Em tempos, fiz de ti a minha escolha. Vivi contigo momentos que nem eu, nem tu, nem ninguém consegue explicar. Não conseguem, não conseguiram, e nunca conseguirão. Chorei, pulei, gritei...vivi. Vivi aí, junto de ti. No lugar que tu me tinhas destinado, entrei na porta que tu me abris-te. Nunca exitei um único segundo, minuto, ou até hora. Seguia, lentamente. Passos leves, lentos. Muuuuito calmos. Não me arrependo, é verdade. Mas...o mas continua aqui. Hoje, todas as páginas que tinha escrito ao teu lado, se inverteram. Hoje, tudo mudou, e jamais voltará a ser igual! Lamentos? Agora ficam no sítio onde ficaram todas as páginas da minha vida que escrevi ao teu lado. Não posso, nem vou lamentar nada do que te fiz, nem nada pelo que passámos. Erramos todos, ou não? Facto que nem tu, nem eu, nem ninguém algum dia poderá negar. As coisas funcionam assim, mesmo que essa não seja a tua vontade. Contigo, apanhei uma das minhas maiores desilusões. Nunca me perguntes o porquê, pois talvez...não deveria ser assim. Mas e respostas? Respostas para tudo o que li? Não as obtenho. Algo que sinceramente não me espanta e nunca espantará, pois nunca obtive resposta para nada, e não iria ser agora que, por ser contigo, as coisas em torno disso iriam mudar. Eu...gostaria de mudar tudo. Outra coisa que não posso fazer. EU TENTEI. EU TENTEI E MAIS UMA VEZ: EU TENTEI! Dentro dos meus ouvidos, apenas se ouvem leves susurros que pronunciam isso. Quando estou prestes a desistir desta "guerra" que te consumiu, e me tem consumido a mim, inevitávelmente me vem à mente todas as coisas que naquela conversa que me parecia banal, tu me disseste. Não consigo esquecer, por muito que queira. Tal como tu também não consegues esquecer os erros que cometi contigo, aí, bem diante de ti. Não irei proclamar tudo aquilo, pelo mundo fora. Como...tu secalhar o fizeste. Tenho dignidade, muita até. Por isso, apenas eu e os (meus) mais próximos sabem como fiquei. Queres saber a verdade? Muito bem: paralisei. A verdade foi essa. Fiquei tão...traumatizada, que nenhuma lágrima (naquele momento) escorreu pela minha cara exausta. Decorei as tuas palavras, de as ler uma ÚNICA vez! Como foi isso possível, se decorar na verdade não é o meu forte? Não interessa. Vazia. Foi como me senti. Afinal, teria-me eu enganado a teu respeito? Sim, eu sei. Foi tudo apenas sinceridade. Que tu, mais do que ninguém, sabes que doeu. Adoraria ter forma de te provar que tudo aquilo que me disseste, é mentira. TUDO. Mas...não me sinto na obrigação de te provar nada (egoísmo, insensibilidade (?), sei tudo o que me rodeia. Aliás, por vezes adoraria não saber, pois tais coisas me levam abaixo. Mas nos últimos tempos, nada me levou tão abaixo como as palavras que naquele dia tu me dirigis-te. Consegui chegar ao ponto de dizer o que jamais esperei dizer de ti: 'COMO FOI (...) CAPAZ?!' mais uma vez, é óbvio: não obtive resposta. Mas não queria tê-la! A verdade é essa. Prefiro ficar assim, como estou, como estamos...ou...não. Vês? Transtornaste-me de tal forma, que a minha cabeça já nem pensa em assuntos que estejam relacionados com o teu nome. Tudo aquilo, tudo isto...é vingança? É?! Estás a tentar retribuir tudo pelo que te fiz passar, em palavras cruéis que tocam no meu ponto mais fraco? Sim, eu fui abaixo, eu cai. E sinceramente, naquele preciso momento, não chorei. Mas chorei minutos depois, seguido de uma noite sem dormir que os meus olhos manifestaram perante todos. Porque...me disseste tu aquilo? Se estiveres a ler (porque com certeza estás), nem respondas! Prefiro assim. Não vou lamentar nada, como já acima disse. Eu ainda te amo, muito. E um lugar, um determinado lugar na minha vida, ficou apenas marcado por ti, e continua a ser a tua marca que lá está, e digo que...permanecerá. Nada a faz partir de lá. Tenho vontade de...fazer tudo um pouco. CONTIGO. Mas...como posso eu fazê-lo? Em antes, eras tu quem mostravas estranheza para comigo, agora sou eu que tenho essa sensação entranhada nas minhas artérias que por segundos, sinto que deixaram de bombear no momento em que me abalas-te com as tuas palavras. Gostaria de poder responder a todas as tuas perguntas, mas não tenho, e nunca terei respostas para tal. Não desejo ser melhor do que o que sou hoje, sinto-me bem comigo mesma, assim. Mudaria apenas algumas coisas, que talvez possa...considerar relevantes. Mas na verdade, conformei-me da ideia que não posso fazê-lo. Não posso, e não devo! Sou como sou, e tenho apenas de me aceitar assim, tal e qual. Já me aceitei de tal forma. E não, não me conformei com os erros que cometi diante de ti. Posso ser muita coisa, ter-te feito muita coisa, mas...merecia tudo aquilo? "Tocas-te" onde não deverias ter tocado, tu sabes disso tão bem quanto eu. "Tocas-te" na minha vida, "tocas-te" naquilo que mais me preenche, naquilo que mais amo, naquilo que mais me faz feliz. "Tocas-te" naquilo que me mantêm de pé. Não tenho direito de te atirar nada à cara, eu sei. E mesmo que tivesse esse direito, nunca o faria. NUNCA. Por muito que me digam que realmente o deveria fazer. Mas...o mas existiu, existe e existerá sempre naquilo a que era o 'nós'.Ainda te amo.
- Nada de lamentos.


- Meu amor, olá. Hoje tive um mau dia. Hoje chorei diante da minha Raquel, mesmo não o querendo fazer por saber que ela não aguenta ver-me de tal forma. Mas a dor, não a dor física, aquela que me consumia por dentro, falou mais alto, e fez com que aquelas pequenas lágrimas que tentei suportar o máximo de tempo, se escapássem por entre as minhas pestanas mais fechadas do que abertas. Ela disse-me: 'tem calma...!', mas...meu amor, eu amo-te. E às vezes, sinto que te perco. Sinto que me deixas, sinto que fazes todos os meus sonhos afogarem-se no sítio que...nem eu sei. Eu estou apaixonada por ti. Muito apaixonada. E como hoje te disse, sempre que algo me custa muito a fazer, é no teu nome que penso e seguidamente digo: 'vou conseguir fazer isto pelo meu amor!' e sim, consigo sempre. Meu amor, sei que exagero. E como a minha Vanessa diz, por vezes fazemos de pequenos problemas, grandes confusões e demasiados conflitos. Depositamos dimensão, onde ela nem sequer chega a caber. Desculpa por isso, desculpa-me por ser exagerada, por...mas tudo isto é assim porque te amo. Porque tenho medo de que um dia, quando eu te pronunciar o meu 'olá' tu não me respondas. Eu juro que tento controlar-me! Mas diante de certas e determinadas situações...sabes que não consigo. Meu amor, tal como a minha Cátia diz, as desilusões estão enquadradas no assunto do amor. E eu sei disso, aliás, sei disso como sei muito poucas coisas na minha vida. Mas...mesmo que o saiba, não é isso que impede que sofra, e derrame várias lágrimas. Mas...deixa-me chorar! Não me importo. Eu acho uma coisa...limpiada. E hoje, eu também já chorei de felicidade, POR TI. Meu amor, eu deixo que a minha Joana te chame 'cheira-a-leite', e que diga que o teu cabelo parece a vassoura velha da mãe dela. Mesmo sabendo que não passa de uma brincadeira. Mas deixo que ela o diga, sabes porquê? Porque tu não és assim. És lindo, perfeito, maravilhoso, encantador, mágico, inigualável, diferente, amoroso, especial, querido...um anjo. O anjo que me protege, o anjo que ilimina a minha vida, que invade os meus sonhos. Amo-te. Meu amor, não te preocupes com o facto de chorar por ti. Isso faz parte, minha vida. Pois por ti eu choro, morro, desespero, deixo de comer, de dormir...TUDO. É doentio. Sim, eu sei. Sinto-me realmente doente. Doente de amor pela pessoa mais perfeita do mundo! (na palavra perfeita englobo o lindo, querido...). Meu amor, é verdade, eu quero casar contigo. Quero ter filhos, uma casa, uma cama...tudo só nosso. Quero mais do que um 'eu' e um 'tu' quero tudo isso junto num só, num 'nós'. No dia em que me explicares como posso eu amar-te tanto, dar-te-ei uma recompensa. E quando me disseres o dia em que te terei mais próximo, eu farei uma promessa que cumprirei, diante de ti. Pois por ti, faço todas as promessas do mundo! As que existem, e aquelas que ainda ninguém descobriu, e que eu irei descobrir por ti. Meu amor, verdadeiramente, sinceramente, realmente, eu não sou doida por ti. E sabes porquê? PORQUE SOU MUITO MAIS DO QUE ISSO E TODAS AS PALAVRAS QUE EMPREGAM 'MALUQUICE', POR TI! Sou...tudo aquilo que reflecte o amor, a doença do amor, e a maluquice precoce amorosa, que ainda ninguém achou. Ninguém achou todas essas palavras, frases, textos, capítulos, histórias...mas achei-te eu a ti! És o meu tesouro mais precioso, a minha pedrinha mais valiosa. Não vales prata, não vales bronze, não vales ouro...VALES MAIS DO QUE ISSO. TUDO ISSO JUNTO. ÉS A MAIOR PRECIOSIDADE DO MUNDO, AQUELA QUE MUITOS NÃO RECONHECEM SER! Deus fez uma perfeição, tão perfeita que...até chega a doer, e pouca gente o vê. Mas meu amor, posso garantir-te que eu vejo em ti toda a perfeição que Deus te deu. E tenho o máximo de orgulho por amar alguém tão...bem feitinho, ao promenor, tão completinho, tão...TUDO, feito pelo Deus do poder máximo, assim como tu és. O tempo pode passar, as desilusões podem vir a aumentar (OU NÃO), pois tu, aos meus olhos, serás sempre aquele que não tem defeitos, e que tem em si todas as qualidades do mundo.




A verdade é que...aprendi a amar de verdade. Passei a saber como era sentir as borboletas na barriga, o calor na garganta, o calor na ponta dos dedos, a vontade do coração sair do peito...nada poderia ser melhor. NADA! Sentia-me no paraíso, em todos os mundos para além deste. Até que sempre, há um certo dia que nos faz ver as coisas de outro lado. Olhá-las de outra forma. Esse dia passou por mim. Aliás, poderei dizer que passou por mim MAIS uma vez, pois já não é a primeira vez que tal acontece, e com certeza também não será a última. Quando estes dias me invadem, me fazem parar no tempo, sinto-me perdida. Sinto-me longe. Noutro mundo. Não naqueles mundos para onde ia quando amava loucamente, mas sim um mundo...algo irónico. Fora do normal isso sim, era sem a mínima dúvida. Tudo nele (no mundo à parte) me faz vontade de tranbordar, de fugir, de gritar, de alucinar, de correr, de me esfolar, de morrer. Mas não, sei que morrer não é assim tão fácil, não se tornam palavras num acto, e muito menos se convence a mente a cometer tal coisa! Tal...barbaridade, tal crime. Mas porém, certas vezes, em determinadas ocasiões, a vontade de sair de um jogo que começámos, é muita. E fala mais alto. A partir do momento em que entrámos em algo (num jogo) só de lá poderemos sair quando ganharmos, ou perdermos. As duas hipóteses existem sim, e têm de ser encaradas. Quer seja essa a nossa vontade, ou não seja. E porquê? Porquê começar um jogo? Porquê nos cativar-mos por algo tão...(?) Porquê nos fixarmos em ilusões? Porquê voarmos nelas? Porquê deixar o rumo que teríamos criado, para seguir outra inesperado? Nada! NADA DE RESPOSTAS. NADA! Odeio o facto de ter perdido o controlo sobre o que sinto, odeio o facto de passar por tudo isto, odeio o facto de continuar a mesma em certos assuntos, odeio o facto de sofrer, odeio o facto de me iludir, odeio o facto de não perceber certas razões que por vezes estão ao meu alcance! Odeio o facto de não ver coisas que se passam mesmo à minha frente. Coisas essas que eu posso ver, sem fazer esforço algum




A vida pode correr, e assim corre, por muito que por vezes desejemos que ela não corra, não prossiga, mas ela nunca nos ouve, e continua a passar, e a passar, e a passar (...) e volta a passar, e certas memórias continuam exactamente no mesmo sítio. Deve-se ao facto de sermos tão marcados interiormente e exteriormente por algumas pessoas. Pessoas essas que nos chegam a mudar. A mudar a nossa forma de agir, de ser, de (...) Mudam coisas em nós, que jamais pensariamos que poderiam ser mudadas! É a ironia da vida, a ironia das amizades, e por vezes a ironia das desilusões e ilusões onde voamos vezes sem conta. A vida tem destas coisas, metas, destinos, caminhos percorridos, ou até mesmo, caminhos a serem encontrados. Por todos esses um dia teremos de passar, seja um segundo, um minuto ou um a hora, mas lá chegaremos. Porém, por onde quer que passemos, estejamos e permanecermos, as memórias de determinados assuntos continuam sempre connosco, não só a invadir-nos a alma, mas mais do que a transpassar-nos o coração que bate sem dar oportunidade de pausa. Certas coisas desejamos não esquecer, outras queremos esquecer a todo o custo. Mas nada nos oferece tal "privilégio". Teremos ou não de arcar sempre com as memórias passadas, incluindo nessas os erros que cometemos na vida, na nossa vida. Não poderei nunca chamar a isso uma filosifia de vida, e muito menos um dia poderei dizer que sei o que é viver! Nunca ninguém sabe realmente o que é viver. Aprende-se mais, dia após dia. Nem quem tem 90 anos, pode dizer que sabe o que é a vida, que sabe como viver, e porquê viver. Pois com toda essa idade, muitas coisas ainda lhe faltam aprender. Nunca negarei o facto de já ter feito sofrer quem mais amo. Não posso fazê-lo, pois faço sempre questão de lembrar que não minto. Há quem deseje sempre mais do que aquilo que tem, eu não posso desejar mais do que aquilo que tenho. Não tenho esse direito, não me encontro enquadrada nele. Depois de tudo o que já fiz...como poderia eu pedir mais? Tal direito não me é fornecido. Desejaria na altura em que cometo os meus erros, estar em mim. Desejaria não estar à parte de tudo o que é real. Mas...porque não conseguirei eu fazê-lo? Porquê não conseguir aprender a lidar com a minha impaciência, a minha cabeça quente? Confesso já o conseguir fazer um pouco melhor. Hoje, faço algo que admito em antes nunca o ter feito: penso antes de agir mal. Isso favorece-me muito. Mas...não consigo controlar o mas que se encontra em tudo. Poderei eu, apesar de tudo, pedir um pouco mais? Desejar...voltar a ter algo que em tempos senti ter perdido? Algo que...mudei, que fiz ser...outra coisa? Não me vejo nesse direito. Pelo menos por agora, nada mais vou pedir. O tempo está a ir normalmente, e aos poucos sinto-me a recuperar um pouco mais...Amo esse facto. Amo sentir que a minha luta pelo que pretendo, está a servir para algo. Amo sentir que ainda consigo ser útil, amo saber que as minhas palavras ainda são algo, ainda favorecem alguém. Amo...conseguir perceber que todos os erros, são apenas uma lição. Mais uma, no meio de tantas outras. Eu teria de as aprender, de as saber como a mais nada. Algum dia. Aos poucos, vou conseguindo fazê-lo. Mas...não, não sei tudo. Aprendo uma lição todos os dias, por muito pequena que seja. Pois assim, ao longo dos dias, não só aumenta o número de lições aprendidas, como o facto de aumentar também a possibilidade de eu já me ir tornando em...gente! Eu sei que nasci para alguma função. Nem que tenha nascido para ser infeliz, mas ao menos, já teria uma função! Graças a Deus, e a todas as coisas boas da minha vida, eu consigo ser feliz. E não pelo bens materiais que tenho. Não pelo meu telemóvel, pelo meu computador, pelo meu mp4, pela minha psp, pelo meu mp3, pelo meu leitor de CD's, pela minha Game Boy, pelo meu rádio, pelos meus livros, pela minha televisão, pelos meus patins, pela minha Marianinha (máquina digital)...mas sim pelas pessoas com quem tenho o privilégio de conviver. Pergunto-me todos os dias como me dão a possibilidade de ter tão bom gente junto de mim. Em tempos, eu vivia rodeada de gente. E apenas me sentia feliz, pelo facto de poder gritar ao mundo: 'eu tenho muitos amigos. Um em cada canto!' pena que maioria deles, não fossem verdadeiros como esperava que fossem. Hoje, tenho quatro amigos verdadeiros. E questiono-me sobre o facto de em antes ter tantos, e agora apenas ter esses! Mas sinceramente? Prefiro ter «poucos mas verdadeiros, do que muitos e falsos». E eu sei que esses quatro, são os mais verdadeiros de sempre. Porque voamos tanto em ilusões com as amizades? Porque sofremos tanto por isso, como sofreriamos por namoros? São tantas desilusões...fazem parte do jogo. Do jogo da vida. Neste momento, sinto-me bem ensinada acerca disso. Aprendi a lidar com todas as facadas que me dão pelas costas. Por isso mesmo apenas me limito a ter quatro amigos, a quem dou valor. Continuo a ter muitos, mas apenas a esses posso e poderei chamar de verdadeiros. Nada mais do que isso. Mas ainda bem. Por ter tão boa gente do meu lado, é que não posso nem devo pedir mais do que aquilo que tenho. O mais importante de todos os meus amigos, é mais do que um simples amigo. Além de melhor amigo, é a pessoa que mais amo neste mundo, e não, não é amor apenas de amizade, é mais do que isso. E com ele, já construi bem mais do que uma história. Ele é a minha vida, é quem me faz voar nas asas do vento, é quem me faz sorrir, quem me faz caminhar, quem me faz andar nas nuvens, quem me faz falar, agir, gritar, correr, brincar, fugir (...) é quem me faz ser. É o meu menino. E não falarei dos meus restantes três verdadeiros amigos, pois não quero impor neles lugares de mais importante e menos importante. Eu sei o lugar que cada um tem para mim, mas prefiro fazer disso um segredo, o meu segredo. O amor não tem barreiras, não se ama apenas uma pessoa, ama-se muitas, apenas de formas diferentes. Porquê amar tanto? E será que amar cansa? Por que será que as pessoas nos cativam tanto, ao ponto de nos fazer ter vontade de fugir com elas, de nos fazerem perder a cabeça, de nos fazerem enlouquecer por não ter outra maneira de lhes dizer como as amamos? Porque existe o amor?! Como podemos nós amar um pouco mais, dia após dia? Todos alguma vez nos dão oportunidades de ser feliz. Um abraço, um beijo, um sorriso, uma lágrima, uma perda, uma caída (...) Tudo faz parte. Por tudo isso já passei, um pouco de tudo isso já vivi. A minha vida é mais do que um simples jogo, a minha vida é a minha vida, e essa ninguém me tira, até ao dia em que desaparecerei da face da Terra. Nesse dia, levarei nas minhas memórias todos os que hoje me amam, me valorizam, estão comigo e nunca me deixam. Amo todos, cada um à sua maneira, de outra forma. E apesar de voltar a repetir que amo o meu menino mais do que tudo o resto na minha vida, sempre amarei todos os outros a quem me tentei referir. Nunca esquecerei cada mínima pecinha do puzle que contrui com eles todos, cada uma delas diferente, cada uma delas com mais sentimento, cada uma delas mais amada, cada uma delas ainda mais vivida que a anterior. Nunca poderei esquecer, nunca. São pedaços de uma vida onde fico. A casa é a mesma onde eu estou, as fotos são as mesmas onde todos eles estão. Com eles a minha vida, ganha «cor de mel». O tempo agora é certo, sem colisões.





