande e completamente idiota de possuir a admiração de meio mundo, ao invés de conquistar uma só? Tu...avaliaste como uma pessoa que procura a qualidade, ou a quantidade? Não sejas alguém que nunca foste. Não te amo pela tua procura diante de todas as raparigas; não te amo pela beleza que dizem que tens, ou que não tens; não te amo por palavras alheias, conjuntamente com actos transversos e omissões 'vizinhas'. Às vezes, sinto até que te amo pelo simples facto de te chamares Gabriel. Às vezes, sinto que...procuro amar-te até na tua pior e mais estúpida perspectiva. E, noutros momentos semelhantes, reflicto sobre a minha pior e mais estúpida perspectiva, ao tentar procurar a tua imagem no sol, no céu, na lua, no mar, ou em qualquer outro sítio onde tu definitivamente só possas estar através de pensamentos e desabafos soltos.
Não te amo pela quantidade de vezes em que te imagino no Canadá, na Atlanta...na minha casa, no meu quarto, na minha cama. Amo-te sim pela quantidade de vezes em que tu fizeste de sonhos, realidades. Amo-te pela quantidade de vezes em que não só te imaginei comigo, do meu lado, como realmente o estiveste. Eu amo-te pela quantidade de vezes em que foste comigo a pessoa que...és. Amo-te pela quantidade de vezes em que me fizeste soltar suspiros de amor, amo-te pela quantidade de vezes em que me deste o tal friozinho na barriga, amo-te pela quantidade de vezes em que me fizeste sonhar sempre mais alto.
Até te conhecer e...te poder ter, nunca ninguém tinha conseguido fazer-me acreditar em mim própria. E nunca ninguém tinha conseguido fazer-me reconhecer que tenho uma ou outra qualidade, aqui ou ali. Mas tu mudaste tudo. Mudaste perspectivas, visões, realidades, factos, argumentos...verdades e mentiras. Mudaste e trouxeste. Por um lado felizmente, e por outro, infelizmente (dependendo dos factos). Eu amo-te por todos os momentos em que me fizeste ser melhor, melhor, melhor e melhor. E amo-te por todos os momentos em que tu me deixaste fazer-te ver o certo do errado, a verdade da mentira, os argumentos de todos, todos os factos.
Eu tinha-te pedido para que nunca mudasses, lembraste? Isso era por viver com a certeza de que te iria amar sempre pela pessoa em que te tornaste. E hoje? Hoje tu mudaste. Mas a vida fez-me ver que o amor é realmente cego. Porque com a tua mudança ou sem ela, eu ainda te amo. É quase como inacreditável, não é? Porque depois de tanto e tanto tempo...tantos sorrisos, choros, bons momentos e más recordações, eu ainda estou aqui. Para ti, contigo. Percebi que por mais que mudes a tua forma de ser, a tua forma de falar e de pronunciar seja o que for, eu vou amar-te 'sempre', com ou sem a minha vontade. E...é verdade. É novamente verdade. É verdade que tornaste a minha vida numa história preenchida de 'com's' e 'sem's'. Com, sem, porquê, quando, como, onde, assim, assado, ali, aqui, enquanto, por enquanto, ontem, hoje, amanhã...preposições de tempo, de lugar, de causa, de meio, de fim...eu amo-te. Amo-te, I love you, Je t'aime, Ich Liebe Dich, Te Amo, Ti amo, Te quiero...em Português, Inglês, Francês, Alemão, Brasileiro, Italiano ou Espanhol, línguas, países, culturas, cores de pele, falas e expressões...nada muda sentimentos.

Hoje é dia 2 e eu precisava realmente de escrever-te algo assim.
Desculpa.
Amo-te.

Querido Gabriel, todos os dias da minha vida eu penso em ti. Todos os dias da minha vida eu me odeio, por te ter perdido. Mas onde está a minha culpa no meio de tudo isto? Terei eu errado assim...tanto? Onde será que...eu não tenha estado devidamente 'apresentável' em todo o tempo que compartilhámos? Foi tudo tão agridoce...soube tudo tão a pouco...para ser sincera, quanto mais tempo passava, mais eu queria. E queria, e queria...e voltava a querer...e...eu só queria saber...tu culpaste em relação a tudo isto? Tu questionaste sobre a tua passagem na minha vida? Tu julgaste o 'monstrinho' arruinador de corações e de vidas preenchidas de portas por abrir? És tão irrepreensível...! És alguém tão sofredor de algo sem...argumentos explícitos...! Mas, por outro lado, és alguém tão lindo e portador de uma magia... irrevogavelmente imcompreensível e instável...és uma mistura de emoções. És uma compilaçãozita de dores, paixões e bons momentos...acabas sempre por ser tão confuso...no meio de tudo isto, eu sou a mais doentia. Mas tu...tu és a maior doença. Não quero descrever-te como uma droga, porque essa já é uma descrição demasiado vulgar e gasta. Mas...a verdade é que nunca, de forma alguma, eu vou conseguir explicar tudo aquilo em que te tornaste. Às vezes, tenho vontade de pedir para que te "mates"! Não pelos transtornos causados em meu torno, mas sim pela quantidade de perspectivas que possuis, mesmo sem perceber. É demasiado para uma pessoa. Consegues percebê-lo? Quando te vês ao espelho, eu sei que...para ti...não és nada menos, nada mais do que uma pessoa completamente vulgar. Mas, muito ao contrário do que algum dia pudeste prever ou concluir, tu és mais transbordante e ofuscante do que o sol. Por vezes...até demais. Os teus olhos conseguem fazer-me sofrer mais do que um apertão teu, ou uma lapada propositada!
Eu só tenho pena que nunca tenhas percebido o que tens realmente em ti que me faz desejar-te tanto. Eu só tenho pena que nunca tenhas percebido a forma como todos os complexos do teu corpo me tentam, para que me embale neles e me deixe guiar, fazendo de tudo em ti, o meu futuro, a minha vida. Porque não, tu não és uma vida perdida. E eu não te amo pelo teu 'tiquezinho' no cabelo, não te amo pelo teu sorriso bonito e pela tua gracinha especial. Eu amo-te por algo que...nunca ninguém procurou e viu em ti, para além de mim. Fizeste-me sentir uma exploradora de corações e de vidas perdidas. E muito para além dessa sensação...conseguiste fazer-me sentir uma heroína, por conseguir salvar vidas abandonadas e desoladas. Senti orgulho de mim, quando em todos aqueles instantes em que a tua confiança te abandonava, eu a fazia surgir ainda com mais força! E...depois de tudo...porquê isto? Terá sido uma necessidade tão grande e completamente idiota de possuir a admiração de meio mundo, ao invés de conquistar uma só? Tu...avaliaste como uma pessoa que procura a qualidade, ou a quantidade? Não sejas alguém que nunca foste. Não te amo pela tua procura diante de todas as raparigas; não te amo pela beleza que dizem que tens, ou que não tens; não te amo por palavras alheias, conjuntamente com actos transversos e omissões 'vizinhas'. Às vezes, sinto até que te amo pelo simples facto de te chamares Gabriel. Às vezes, sinto que...procuro amar-te até na tua pior e mais estúpida perspectiva. E, noutros momentos semelhantes, reflicto sobre a minha pior e mais estúpida perspectiva, ao tentar procurar a tua imagem no sol, no céu, na lua, no mar, ou em qualquer outro sítio onde tu definitivamente só possas estar através de pensamentos e desabafos soltos.
Não te amo pela quantidade de vezes em que te imagino no Canadá, na Atlanta...na minha casa, no meu quarto, na minha cama. Amo-te sim pela quantidade de vezes em que tu fizeste de sonhos, realidades. Amo-te pela quantidade de vezes em que não só te imaginei comigo, do meu lado, como realmente o estiveste. Eu amo-te pela quantidade de vezes em que foste comigo a pessoa que...és. Amo-te pela quantidade de vezes em que me fizeste soltar suspiros de amor, amo-te pela quantidade de vezes em que me deste o tal friozinho na barriga, amo-te pela quantidade de vezes em que me fizeste sonhar sempre mais alto.
Até te conhecer e...te poder ter, nunca ninguém tinha conseguido fazer-me acreditar em mim própria. E nunca ninguém tinha conseguido fazer-me reconhecer que tenho uma ou outra qualidade, aqui ou ali. Mas tu mudaste tudo. Mudaste perspectivas, visões, realidades, factos, argumentos...verdades e mentiras. Mudaste e trouxeste. Por um lado felizmente, e por outro, infelizmente (dependendo dos factos). Eu amo-te por todos os momentos em que me fizeste ser melhor, melhor, melhor e melhor. E amo-te por todos os momentos em que tu me deixaste fazer-te ver o certo do errado, a verdade da mentira, os argumentos de todos, todos os factos.
Eu tinha-te pedido para que nunca mudasses, lembraste? Isso era por viver com a certeza de que te iria amar sempre pela pessoa em que te tornaste. E hoje? Hoje tu mudaste. Mas a vida fez-me ver que o amor é realmente cego. Porque com a tua mudança ou sem ela, eu ainda te amo. É quase como inacreditável, não é? Porque depois de tanto e tanto tempo...tantos sorrisos, choros, bons momentos e más recordações, eu ainda estou aqui. Para ti, contigo. Percebi que por mais que mudes a tua forma de ser, a tua forma de falar e de pronunciar seja o que for, eu vou amar-te 'sempre', com ou sem a minha vontade. E...é verdade. É novamente verdade. É verdade que tornaste a minha vida numa história preenchida de 'com's' e 'sem's'. Com, sem, porquê, quando, como, onde, assim, assado, ali, aqui, enquanto, por enquanto, ontem, hoje, amanhã...preposições de tempo, de lugar, de causa, de meio, de fim...eu amo-te. Amo-te, I love you, Je t'aime, Ich Liebe Dich, Te Amo, Ti amo, Te quiero...em Português, Inglês, Francês, Alemão, Brasileiro, Italiano ou Espanhol, línguas, países, culturas, cores de pele, falas e expressões...nada muda sentimentos.

Hoje é dia 2 e eu precisava realmente de escrever-te algo assim.
Desculpa.
Amo-te.