Mickey e Minnie, como Gabriel e Sandra.

Perguntarem-me porque te amo, é o mesmo que perguntarem porque o Mickey ama a Minnie.
E perguntarem-me o que seria eu sem ti, é o mesmo que perguntarem ao Mickey o que seria ele sem a Minnie.
Sabes, amo-te Gabriel dos Santos Costa.

Só eu sei como te amo.

Desculpa meu amor, DESCULPA. Desculpa por falar demais, desculpa por dizer o que não devo, por agir da forma errada. O meu coração sente o que não deve, e a minha mente proclama o que nem sequer devia pensar! Amo-te. Amo-te muito. Amo-te tanto, amo-te incondicionalmente, amo-te...tão perdidamente...tudo isto dói. Dói muito. Dói porque quero provar-te que te amo mais do que pensas, e nunca o consigo fazer! E além de nunca o conseguir fazer, ainda tomo atitudes erradas, atitudes que...sem comentários. Não sou nada sem ti, nada mesmo. E apesar de tudo, eu mereço-te. Eu sei que te mereço! Mereço-te por te amar tanto, por seres sempre tu quem eu coloco à frente de tudo e todos. Por ti, eu teria todos os ataques de choro possíveis! Bateria o meu recorde de lágrimas, e podia morrer de tanto sofrimento. Mas por ti? Prometo ir sempre até ao fim. Espero que esse (o fim) nunca exista. Tens e és tudo aquilo que eu sempre quis ter. (...) Mas não é por isso que te amo menos, NÃO É POR ISSO QUE NÃO DESEJO FICAR AO TEU LADO. EU ENTRO NA LOUCURA EXTREMA! SINTO-ME COMO SE..ESTIVESSE NA BORDA DE UM POÇO. E SE LÁ CAIR? JAMAIS DALI SAIREI! EU TENTO SEMPRE EQUILIBRAR OS PÉS NA BORDA ESTREITA DESSE MESMO, MAS OS PÉS ESTÃO FRACOS, E AS PERNAS ESTÃO A CEDER. SEI QUE POR TI? ELAS FICARÃO DE PÉ ATÉ AO ÚLTIMO SEGUNDO. ÉS A MINHA FORÇA. O SANGUE QUE CORRE DENTRO DE MIM! ÉS O AR QUE RESPIRO, A ÁGUA QUE BEBO, A COMIDA QUE COMO...ÉS O MEU CORAÇÃO. ÉS TU QUEM ME FAZ VIVER, ÉS TU QUEM ME FAZ CORRER, SALTAR, GRITAR, PULAR, RIR...ÉS TU QUEM ME FAZES SER! É POR TI QUE GIRA TUDO EM MEU TORNO. É POR TI QUE TENHO VONTADE DE ME LEVANTAR, TODOS OS DIAS DE MANHÃ. É CONTIGO QUE SONHO, É EM TI QUE ADORMEÇO A PENSAR. É O TEU NOME QUE ESTÁ ESCRITO EM TUDO O QUE É MEU. É O BRILHAR DOS TEUS OLHOS, QUE ESTÁ GRAVADA NA IMAGEM QUE OS MEUS REFLETEM PARA TODOS. É O SOM DA TUA VOZ QUE ECOA DENTRO DOS MEUS OUVIDOS QUE APENAS O TEU NOME OUVEM, TODOS OS SEGUNDOS, MINUTOS, HORAS, DIAS, MESES. É O TIC DO TEU CABELO QUE ESTÁ PRESO À MINHA MEMÓRIA. SÃO TODOS OS TEUS MOVIMENTOS QUE ESTÃO PRESOS A MIM. ÉS TU QUEM MAIS ME CATIVA, MAIS ME IMPRESSIONA, MAIS ME (...) VIVO PELO BATIMENTO DO TEU CORAÇÃO. DESSE TEU CORAÇÃO LINDO QUE EU TANTO AMO! CONHEÇO-TE TÃO BEM INTERIORMENTE, QUE A MINHA MENTE O REPETE VEZES SEM CONTA. AMO GABAR-ME DE QUE TE CONHEÇO MELHOR DO QUE A MIM PRÓPRIA! ÉS O MEU ORGULHO. REPITO ISTO TANTAS VEZES QUE JÁ ME TORNO PATÉTICA! EU SÓ CONSIGO DIZER QUE TE AMO, SÓ CONSIGO AMAR-TE, E SÓ CONSIGO DESEJAR QUE ME AMES TAMBÉM. O QUE NÃO CONSIGO É...IMAGINAR-ME SEM TI. PORQUE SEM TI EU SERIA COMO...UM BARCO SEM ÁGUA, UM PÁSSARO SEM CÉU, UMA BOCA SEM SORRISO, UMA CABEÇA SEM CABELO, PORQUE SEM TI EU SERIA COMO...UMA ALMA VAZIA E MORTA.

Os meus dias de chuva.

Não sei de nada. Hoje apetece-me realmente escrever, mas falta-me o tema. Pensei em escrever mais uma história, como no último texto que aqui publiquei, mas...hoje a imaginação fugiu. Ou não...está da cor do tempo: cinzenta, escura. Hoje a minha cabeça está aos turbulhões, e dentro dela ocorre uma tempestade. Tanto chove, como de um momento para o outro já há sol. Forma de dizer que hoje, tanto choro como do nada já estou a sorrir. Choro por coisas que eu sei bem quais são, mas sorrio por coisas insólitas. Sorrio por chorar! Sorrio sem saber o que me dá tanta vontade de o fazer. A isso talvez se dê o nome de chorar insólitamente. Mas mesmo assim, prefiro estar a sorrir sem saber o porquê disso, do que chorar e saber a sua causa. Choro por coisas que talvez...nem façam o minímo de sentido. É a minha insegurança que me força para que chore, que me força para que caia, que desespere, que morra interiormente. E o meu sorriso é a vacina para isso; Desde que nascemos, que tomamos determinadas vacinas. É uma forma de prevenir doenças que possam surgir conforme a nossa idade, ou mesmo no nosso futuro de adolescentes, jovens, adultos e velhos. E as vacinas são...uma prevenção. Algo que reduzirá ou até mesmo eliminará as probablidades de termos de ser antigidos por todas essas doenças. O sorriso é assim. É uma vacina, que nos impede da tristeza. Não cura esse mal, mas impede-o de nos tomar a mente, o corpo e comandar o coração. O sorriso fortalece-nos, para que sejamos sempre melhores, sem chorar, sem sofrer, sem desesperar. É por isso mesmo que tanto adoro sorrir, mesmo que o faça por coisas que não tenham o minímo de sentido. Estou a sorrir? Estou a prevenir-me da tristeza. E volto a repetir que o sorriso não a elimina, apenas a reduz. O que já não é mau de todo, apesar de todos nós desejarmos que exista uma cura para a tristeza. Uma cura definitiva.
É verdade que tantas vezes me pergunto o porquê de algumas vezes me rir. Porque tantas vezes em que já sorri sem ter de ver ninguém cair, ou alguém a dizer uma piada para que isso aconteça. O que já aconteceu, foi estar deitada na cama, à espera que o sono se dignasse a chegar, e as lágrimas partissem do meu interior e deixassem de escorrer pela minha cara exausta, e de repente, eu sorrisse. É verdade, isso já me aconteceu. E a minha noite depois do último sorriso do dia que dei, foi calma. Serena, leve...correu a passos leves, lenta, muito lenta. Não foi como habitualmente, em que os ponteiros do relógio correm sem parar um único segundo. Foi tudo paciente, eles fazia 'tic-toc' como se...mais calmos. E nessa noite? Nenhum pesadelo me invadiu. Não tive de adormecer na minha almofada encharcada da água das minhas lágrimas, e não adormeci a dizer coisas patéticas, quais eu nem me lembro bem. Todas as noites deveriam ser assim! Só o facto de naquela noite eu não ter tido pesadelos, me fez acordar...UM POUCO mais bem disposta na manhã que seguidamente se fez surgir. Eu adoraria conseguir acordar a sorrir, naquela manhã, tal como adormeci a fazê-lo. Mas o meu mau-humor matinal tomou partido da situação. Depois disso, nada mais me lembro. Hoje, o meu dia não foi mau, mas também não foi dos melhores! Na verdade, não adormeci a sorrir, como naquela noite, adormeci a chorar. Facto esse que agora não irei falar.
Fiz demasiadas coisas hoje. Da mesma forma como vi demais. Algo sobre que...também não falarei. A minha última recordação do meu dia na escola hoje, foi a forma como me senti alegre, naquele bocadinho de tempo que partilhei com a chuva, com a música e N de coisas/pessoas. Cantei tão alto, que admito até já me doerem as cordas vocais, e as dores da minha garganta já antes inflamada, terem piorado! Mas voltaria a repetir tudo o que naquele tempinho fiz. Sempre me questionei sobre o porquê de tudo o que é bom, acabar depressa. Aquele momento deveria ter demorado mais, muito mais. Podia passar todo o resto da minha vida a fazer o que naqueles minutos fiz. Tudo aquilo me fez esquecer os pensamentos obscuros que tanto se mantiveram presentes na minha noite, e no meu longo dia que eu nunca mais via por terminado. Foi como...mágico. Consegui abstrair-me de tudo, de tudo o que me 'martelava' o coração. De tudo o que o fazia ficar...em picadinhos. Não sei como tal foi possível, muito raramente me esqueço de tudo o que me magoa, de tudo o que me faz sofrer. Não sei como consegui esquecer tudo aquilo em...tão pouco tempo! Algo que ainda me espanta mais. Adorava saber como o fiz, usaria sempre o mesmo método a cada vez que desejasse morrer. Na verdade, morta já eu me sinto muitas vezes, sem que ninguém o veja. Interiormente, só eu sei o que sofro, pelo que passo. Mas não importa. Já há muito não sorria como hoje, por breves instantes sorri. Com certeza a companhia ajudou! E apesar de o dia estar de uma forma que odeio, coberto de nuvens negras, chuva torrencial e um frio insuportável, o meu espírito tinha-se iluminado com a luz do sol que não se fazia ver no céu. Eu tinha o próprio sol dentro de mim. E apesar de as minhas mãos estarem geladas, até me doerem os ossos, e os meus lábios congelados como...sei lá o quê, o meu interior não estava gélido e morto como eu o tenho sentido nos últimos dias. É verdade: dias. Espero que não se prolongue por mais do que isso! Acho que naquele tempinho, até os meus dedos aqueceram um pouco mais do que o normal. Facto completamente impressionante, as minhas mãos são geladas por si mesmas, sem que o tempo o exija. A chuva corria-me pela cara, e o meu cabelo (tal como a minha roupa) estavam num estado algo...lastimável. Estava como se me tivesse atirado a uma piscina, com roupa, exactamente. Mas nada daquilo me importava! Eu queria saborear o momento que se fez surgir, naquele belo instante que daria muito para repetir. Vi o sol no céu, mesmo sem que ele lá estivesse. Senti a sua presença. Estava não só dentro de mim, mas nas pessoas que naqueles minutos me acompanharam. Eu sentia-me como se...à minha volta estivesse uma barreira de protecção que impedia os pensamentos obscuros, e a dor precoce de entrar e se apoderarem de mim. Sentia-me forte, sentia-me com coragem, com força, sentia-me...EU MESMA. Sentia-me aquela que eu sempre tento mostrar a quem me rodeia, sentia-me aquela que eu todos os dias tento ser, mas nem sempre o consigo. Não sendo por falta de vontade. Infelizmente, aquele tempo terminou. Tive de voltar para casa, sozinha, com a chuva a cair sobre mim. Nada que me incomodasse muito, pois a partir que aqueles minutos terminaram, eu voltei a ser gélida, voltei a sentir-me só. E a chuva apenas era um meio de eu refrescar as minhas ideias, turvas. Em nada ajudou, confesso. Tudo continuou confuso, tudo continuou da forma que se tornou. Continuo a seguir o caminho que eu pintei, mas não com o espírito que eu pretendia. A demora a chegar a casa foi enorme. Apesar da minha cabeça de encontrar noutro sítio, algures, consegui ver o tempo. Ou senti-lo. Talvez por a água fria incidir sobre mim, isso me fizesse ver que já estava à tempo demasiado a caminhar. Mas continuei a prosseguir, a passos leves, como até ali tinha feito. Voltaram todos os pensamentos obscuros, o aperto no coração. Existem momentos em que...além de adorar ser uma pedra, para não ter sentimentos, adorava também ser cega para não ver determinadas coisas que mais uma facada no coração faz surgir. E aproveito a ocasição para dizer que ser surda, também favorecia as coisas em certos pontos. Eu sei que tenho de ser forte, que tenho de lutar, que tenho de...ser eu mesma. Mas como posso eu fazê-lo? Estou tão obcecada em...não prenunciarei.
Cheguei a casa, finalmente. Com o meu humor de cão, a condizer com a chuva. Na verdade, eu odeio este tempo, mas ele está a combinar com a forma como ultimamente me tenho sentido. Estamos unidos. Fui secar-me, porque os meus lábios já estavam roxos do frio que se fazia surgir, e da chuva com que levei em cima. E depois, vim para aqui. Chorei, estive mal. E passado um certo tempo, comecei a sorrir e a dançar de algo que...não sei! Foi como se tudo o que me rebaixava, me tivesse dado mais umas férias, de um tempo que nem eu mesma sei. Espero que não voltem tão cedo, tenho de mostrar a todos que sou forte, para que não pensem que estou tão frágil ao ponto de me conseguirem derrubar por tudo e por nada! Eu sou forte, muito. Apenas nem sempre o consigo demonstrar devidamente. E neste momento, com tudo isto que escrevi, não sei se tenho vontade de sorrir, ou de chorar. Mas provavelmente, quando reler este texto? Vou é chorar, e não sorrir. Chorar também faz bem! Porque alivia de cima de mim um pouco do peso que dentro de mim existe. O meu interior está como...um saco de areia de 10kg. Algo que não é fácil de levantar! Por isso mesmo, me custa a caminhar, me custa a ser eu mesma. Neste momento, estou assim. Adorava daqui a nada já estar a sorrir de algo insólito. Podem-me chamar tola por sorrir de algo sem sentido, ou até mesmo de algo que eu não sei. Mas o sorriso? É a cura para todos os meus males, e a melhor vacina em mim depositada.

A história que só eu soube escrever.

(...) Ela sente-se perdidamente apaixonada por ele. Descontrolávelmente, irrevolgavelmente, incondicionalmente. Em todo o lado apenas o vê a ele, apenas o seu nome está em todos os seus cadernos, no seu quarto, no seu guarda-vestidos...apenas o seu nome vagueia na sua mente, e permanece no seu coração. É ele quem invade os seus sonhos todas as noites, quem lhe rouba a atenção todos os segundos. É ele quem faz o seu coração bater mais forte, como nunca antes, mesmo que não esteja por perto. É com ele que ela deseja fazer todo o tipo de coisas. É a ele que ela imagina vestido de cavaleiro, em cima de um cavalo branco, que um dia a salvará de todos os males. É a ele que ela imagina chegar diante dela, e de todos, ajoelhar-se, e seguidamente dizer: 'eu amo-te'. É dele que ela quer ouvir todos os amo-te's. É com ele que ela quer ir ao céu, é a ele que ela quer levar às nuvens, é com ele que ela pretende passar uma estadia no paraíso. É ele quem a faz acreditar num sempre, só ele, apenas ele, unicamente ele. É com ele que ela imagina o seu futuro: um lindo casamento, o seu vestido longooo, branco, o seu véu...os convidados, as alianças e o 'sim' que ambos pronunciarão. É com ele que ela imagina ter dois filhos: uma menina, um menino. É ele quem ela quer que a veja envelhecer. É ele quem ela quer que esteja junto dela, todas as noites, na cama que ambos partilharão. É sobre o peito dele que ela deseja adormecer, é nos seus dedos que ela deseja cruzar os dela, é ao seu abraço que ela se quer prender. É ele quem ela diz ser a sua vida.
Ele diz amá-la do mesmo jeito.
Era ele quem a abraçava, quem a beijava, quem lhe dizia: 'amo-te', sem vergonhas. Era ele quem a sufocava, quem a apertava, era ele quem...a amava. Era ele quem passou tardes de chuva junto dela, era com ela que ele ia ao cinema, era a ela que ele dizia coisas jamais antes ditas. Era ele quem dizia que um lugar, um certo e determinado lugar, só a ela pertencia, sem que algum dia mais alguma o preenche-se. Era ele quem repetia vezes sem conta um amo-te, um adoro-te, um gosto muito de ti, 'és tudo', 'és a minha vida', 'és linda', 'és perfeita', 'és minha', 'és a mulher da minha vida' (...). O era, sempre o era.
Ambos estiveram perto de um reencontro. Ela, sonha com isso todas as noites, TODAS. Passa os seus dias a imaginar momentos passados com ele, sonha em voltar a repeti-los. A sua vida é resumida num...'ele'. Ele, ele, ele...ela só o vê a ele, a verdade é essa. Tanto o vê a ele, tanto o ama que chega a doer. Tudo excede os limites do tanto, do muito, do demais, do demasiado...do (...) Vai tudo além de um amo-te, um beijo, um abraço, uma palavra...UM SONHO. Ela deseja tantas vezes ser uma pedra, para não ter sentimentos. O mínimo de sentimento, consigo, na sua vida, a cobrir o seu coração. Chora por coisas que ninguém sabe, sofre por coisas que ninguém sabe que existem. Pergunta-se a si mesma porque veio ao mundo, com que objectivo, com que missão, com que dever. Acha que para fazer os outros felizes, não foi com certeza! Nunca obteve respostas. Mas...de certa forma já se sente habituada a tal situação.
Há dias, algo a marcou. Coisas que sempre guardará para ela.

(chega)

OS SONHOS COMANDAM A VIDA.


- Olá, Bom Dia!

Na verdade, já é boa tarde. São neste momento 12:09 certas. Mas para mim é bom dia, ainda me sinto presa aos sonhos que tive hoje. Estou lá, com eles, a vivê-los, a senti-los, a (...) Infelizmente, acordei. Acordei e só me restam agora as lembranças. Acho que...irei relembrá-los o resto do dia, e amanhã os contarei às duas meninas mais lindas e fiéis da minha vida. Não sei se...me fez bem sonhar com tudo aquilo. O sonho era perfeito, é verdade. Tão perfeito que chegou mesmo a doer! E doeu porque quando acordei, tive de me mentalizar que tudo não passou de um sonho, um mero sonho, como tantos outros que já tive e ainda virei a ter. Mas...penso que talvez me tenha feito um pouco mal. Sonhei em poder viver tudo aquilo, sem pensar no amanhã, no futuro...apenas no presente, naquele presente. Quis poder realizar aquilo sem me constrangir com o que os outros estariam a pensar de mim, ou da pessoa que preencheu os meus sonhos esta noite. Amaria poder viver tudo aquilo, sem ter de colocar limites em nada! Absolutamente em nada. Estarei eu a pedir de mais (?) Pois, a verdade é que sim. AMARIA ainda mais que tudo fosse mais fácil, sem complicações que podem ser resolvidas facilmente, mas que se tornam difíceis. Ou melhor, que todos nós tornamos difícieis! Fazemos do simples um complicado. Não importa. Eu sonhei com aquilo, estou cabis baixo por ter percebido que tudo não passou de um sonho, e pronto. Para quê mentir? Eu não minto. Quero sim, fazer tudo aquilo. Mas...paciência. Eu tenho de a ter. E tenho! Meu amor, eu tenho paciência. Espero o tempo que for preciso.
Querem que vos conte o sonho que tive? Não o posso fazer. As minhas esperanças em torno de tudo aquilo estão...altas. Demasiado até! Quanto maior o sonho, maior a queda. Deixem lá, já cai. Cai, e doeu. Mas levantei-me. Que remédio! Não poderia fazer nada mais além de me levantar, sem chorar. Eu levantei-me, mas não posso negar o facto de ter chorado. Acordar logo pela manhã, com uma lágrima ao olho, é frustrante. Mas...enfim. E se a vida fosse...suave como uma pluma? E se...os sonhos se tornássem reais num estalar de dedos? Num mero estalar de dedos? Vivemos tanto por sonhos, tanto por sonhos e...TANTO POR SONHOS que por isso mesmo caimos tantas vezes; Por isso mesmo às vezes sofremos em vão; Por isso mesmo nos deixamos ir abaixo sem razão; Tudo porque perdemos a noção da realidade. Esquemas. Demasiados esquemas de compreensão, demasiados caminhos a percorrer, demasiadas metas para cortar...demasiadas esperanças perdidas. Só um caminho está certo, só uma meta específica deve ser cortada. Eu pintei o meu caminho, eu sigo-o. Não sei quando cortarei a minha meta, quando lá chegarei, e...no que acontecerá depois de a cortar. Mas espero por esse dia, a todo o custo. Nunca gritei, não grito e não quero vir a gritar ao mundo que não tenho uma boa vida. Tenho apenas de me moldar a ela, e ponto final. Se todos vivessemos a vida de sonho que sempre desejámos ter, nada teria a mesma piada. Não poderíamos gritar: 'É VERDADE, EU LUTEI, EU VENCI!' Nunca poderíamos triunfar, comemorar uma luta que por fim deu resultado. Todos pelo menos uma vez na vida já desejámos estalar os dedos, e ter tudo concretizado. Obter tudo pelo que ansiámos, sem luta, sem esforço, sem dedicação, sem mérito, sem dor.
Sonhos. Tudo sonhos. Sonhos e sonhos e mais sonhos.
Sempre ouvi dizer: 'sonhar é bom', é. Apenas que...sonhar magoa.


«A vida nunca é fácil para aqueles que sonham.»

ÉS A MINHA VIDA.

«Quando sentires vontade de chorar, não chores. Podes me chamar que eu choro por ti.
Quando sentires vontade de sorrir, avisa-me. Eu venho para nós dois sorrirmos juntos. Quando sentires vontade de amar, chama-me. Eu venho amar contigo.
Quando sentires que tudo está acabado, chama-me. Eu venho ajudar-te a reconstruir.
Quando achares que o mundo é pequeno demais para as tuas tristezas, chama-me. Eu faço o mundo pequeno para a tua felicidade.
Quando precisares de uma mão, chamam-me. A minha é sempre tua.
Quando precisares de companhia, naqueles dias nublados e tristes, ou nos dias ensolarados, eu venho, venho sim.
Quando estiveres a precisar de ouvir alguém dizer: 'EU AMO-TE!' Chama-me. Eu digo-te isso a toda a hora!
Pois o meu amor é imenso.
E quando não precisares mais de mim, avisa-me. Que simplesmente irei embora, orando por ti.»

- Espero poder estar sempre aqui. Espero poder limpar-te as lágrimas. 'puxar' pelo teu sorriso que me fascina a cada segundo da minha vida que passa. Espero poder ser eu a dizer que te amo, quantas vezes precisares de o ouvir. Espero que a minha mão seja sempre a escolhida, para que apertes com toda a tua força. Espero poder cativar a tua felicidade. Espero poder ser a felicidade que sempre cativará a tua atenção. Espero poder reconstruir não o teu mundo, não o meu mundo, mas o nosso mundo. Porque tudo o que é meu, hoje também te pertence. Mais a ti, do que a mim. Espero que nunca deixes de precisar de mim, que eu nunca tenha de partir. Mas orar por ti? Fá-lo-ei sempre. «Pois o meu amor é imenso.» E como te amo, minha vida!

O PASSADO CONTINUA VIVO.

Deitei-me na minha cama, que tanto ansiava a minha presença, coloquei os fones nos meus ouvidos que pediam música, pus a reproduzir três músicas. Ambas com o seu certo e determinado significado: You and Me/I'll Be, Overboard e por fim Down To Earth. E com elas, os meus pensamentos voaram, e eu, voei com eles. Senti-me por momentos...distante, à parte. Eu ali, de luz apagada, deitada sobre a cama, a ouvir música, agarrada ao meu peluche que nunca me abandona, e algumas lágrimas soltas, admito. Devo ter ouvido a música You and Me/I'll Be umas...10 vezes seguidas. Não me fartava de a ouvir. E com ela, cada pensamento ia surgindo sem que pedisse para que chegasse. 'Ela' fez-me recordar momentos do passado, momentos esses que me fizeram chorar de alegria! Coisas que eu sei que posso voltar a repetir, pelas quais lutarei. Acabei por...decidir ouvir outra música. E assim o fiz, coloquei o mp3 (R) a reproduzir Overboard. Uma música que muito admiro. E com ela, outros pensamentos chegaram à minha mente. Não os impedi que entrassem, não os mandei parar, não os travei naquela linha que nos separava. Eles vieram, eu aceitei-os devidamente e...chorei. Mais uma vez, chorei. Voltei a lembrar-me de outros momentos, que posso claramente voltar a repetir, mas...com o meu esforço e dedicação. Principalmente a minha luta e busca por eles. Tentei travar as lágrimas, essas sim, eu quis parar. Mas não consegui! Elas corriam pela minha cara naquele momento exausta, a uma velocidade alucinante. Elas não queriam parar de me atormentar, pois então eu ia limpando cada uma delas. E como percebi que nada as ia fazer parar, acabei por decidir mudar de música, algo que talvez as impedisse de me "desfigurar". Coloquei a reproduzir Down To Earth. Na verdade, essa música fascina-me verdadeiramente. Encanta-me de uma forma...surreal. Venero-a. E em poucos dias, se tornou numa das minhas músicas de eleição, e acabou por ser das músicas que mais tenho ouvido nos últimos meses da minha comparência cá na terra. Esqueci-me completamente de que NUNCA consegui reter uma lágrima cada vez que a ouço, e estou a pensar ao mesmo tempo. E esse é um dos factos pelos quais ela me encanta, porque me faz entrar no mundo que...o próprio cantor quis criar. Consigo praticamente sentir a dor que ele sentiu ao cantá-la e...quando fecho os olhos ao ouvi-la, a minha mente reflecte um anjo. E depois de todos esses pormenores relevantes, eu choro. Choro muito. E naquele momento, chorei ainda mais porque a dor dos pensamentos que me invadiam, juntaram-se à dor que o cantor queria transmitir com aquela música. Algo...nada imaginável. Nunca consegui, não consigo e jamais irei conseguir explicar o que aquela música é capaz de fazer. Não sei responder ao facto de se sou apenas eu que sinto tudo aquilo quando a ouço, mas a verdade é que o sinto. E venero-a porque ela consegue captar todos os meus pensamentos num curto espaço de tempo, praticamente impensável. Prefiro guardar para mim tudo o que naquele momento eu pensei, tudo sobre o que reflecti, tudo sobre o que...temi. Eu temo os meus pensamentos, e ainda mais temo os actos que eles me idealizam para que realize. Pensamentos alucinantes e errados. Mas naquele momento, apenas relembrei acontecimentos do meu passado que mais uma vez digo que posso voltar a repetir. Mas...algo faz com que as minhas mãos paralisem cada vez que tento construir um pouco do que em antes fazia com toda a facilidade do mundo. Desabituei-me. Vou lutar para que volte a conseguir exercer todas as coisas que em antes eu fazia sem temer nada nem ninguém.
Vá lá, façam a vergonha fugir de mim.
(Escrevi este texto a ouvir a música do vídeo aqui postado no blogue: U Smile. Publicado pelo mesmo a 30 de Setembro).


p.s.: You and Me/I'll Be - Justin Bieber;
Overboard - Justin Bieber ft Jessica Jarrell;
Down To Earth - Justin Bieber.

DEZ.

Mais uma vez, escrever sobre ti. Tanto que...até já nem sei como começar. Meu amor, será a melhor maneira (?)
Bem...
Meu amor, lembro-me de tudo. Recordo cada segundo, minuto, hora, dia, mês...amo-te por tudo isso, e por muito mais. Amo-te por coisas que...vão além de tudo isso. Amo-te, amo-te, amo-te, amo-te, amo-te, amo-te, amo-te, amo-te, amo-te, amo-te, amo-te, amo-te, amo-te...AMO-TE INCONDICIONALMENTE! Poderia passar todos os segundos da minha vida, não a dizer, mas sim a GRITAR que te amo. A gritar-te a ti, a gritar para mim mesma, a gritar ao mundo que para mim ainda não sabe o suficiente que te amo. Apesar de...olhar para o lado, e ouvir comentários como: 'Ela gosta dele', 'e tu, não gostas dele?', 'tu amas-o'. Ouço todos esses comentários com todo o gosto, e a minha resposta foi, é e sempre será a mesma: sim, amo-o como mais nada, e ele é a minha vida. Escrevo o teu nome 274579876983757657375486874856274865438756374857483654675 vezes por dia. Penso em ti O TRIPLO de todas essas vezes, sonho contigo todas as noites, amo-te todos os dias, mais. E se hoje, olhar para trás, e vir a forma como antes amava, digo que tudo aquilo, comparado ao que hoje vivo, sinto, escrevo...a forma como amo, em NADA é comparada a como amava. Eu amo-te tanto que...chega a doer por não ter outra forma de dizer que te amo sem ser com um simples amo-te. Amo-te até me doer a garganta de tantas vezes o gritar, amo-te até os meus ouvidos já se queixarem de tanto o ouvirem. AMO-TE ATÉ...NÃO SEI. Amo-te sem limites, amo-te perdidamente, amo-te descontrolávelmente, amo-te repulsivamente, amo-te como...ama o amor. Amo bem, amo verdadeiramente, amo sinceramente, amo-te COMO MAIS NINGUÉM TE AMA. Não gosto de comparar sentimentos, mas digo isso apenas por sentir essa certeza a correr-me nas veias, a uma velocidade alucinante. Tenho tanta, mas TANTA vontade de sair à rua em pleno estado de euforia e gritar ao mundo que és tu que eu amo como não amo mais nada, e mais ninguém. É contigo que quero viver a minha adolescência, a minha fase de jovem, de adulta e de velhice. És tu quem eu quero que me veja envelhecer, quem eu quero na minha cama, a dormir comigo todas as noites, abraçadinho a mim sem me largar um único segundo. É a ti que eu quero apertar, na vez do meu maravilhoso peluche que todos os dias sonha comigo. É para ti que desejo cozinhar, é a tua roupa que desejo lavar e passar...e posso até dizer, que são as tuas meias que desejo cozer, caso seja necessário. É a tua roupa que desejo colocar no armário, é a ti que desejo chamar de meu marido. Palavra fiel, compromisso e união de um sempre. És tu quem eu quero que seja...o "aquecedor" da minha cama. Pois ela está fria todas as noites, pelo simples facto de desejar a tua presença que a deixaria bem quente, para a minha chegada. Não consigo NUNCA imaginar-te longe de mim. Não posso, não devo e nunca vou fazê-lo. Sem ti a minha energia desaparece, e diria mais: eu morro. Não, não é exagero. Porque poderia efectivamente continuar a vaguear pelas ruas, e continuar a levar todos os dias a mochila às costas, sempre com a mesma rotina, mas estaria morta por dentro. Por isso mesmo não me digam NUNCA que se trata de um exagero da minha parte, pois o meu interior além de mim, ninguém vê. E a única pessoa que o consegue sentir, como eu própria, é o tal...'ele'. E mais uma razão para que te ame tanto: o facto de me conheceres tão bem. Sempre me perguntei como é possível. Nem eu própria compreendo o meu feitio que até a mim me transtorna. Mas...sem respostas, e mais ainda, desta vez nem perguntas quero que existam! Imagino como seria perguntarem-me como te amo. E ao meu pensamento vem uma única ideia: acho que me iria rir na cara da pessoa que mo perguntaria. Eu sei que isso se trata de um acto de má educação, mas nada mais eu poderia fazer perante tal situação. Essa pergunta é-me tão vulgar, que para mim chega a nem ter sentido. Perguntarem-me tal coisa é como...perguntarem porque o Mickey ama a Minnie! Eu amo-o pela forma como ele é perfeito, por fora e ainda mais por dentro. Amo-o pelos caracóis que me fascinam e me levam à loucura, por ver aquele cabelo loiro voar ao vento. Amo-o pelos seus olhos cor de avelã. Amo-o pelo seu sorriso maravilhoso, os seus dentes certinhos e branquinhos. Amo-o pela forma como se ri. Amo-o pelo nariz perfeito que tem. É verdade, nele até isso é perfeito! Amo-o pelo corpo esbelto e bem constuído que possuí, amo-o pelas suas mãos, os seus dedos, os seus braços, as suas pernas...Amo-o...POR TUDO E MAIS ALGUMA COISA! Amo-o sem conseguir explicar todas as coisas perfeitas, lindas e maravilhosas que ele tem o privilégio de ter consigo. E não o consigo explicar pelo facto de ele ser tão perfeito, que nem exista uma única palavra capaz de o definir e demonstrar devidamente, da forma como ele merece. Amo-o. Só isso me importa, e nada o mudará.
O 10 é um número lindo, não é?

Amo-te, relembro.'

Mickey e Minnie, como Gabriel e Sandra.

Perguntarem-me porque te amo, é o mesmo que perguntarem porque o Mickey ama a Minnie.
E perguntarem-me o que seria eu sem ti, é o mesmo que perguntarem ao Mickey o que seria ele sem a Minnie.
Sabes, amo-te Gabriel dos Santos Costa.

Só eu sei como te amo.

Desculpa meu amor, DESCULPA. Desculpa por falar demais, desculpa por dizer o que não devo, por agir da forma errada. O meu coração sente o que não deve, e a minha mente proclama o que nem sequer devia pensar! Amo-te. Amo-te muito. Amo-te tanto, amo-te incondicionalmente, amo-te...tão perdidamente...tudo isto dói. Dói muito. Dói porque quero provar-te que te amo mais do que pensas, e nunca o consigo fazer! E além de nunca o conseguir fazer, ainda tomo atitudes erradas, atitudes que...sem comentários. Não sou nada sem ti, nada mesmo. E apesar de tudo, eu mereço-te. Eu sei que te mereço! Mereço-te por te amar tanto, por seres sempre tu quem eu coloco à frente de tudo e todos. Por ti, eu teria todos os ataques de choro possíveis! Bateria o meu recorde de lágrimas, e podia morrer de tanto sofrimento. Mas por ti? Prometo ir sempre até ao fim. Espero que esse (o fim) nunca exista. Tens e és tudo aquilo que eu sempre quis ter. (...) Mas não é por isso que te amo menos, NÃO É POR ISSO QUE NÃO DESEJO FICAR AO TEU LADO. EU ENTRO NA LOUCURA EXTREMA! SINTO-ME COMO SE..ESTIVESSE NA BORDA DE UM POÇO. E SE LÁ CAIR? JAMAIS DALI SAIREI! EU TENTO SEMPRE EQUILIBRAR OS PÉS NA BORDA ESTREITA DESSE MESMO, MAS OS PÉS ESTÃO FRACOS, E AS PERNAS ESTÃO A CEDER. SEI QUE POR TI? ELAS FICARÃO DE PÉ ATÉ AO ÚLTIMO SEGUNDO. ÉS A MINHA FORÇA. O SANGUE QUE CORRE DENTRO DE MIM! ÉS O AR QUE RESPIRO, A ÁGUA QUE BEBO, A COMIDA QUE COMO...ÉS O MEU CORAÇÃO. ÉS TU QUEM ME FAZ VIVER, ÉS TU QUEM ME FAZ CORRER, SALTAR, GRITAR, PULAR, RIR...ÉS TU QUEM ME FAZES SER! É POR TI QUE GIRA TUDO EM MEU TORNO. É POR TI QUE TENHO VONTADE DE ME LEVANTAR, TODOS OS DIAS DE MANHÃ. É CONTIGO QUE SONHO, É EM TI QUE ADORMEÇO A PENSAR. É O TEU NOME QUE ESTÁ ESCRITO EM TUDO O QUE É MEU. É O BRILHAR DOS TEUS OLHOS, QUE ESTÁ GRAVADA NA IMAGEM QUE OS MEUS REFLETEM PARA TODOS. É O SOM DA TUA VOZ QUE ECOA DENTRO DOS MEUS OUVIDOS QUE APENAS O TEU NOME OUVEM, TODOS OS SEGUNDOS, MINUTOS, HORAS, DIAS, MESES. É O TIC DO TEU CABELO QUE ESTÁ PRESO À MINHA MEMÓRIA. SÃO TODOS OS TEUS MOVIMENTOS QUE ESTÃO PRESOS A MIM. ÉS TU QUEM MAIS ME CATIVA, MAIS ME IMPRESSIONA, MAIS ME (...) VIVO PELO BATIMENTO DO TEU CORAÇÃO. DESSE TEU CORAÇÃO LINDO QUE EU TANTO AMO! CONHEÇO-TE TÃO BEM INTERIORMENTE, QUE A MINHA MENTE O REPETE VEZES SEM CONTA. AMO GABAR-ME DE QUE TE CONHEÇO MELHOR DO QUE A MIM PRÓPRIA! ÉS O MEU ORGULHO. REPITO ISTO TANTAS VEZES QUE JÁ ME TORNO PATÉTICA! EU SÓ CONSIGO DIZER QUE TE AMO, SÓ CONSIGO AMAR-TE, E SÓ CONSIGO DESEJAR QUE ME AMES TAMBÉM. O QUE NÃO CONSIGO É...IMAGINAR-ME SEM TI. PORQUE SEM TI EU SERIA COMO...UM BARCO SEM ÁGUA, UM PÁSSARO SEM CÉU, UMA BOCA SEM SORRISO, UMA CABEÇA SEM CABELO, PORQUE SEM TI EU SERIA COMO...UMA ALMA VAZIA E MORTA.

Os meus dias de chuva.

Não sei de nada. Hoje apetece-me realmente escrever, mas falta-me o tema. Pensei em escrever mais uma história, como no último texto que aqui publiquei, mas...hoje a imaginação fugiu. Ou não...está da cor do tempo: cinzenta, escura. Hoje a minha cabeça está aos turbulhões, e dentro dela ocorre uma tempestade. Tanto chove, como de um momento para o outro já há sol. Forma de dizer que hoje, tanto choro como do nada já estou a sorrir. Choro por coisas que eu sei bem quais são, mas sorrio por coisas insólitas. Sorrio por chorar! Sorrio sem saber o que me dá tanta vontade de o fazer. A isso talvez se dê o nome de chorar insólitamente. Mas mesmo assim, prefiro estar a sorrir sem saber o porquê disso, do que chorar e saber a sua causa. Choro por coisas que talvez...nem façam o minímo de sentido. É a minha insegurança que me força para que chore, que me força para que caia, que desespere, que morra interiormente. E o meu sorriso é a vacina para isso; Desde que nascemos, que tomamos determinadas vacinas. É uma forma de prevenir doenças que possam surgir conforme a nossa idade, ou mesmo no nosso futuro de adolescentes, jovens, adultos e velhos. E as vacinas são...uma prevenção. Algo que reduzirá ou até mesmo eliminará as probablidades de termos de ser antigidos por todas essas doenças. O sorriso é assim. É uma vacina, que nos impede da tristeza. Não cura esse mal, mas impede-o de nos tomar a mente, o corpo e comandar o coração. O sorriso fortalece-nos, para que sejamos sempre melhores, sem chorar, sem sofrer, sem desesperar. É por isso mesmo que tanto adoro sorrir, mesmo que o faça por coisas que não tenham o minímo de sentido. Estou a sorrir? Estou a prevenir-me da tristeza. E volto a repetir que o sorriso não a elimina, apenas a reduz. O que já não é mau de todo, apesar de todos nós desejarmos que exista uma cura para a tristeza. Uma cura definitiva.
É verdade que tantas vezes me pergunto o porquê de algumas vezes me rir. Porque tantas vezes em que já sorri sem ter de ver ninguém cair, ou alguém a dizer uma piada para que isso aconteça. O que já aconteceu, foi estar deitada na cama, à espera que o sono se dignasse a chegar, e as lágrimas partissem do meu interior e deixassem de escorrer pela minha cara exausta, e de repente, eu sorrisse. É verdade, isso já me aconteceu. E a minha noite depois do último sorriso do dia que dei, foi calma. Serena, leve...correu a passos leves, lenta, muito lenta. Não foi como habitualmente, em que os ponteiros do relógio correm sem parar um único segundo. Foi tudo paciente, eles fazia 'tic-toc' como se...mais calmos. E nessa noite? Nenhum pesadelo me invadiu. Não tive de adormecer na minha almofada encharcada da água das minhas lágrimas, e não adormeci a dizer coisas patéticas, quais eu nem me lembro bem. Todas as noites deveriam ser assim! Só o facto de naquela noite eu não ter tido pesadelos, me fez acordar...UM POUCO mais bem disposta na manhã que seguidamente se fez surgir. Eu adoraria conseguir acordar a sorrir, naquela manhã, tal como adormeci a fazê-lo. Mas o meu mau-humor matinal tomou partido da situação. Depois disso, nada mais me lembro. Hoje, o meu dia não foi mau, mas também não foi dos melhores! Na verdade, não adormeci a sorrir, como naquela noite, adormeci a chorar. Facto esse que agora não irei falar.
Fiz demasiadas coisas hoje. Da mesma forma como vi demais. Algo sobre que...também não falarei. A minha última recordação do meu dia na escola hoje, foi a forma como me senti alegre, naquele bocadinho de tempo que partilhei com a chuva, com a música e N de coisas/pessoas. Cantei tão alto, que admito até já me doerem as cordas vocais, e as dores da minha garganta já antes inflamada, terem piorado! Mas voltaria a repetir tudo o que naquele tempinho fiz. Sempre me questionei sobre o porquê de tudo o que é bom, acabar depressa. Aquele momento deveria ter demorado mais, muito mais. Podia passar todo o resto da minha vida a fazer o que naqueles minutos fiz. Tudo aquilo me fez esquecer os pensamentos obscuros que tanto se mantiveram presentes na minha noite, e no meu longo dia que eu nunca mais via por terminado. Foi como...mágico. Consegui abstrair-me de tudo, de tudo o que me 'martelava' o coração. De tudo o que o fazia ficar...em picadinhos. Não sei como tal foi possível, muito raramente me esqueço de tudo o que me magoa, de tudo o que me faz sofrer. Não sei como consegui esquecer tudo aquilo em...tão pouco tempo! Algo que ainda me espanta mais. Adorava saber como o fiz, usaria sempre o mesmo método a cada vez que desejasse morrer. Na verdade, morta já eu me sinto muitas vezes, sem que ninguém o veja. Interiormente, só eu sei o que sofro, pelo que passo. Mas não importa. Já há muito não sorria como hoje, por breves instantes sorri. Com certeza a companhia ajudou! E apesar de o dia estar de uma forma que odeio, coberto de nuvens negras, chuva torrencial e um frio insuportável, o meu espírito tinha-se iluminado com a luz do sol que não se fazia ver no céu. Eu tinha o próprio sol dentro de mim. E apesar de as minhas mãos estarem geladas, até me doerem os ossos, e os meus lábios congelados como...sei lá o quê, o meu interior não estava gélido e morto como eu o tenho sentido nos últimos dias. É verdade: dias. Espero que não se prolongue por mais do que isso! Acho que naquele tempinho, até os meus dedos aqueceram um pouco mais do que o normal. Facto completamente impressionante, as minhas mãos são geladas por si mesmas, sem que o tempo o exija. A chuva corria-me pela cara, e o meu cabelo (tal como a minha roupa) estavam num estado algo...lastimável. Estava como se me tivesse atirado a uma piscina, com roupa, exactamente. Mas nada daquilo me importava! Eu queria saborear o momento que se fez surgir, naquele belo instante que daria muito para repetir. Vi o sol no céu, mesmo sem que ele lá estivesse. Senti a sua presença. Estava não só dentro de mim, mas nas pessoas que naqueles minutos me acompanharam. Eu sentia-me como se...à minha volta estivesse uma barreira de protecção que impedia os pensamentos obscuros, e a dor precoce de entrar e se apoderarem de mim. Sentia-me forte, sentia-me com coragem, com força, sentia-me...EU MESMA. Sentia-me aquela que eu sempre tento mostrar a quem me rodeia, sentia-me aquela que eu todos os dias tento ser, mas nem sempre o consigo. Não sendo por falta de vontade. Infelizmente, aquele tempo terminou. Tive de voltar para casa, sozinha, com a chuva a cair sobre mim. Nada que me incomodasse muito, pois a partir que aqueles minutos terminaram, eu voltei a ser gélida, voltei a sentir-me só. E a chuva apenas era um meio de eu refrescar as minhas ideias, turvas. Em nada ajudou, confesso. Tudo continuou confuso, tudo continuou da forma que se tornou. Continuo a seguir o caminho que eu pintei, mas não com o espírito que eu pretendia. A demora a chegar a casa foi enorme. Apesar da minha cabeça de encontrar noutro sítio, algures, consegui ver o tempo. Ou senti-lo. Talvez por a água fria incidir sobre mim, isso me fizesse ver que já estava à tempo demasiado a caminhar. Mas continuei a prosseguir, a passos leves, como até ali tinha feito. Voltaram todos os pensamentos obscuros, o aperto no coração. Existem momentos em que...além de adorar ser uma pedra, para não ter sentimentos, adorava também ser cega para não ver determinadas coisas que mais uma facada no coração faz surgir. E aproveito a ocasição para dizer que ser surda, também favorecia as coisas em certos pontos. Eu sei que tenho de ser forte, que tenho de lutar, que tenho de...ser eu mesma. Mas como posso eu fazê-lo? Estou tão obcecada em...não prenunciarei.
Cheguei a casa, finalmente. Com o meu humor de cão, a condizer com a chuva. Na verdade, eu odeio este tempo, mas ele está a combinar com a forma como ultimamente me tenho sentido. Estamos unidos. Fui secar-me, porque os meus lábios já estavam roxos do frio que se fazia surgir, e da chuva com que levei em cima. E depois, vim para aqui. Chorei, estive mal. E passado um certo tempo, comecei a sorrir e a dançar de algo que...não sei! Foi como se tudo o que me rebaixava, me tivesse dado mais umas férias, de um tempo que nem eu mesma sei. Espero que não voltem tão cedo, tenho de mostrar a todos que sou forte, para que não pensem que estou tão frágil ao ponto de me conseguirem derrubar por tudo e por nada! Eu sou forte, muito. Apenas nem sempre o consigo demonstrar devidamente. E neste momento, com tudo isto que escrevi, não sei se tenho vontade de sorrir, ou de chorar. Mas provavelmente, quando reler este texto? Vou é chorar, e não sorrir. Chorar também faz bem! Porque alivia de cima de mim um pouco do peso que dentro de mim existe. O meu interior está como...um saco de areia de 10kg. Algo que não é fácil de levantar! Por isso mesmo, me custa a caminhar, me custa a ser eu mesma. Neste momento, estou assim. Adorava daqui a nada já estar a sorrir de algo insólito. Podem-me chamar tola por sorrir de algo sem sentido, ou até mesmo de algo que eu não sei. Mas o sorriso? É a cura para todos os meus males, e a melhor vacina em mim depositada.

A história que só eu soube escrever.

(...) Ela sente-se perdidamente apaixonada por ele. Descontrolávelmente, irrevolgavelmente, incondicionalmente. Em todo o lado apenas o vê a ele, apenas o seu nome está em todos os seus cadernos, no seu quarto, no seu guarda-vestidos...apenas o seu nome vagueia na sua mente, e permanece no seu coração. É ele quem invade os seus sonhos todas as noites, quem lhe rouba a atenção todos os segundos. É ele quem faz o seu coração bater mais forte, como nunca antes, mesmo que não esteja por perto. É com ele que ela deseja fazer todo o tipo de coisas. É a ele que ela imagina vestido de cavaleiro, em cima de um cavalo branco, que um dia a salvará de todos os males. É a ele que ela imagina chegar diante dela, e de todos, ajoelhar-se, e seguidamente dizer: 'eu amo-te'. É dele que ela quer ouvir todos os amo-te's. É com ele que ela quer ir ao céu, é a ele que ela quer levar às nuvens, é com ele que ela pretende passar uma estadia no paraíso. É ele quem a faz acreditar num sempre, só ele, apenas ele, unicamente ele. É com ele que ela imagina o seu futuro: um lindo casamento, o seu vestido longooo, branco, o seu véu...os convidados, as alianças e o 'sim' que ambos pronunciarão. É com ele que ela imagina ter dois filhos: uma menina, um menino. É ele quem ela quer que a veja envelhecer. É ele quem ela quer que esteja junto dela, todas as noites, na cama que ambos partilharão. É sobre o peito dele que ela deseja adormecer, é nos seus dedos que ela deseja cruzar os dela, é ao seu abraço que ela se quer prender. É ele quem ela diz ser a sua vida.
Ele diz amá-la do mesmo jeito.
Era ele quem a abraçava, quem a beijava, quem lhe dizia: 'amo-te', sem vergonhas. Era ele quem a sufocava, quem a apertava, era ele quem...a amava. Era ele quem passou tardes de chuva junto dela, era com ela que ele ia ao cinema, era a ela que ele dizia coisas jamais antes ditas. Era ele quem dizia que um lugar, um certo e determinado lugar, só a ela pertencia, sem que algum dia mais alguma o preenche-se. Era ele quem repetia vezes sem conta um amo-te, um adoro-te, um gosto muito de ti, 'és tudo', 'és a minha vida', 'és linda', 'és perfeita', 'és minha', 'és a mulher da minha vida' (...). O era, sempre o era.
Ambos estiveram perto de um reencontro. Ela, sonha com isso todas as noites, TODAS. Passa os seus dias a imaginar momentos passados com ele, sonha em voltar a repeti-los. A sua vida é resumida num...'ele'. Ele, ele, ele...ela só o vê a ele, a verdade é essa. Tanto o vê a ele, tanto o ama que chega a doer. Tudo excede os limites do tanto, do muito, do demais, do demasiado...do (...) Vai tudo além de um amo-te, um beijo, um abraço, uma palavra...UM SONHO. Ela deseja tantas vezes ser uma pedra, para não ter sentimentos. O mínimo de sentimento, consigo, na sua vida, a cobrir o seu coração. Chora por coisas que ninguém sabe, sofre por coisas que ninguém sabe que existem. Pergunta-se a si mesma porque veio ao mundo, com que objectivo, com que missão, com que dever. Acha que para fazer os outros felizes, não foi com certeza! Nunca obteve respostas. Mas...de certa forma já se sente habituada a tal situação.
Há dias, algo a marcou. Coisas que sempre guardará para ela.

(chega)

OS SONHOS COMANDAM A VIDA.


- Olá, Bom Dia!

Na verdade, já é boa tarde. São neste momento 12:09 certas. Mas para mim é bom dia, ainda me sinto presa aos sonhos que tive hoje. Estou lá, com eles, a vivê-los, a senti-los, a (...) Infelizmente, acordei. Acordei e só me restam agora as lembranças. Acho que...irei relembrá-los o resto do dia, e amanhã os contarei às duas meninas mais lindas e fiéis da minha vida. Não sei se...me fez bem sonhar com tudo aquilo. O sonho era perfeito, é verdade. Tão perfeito que chegou mesmo a doer! E doeu porque quando acordei, tive de me mentalizar que tudo não passou de um sonho, um mero sonho, como tantos outros que já tive e ainda virei a ter. Mas...penso que talvez me tenha feito um pouco mal. Sonhei em poder viver tudo aquilo, sem pensar no amanhã, no futuro...apenas no presente, naquele presente. Quis poder realizar aquilo sem me constrangir com o que os outros estariam a pensar de mim, ou da pessoa que preencheu os meus sonhos esta noite. Amaria poder viver tudo aquilo, sem ter de colocar limites em nada! Absolutamente em nada. Estarei eu a pedir de mais (?) Pois, a verdade é que sim. AMARIA ainda mais que tudo fosse mais fácil, sem complicações que podem ser resolvidas facilmente, mas que se tornam difíceis. Ou melhor, que todos nós tornamos difícieis! Fazemos do simples um complicado. Não importa. Eu sonhei com aquilo, estou cabis baixo por ter percebido que tudo não passou de um sonho, e pronto. Para quê mentir? Eu não minto. Quero sim, fazer tudo aquilo. Mas...paciência. Eu tenho de a ter. E tenho! Meu amor, eu tenho paciência. Espero o tempo que for preciso.
Querem que vos conte o sonho que tive? Não o posso fazer. As minhas esperanças em torno de tudo aquilo estão...altas. Demasiado até! Quanto maior o sonho, maior a queda. Deixem lá, já cai. Cai, e doeu. Mas levantei-me. Que remédio! Não poderia fazer nada mais além de me levantar, sem chorar. Eu levantei-me, mas não posso negar o facto de ter chorado. Acordar logo pela manhã, com uma lágrima ao olho, é frustrante. Mas...enfim. E se a vida fosse...suave como uma pluma? E se...os sonhos se tornássem reais num estalar de dedos? Num mero estalar de dedos? Vivemos tanto por sonhos, tanto por sonhos e...TANTO POR SONHOS que por isso mesmo caimos tantas vezes; Por isso mesmo às vezes sofremos em vão; Por isso mesmo nos deixamos ir abaixo sem razão; Tudo porque perdemos a noção da realidade. Esquemas. Demasiados esquemas de compreensão, demasiados caminhos a percorrer, demasiadas metas para cortar...demasiadas esperanças perdidas. Só um caminho está certo, só uma meta específica deve ser cortada. Eu pintei o meu caminho, eu sigo-o. Não sei quando cortarei a minha meta, quando lá chegarei, e...no que acontecerá depois de a cortar. Mas espero por esse dia, a todo o custo. Nunca gritei, não grito e não quero vir a gritar ao mundo que não tenho uma boa vida. Tenho apenas de me moldar a ela, e ponto final. Se todos vivessemos a vida de sonho que sempre desejámos ter, nada teria a mesma piada. Não poderíamos gritar: 'É VERDADE, EU LUTEI, EU VENCI!' Nunca poderíamos triunfar, comemorar uma luta que por fim deu resultado. Todos pelo menos uma vez na vida já desejámos estalar os dedos, e ter tudo concretizado. Obter tudo pelo que ansiámos, sem luta, sem esforço, sem dedicação, sem mérito, sem dor.
Sonhos. Tudo sonhos. Sonhos e sonhos e mais sonhos.
Sempre ouvi dizer: 'sonhar é bom', é. Apenas que...sonhar magoa.


«A vida nunca é fácil para aqueles que sonham.»

ÉS A MINHA VIDA.

«Quando sentires vontade de chorar, não chores. Podes me chamar que eu choro por ti.
Quando sentires vontade de sorrir, avisa-me. Eu venho para nós dois sorrirmos juntos. Quando sentires vontade de amar, chama-me. Eu venho amar contigo.
Quando sentires que tudo está acabado, chama-me. Eu venho ajudar-te a reconstruir.
Quando achares que o mundo é pequeno demais para as tuas tristezas, chama-me. Eu faço o mundo pequeno para a tua felicidade.
Quando precisares de uma mão, chamam-me. A minha é sempre tua.
Quando precisares de companhia, naqueles dias nublados e tristes, ou nos dias ensolarados, eu venho, venho sim.
Quando estiveres a precisar de ouvir alguém dizer: 'EU AMO-TE!' Chama-me. Eu digo-te isso a toda a hora!
Pois o meu amor é imenso.
E quando não precisares mais de mim, avisa-me. Que simplesmente irei embora, orando por ti.»

- Espero poder estar sempre aqui. Espero poder limpar-te as lágrimas. 'puxar' pelo teu sorriso que me fascina a cada segundo da minha vida que passa. Espero poder ser eu a dizer que te amo, quantas vezes precisares de o ouvir. Espero que a minha mão seja sempre a escolhida, para que apertes com toda a tua força. Espero poder cativar a tua felicidade. Espero poder ser a felicidade que sempre cativará a tua atenção. Espero poder reconstruir não o teu mundo, não o meu mundo, mas o nosso mundo. Porque tudo o que é meu, hoje também te pertence. Mais a ti, do que a mim. Espero que nunca deixes de precisar de mim, que eu nunca tenha de partir. Mas orar por ti? Fá-lo-ei sempre. «Pois o meu amor é imenso.» E como te amo, minha vida!

O PASSADO CONTINUA VIVO.

Deitei-me na minha cama, que tanto ansiava a minha presença, coloquei os fones nos meus ouvidos que pediam música, pus a reproduzir três músicas. Ambas com o seu certo e determinado significado: You and Me/I'll Be, Overboard e por fim Down To Earth. E com elas, os meus pensamentos voaram, e eu, voei com eles. Senti-me por momentos...distante, à parte. Eu ali, de luz apagada, deitada sobre a cama, a ouvir música, agarrada ao meu peluche que nunca me abandona, e algumas lágrimas soltas, admito. Devo ter ouvido a música You and Me/I'll Be umas...10 vezes seguidas. Não me fartava de a ouvir. E com ela, cada pensamento ia surgindo sem que pedisse para que chegasse. 'Ela' fez-me recordar momentos do passado, momentos esses que me fizeram chorar de alegria! Coisas que eu sei que posso voltar a repetir, pelas quais lutarei. Acabei por...decidir ouvir outra música. E assim o fiz, coloquei o mp3 (R) a reproduzir Overboard. Uma música que muito admiro. E com ela, outros pensamentos chegaram à minha mente. Não os impedi que entrassem, não os mandei parar, não os travei naquela linha que nos separava. Eles vieram, eu aceitei-os devidamente e...chorei. Mais uma vez, chorei. Voltei a lembrar-me de outros momentos, que posso claramente voltar a repetir, mas...com o meu esforço e dedicação. Principalmente a minha luta e busca por eles. Tentei travar as lágrimas, essas sim, eu quis parar. Mas não consegui! Elas corriam pela minha cara naquele momento exausta, a uma velocidade alucinante. Elas não queriam parar de me atormentar, pois então eu ia limpando cada uma delas. E como percebi que nada as ia fazer parar, acabei por decidir mudar de música, algo que talvez as impedisse de me "desfigurar". Coloquei a reproduzir Down To Earth. Na verdade, essa música fascina-me verdadeiramente. Encanta-me de uma forma...surreal. Venero-a. E em poucos dias, se tornou numa das minhas músicas de eleição, e acabou por ser das músicas que mais tenho ouvido nos últimos meses da minha comparência cá na terra. Esqueci-me completamente de que NUNCA consegui reter uma lágrima cada vez que a ouço, e estou a pensar ao mesmo tempo. E esse é um dos factos pelos quais ela me encanta, porque me faz entrar no mundo que...o próprio cantor quis criar. Consigo praticamente sentir a dor que ele sentiu ao cantá-la e...quando fecho os olhos ao ouvi-la, a minha mente reflecte um anjo. E depois de todos esses pormenores relevantes, eu choro. Choro muito. E naquele momento, chorei ainda mais porque a dor dos pensamentos que me invadiam, juntaram-se à dor que o cantor queria transmitir com aquela música. Algo...nada imaginável. Nunca consegui, não consigo e jamais irei conseguir explicar o que aquela música é capaz de fazer. Não sei responder ao facto de se sou apenas eu que sinto tudo aquilo quando a ouço, mas a verdade é que o sinto. E venero-a porque ela consegue captar todos os meus pensamentos num curto espaço de tempo, praticamente impensável. Prefiro guardar para mim tudo o que naquele momento eu pensei, tudo sobre o que reflecti, tudo sobre o que...temi. Eu temo os meus pensamentos, e ainda mais temo os actos que eles me idealizam para que realize. Pensamentos alucinantes e errados. Mas naquele momento, apenas relembrei acontecimentos do meu passado que mais uma vez digo que posso voltar a repetir. Mas...algo faz com que as minhas mãos paralisem cada vez que tento construir um pouco do que em antes fazia com toda a facilidade do mundo. Desabituei-me. Vou lutar para que volte a conseguir exercer todas as coisas que em antes eu fazia sem temer nada nem ninguém.
Vá lá, façam a vergonha fugir de mim.
(Escrevi este texto a ouvir a música do vídeo aqui postado no blogue: U Smile. Publicado pelo mesmo a 30 de Setembro).


p.s.: You and Me/I'll Be - Justin Bieber;
Overboard - Justin Bieber ft Jessica Jarrell;
Down To Earth - Justin Bieber.

DEZ.

Mais uma vez, escrever sobre ti. Tanto que...até já nem sei como começar. Meu amor, será a melhor maneira (?)
Bem...
Meu amor, lembro-me de tudo. Recordo cada segundo, minuto, hora, dia, mês...amo-te por tudo isso, e por muito mais. Amo-te por coisas que...vão além de tudo isso. Amo-te, amo-te, amo-te, amo-te, amo-te, amo-te, amo-te, amo-te, amo-te, amo-te, amo-te, amo-te, amo-te...AMO-TE INCONDICIONALMENTE! Poderia passar todos os segundos da minha vida, não a dizer, mas sim a GRITAR que te amo. A gritar-te a ti, a gritar para mim mesma, a gritar ao mundo que para mim ainda não sabe o suficiente que te amo. Apesar de...olhar para o lado, e ouvir comentários como: 'Ela gosta dele', 'e tu, não gostas dele?', 'tu amas-o'. Ouço todos esses comentários com todo o gosto, e a minha resposta foi, é e sempre será a mesma: sim, amo-o como mais nada, e ele é a minha vida. Escrevo o teu nome 274579876983757657375486874856274865438756374857483654675 vezes por dia. Penso em ti O TRIPLO de todas essas vezes, sonho contigo todas as noites, amo-te todos os dias, mais. E se hoje, olhar para trás, e vir a forma como antes amava, digo que tudo aquilo, comparado ao que hoje vivo, sinto, escrevo...a forma como amo, em NADA é comparada a como amava. Eu amo-te tanto que...chega a doer por não ter outra forma de dizer que te amo sem ser com um simples amo-te. Amo-te até me doer a garganta de tantas vezes o gritar, amo-te até os meus ouvidos já se queixarem de tanto o ouvirem. AMO-TE ATÉ...NÃO SEI. Amo-te sem limites, amo-te perdidamente, amo-te descontrolávelmente, amo-te repulsivamente, amo-te como...ama o amor. Amo bem, amo verdadeiramente, amo sinceramente, amo-te COMO MAIS NINGUÉM TE AMA. Não gosto de comparar sentimentos, mas digo isso apenas por sentir essa certeza a correr-me nas veias, a uma velocidade alucinante. Tenho tanta, mas TANTA vontade de sair à rua em pleno estado de euforia e gritar ao mundo que és tu que eu amo como não amo mais nada, e mais ninguém. É contigo que quero viver a minha adolescência, a minha fase de jovem, de adulta e de velhice. És tu quem eu quero que me veja envelhecer, quem eu quero na minha cama, a dormir comigo todas as noites, abraçadinho a mim sem me largar um único segundo. É a ti que eu quero apertar, na vez do meu maravilhoso peluche que todos os dias sonha comigo. É para ti que desejo cozinhar, é a tua roupa que desejo lavar e passar...e posso até dizer, que são as tuas meias que desejo cozer, caso seja necessário. É a tua roupa que desejo colocar no armário, é a ti que desejo chamar de meu marido. Palavra fiel, compromisso e união de um sempre. És tu quem eu quero que seja...o "aquecedor" da minha cama. Pois ela está fria todas as noites, pelo simples facto de desejar a tua presença que a deixaria bem quente, para a minha chegada. Não consigo NUNCA imaginar-te longe de mim. Não posso, não devo e nunca vou fazê-lo. Sem ti a minha energia desaparece, e diria mais: eu morro. Não, não é exagero. Porque poderia efectivamente continuar a vaguear pelas ruas, e continuar a levar todos os dias a mochila às costas, sempre com a mesma rotina, mas estaria morta por dentro. Por isso mesmo não me digam NUNCA que se trata de um exagero da minha parte, pois o meu interior além de mim, ninguém vê. E a única pessoa que o consegue sentir, como eu própria, é o tal...'ele'. E mais uma razão para que te ame tanto: o facto de me conheceres tão bem. Sempre me perguntei como é possível. Nem eu própria compreendo o meu feitio que até a mim me transtorna. Mas...sem respostas, e mais ainda, desta vez nem perguntas quero que existam! Imagino como seria perguntarem-me como te amo. E ao meu pensamento vem uma única ideia: acho que me iria rir na cara da pessoa que mo perguntaria. Eu sei que isso se trata de um acto de má educação, mas nada mais eu poderia fazer perante tal situação. Essa pergunta é-me tão vulgar, que para mim chega a nem ter sentido. Perguntarem-me tal coisa é como...perguntarem porque o Mickey ama a Minnie! Eu amo-o pela forma como ele é perfeito, por fora e ainda mais por dentro. Amo-o pelos caracóis que me fascinam e me levam à loucura, por ver aquele cabelo loiro voar ao vento. Amo-o pelos seus olhos cor de avelã. Amo-o pelo seu sorriso maravilhoso, os seus dentes certinhos e branquinhos. Amo-o pela forma como se ri. Amo-o pelo nariz perfeito que tem. É verdade, nele até isso é perfeito! Amo-o pelo corpo esbelto e bem constuído que possuí, amo-o pelas suas mãos, os seus dedos, os seus braços, as suas pernas...Amo-o...POR TUDO E MAIS ALGUMA COISA! Amo-o sem conseguir explicar todas as coisas perfeitas, lindas e maravilhosas que ele tem o privilégio de ter consigo. E não o consigo explicar pelo facto de ele ser tão perfeito, que nem exista uma única palavra capaz de o definir e demonstrar devidamente, da forma como ele merece. Amo-o. Só isso me importa, e nada o mudará.
O 10 é um número lindo, não é?

Amo-te, relembro.'